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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Epistemologia - Termo Filosófico


Resultado de imagem para EpistemologiaEpistemologia significa ciência, conhecimento, é o estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e limitações. É uma palavra que vem do grego.
A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, e também é conhecida como teoria do conhecimento e relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência. É uma das principais áreas da filosofia, compreende a possibilidade do conhecimento, ou seja, se é possível o ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, e da origem do conhecimento.
A epistemologia também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento cientifico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano.
A epistemologia surgiu com Platão, onde ele se opunha à crença ou opinião ao conhecimento. A crença é um ponto de vista subjetivo e o conhecimento é crença verdadeira e justificada. A teoria de Platão diz que conhecimento é o conjunto de todas as informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia.
A epistemologia provoca duas posições, uma empirista que diz que o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for apreendido durante a vida, e a posição racionalista, que prega que a fonte do conhecimento se encontra na razão, e não na experiência.

Epistemologia genética

A Epistemologia Genética consiste em uma teoria elaborada pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget. A epistemologia genética é um resumo de duas teorias existentes, o apriorismo e o empirismo. Para Piaget, o conhecimento não é algo inato dentro de um indivíduo, como afirma o apriorismo. De igual forma o conhecimento não é exclusivamente alcançado através da observação do meio envolvente, como declara o empirismo. Segundo Piaget, o conhecimento é produzido graças a uma interação do indivíduo com o seu meio, de acordo com estruturas que fazem parte do próprio indivíduo.

Epistemologia jurídica

A epistemologia jurídica examina os fatores que condicionam a origem do direito, e tem como um dos seus objetivos tentar definir o seu objeto. A epistemologia jurídica é uma área que está ligada à reflexão, que leva a um entendimento das várias formas de compreender o conceito de Direito. A epistemologia jurídica aborda o ser humano como um ser único, onde cada um apresenta formas distintas de pensar e agir, e por esse motivo, o Direito pode ter várias interpretações.

Epistemologia convergente

A epistemologia convergente é uma construção teórica da autoria do psicopedagogo argentino Jorge Visca. Esta área da espistemologia tem este nome porque converge influências de três campos: a Psicogenética, Psicanálise e Psicologia Social. Este campo está intimamente ligado com a psicopedagogia e aborda várias vertentes do fenômeno da aprendizagem.


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Metafísica - Termo filosófico


Resultado de imagem para metafisicaA palavra metafísica tem origem grega, e pode ser entendida como aquilo que está além da física, onde metà, significa “além de”, “depois de” e physis, significa “física” ou “natureza”.  É um ramo do conhecimento ligado a filosofia, e que busca uma compreensão da essência das coisas, daquilo que faz as coisas serem como são.
A metafísica é um ramo da filosofia que estuda os problemas centrais do pensamento filosófico, ou seja, o ser como tal, absoluto, Deus, o mundo, a alma. Nesse sentido, as tentativas de descrever as propriedades, princípios, condições e causas profundas da realidade e seu significado e propósito. Seu tema é imaterial, daí o conflito com os positivistas, que acreditavam que os fundamentos metafísicos estão além da objetividade empírica.
Aristóteles é considerado um dos pais da metafísica, contudo, o filósofo grego não usava esse termo em seus escritos, ao que chamamos de metafísica ele dava o nome de filosófica primeira. E a reflexão metafísica não se origina com ele, ela já está presente nos filósofos pré-socráticos e em Platão, seus antecessores.
O nome metafísica surge quando Andrôni de Rodes no século I a.C. buscou organizar as obras de Aristóteles. Ele intitulou todos os livros que falavam de questões físicas como “física”, e tudo aquilo que tratava de outras questões, ele chamou de “metafísica”, eram os escritos que estavam além da física.
Assim, em sua metafísica ou filosofia primeira Aristóteles englobava teologia, filosofia e ontologia, numa busca de compreender o ser e organizar uma hierarquia de seres. Influenciando toda a história da filosofia até os dias de hoje, e a obra de grandes filósofos ao longo dos séculos como São Tomás de Aquino e Emanuel Kant.
Para Immanuel Kant, no seu livro Fundamentos da Metafísica dos Costumes de 1785, a metafísica é uma disciplina do pensamento que pretende estar acima da experiência. Reflexão que levou o filósofo a conceber um importante tratado de moral apoiado em sua perspectiva criticista. Kant defendia que a metafísica é como um terreno em que os combates da razão são constantemente travados.
Numa linha crítica semelhante o filósofo alemão Martin Heidegger se coloca contra a metafísica considerando-a uma doutrina do esquecimento do ser, o que soa paradoxal dado ser “o ser” o grande objeto de reflexão da filosofia desde os antigos gregos.
Se a palavra metafísica aparece como um adjetivo, isso indica que algo pertence ou está relacionada com a metafísica, por exemplo, “O que o professor afirmou é uma verdade metafísica”.  Da mesma forma a palavra metafísica pode ser usada para designar algo que é muito obscuro ou difícil de compreender.
Atualmente, a metafísica ganhou reinterpretações de caráter místico esotérico, procurando dar respostas às nossas preocupações espirituais, que estão mais perto do campo da autoajuda e do ocultismo, do que da filosofia.
O que estuda 

Metafísica é uma área do conhecimento que faz parte da Filosofia. A metafísica estuda os princípios da realidade para além das ciências tradicionais (Física, Química, Biologia, Psicologia, etc.). 

Objetivos principais

A metafísica busca também dar explicações sobre a essência dos seres e as razões de estarmos no mundo. Outro campo de análise da Metafísica são as relações e interações dos seres humanos com o Universo.

Metafísica Na História - resumo

O grego Aristóteles foi o filósofo que pensou e produziu mais conhecimentos sobre metafísica na antiguidade. Já na época Moderna, podemos destacar os estudos do matemático e filósofo francês René Descartes.

Principais questões trabalhadas 

As principais questões levantadas e analisadas pela metafísica são: O que é real? O que é liberdade? O que é sobrenatural? O que fazemos no nosso planeta? Existe uma causa primária de todas as coisas?


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Neopositivismo - Termo Filosófico

Neopositivismo 


Positivismo lógico é um modelo filosófico geral, também denominada empirismo lógico ou neopositivismo, desenvolvida por membros do Círculo de Viena com base no pensamento empírico tradicional e no desenvolvimento da lógica moderna.
O positivismo lógico restringiu o conhecimento à ciência e utilizou o verificacionismo para rejeitar a Metafísica não como falsa, mas como destituída de significado. A importância da ciência levou positivistas lógicos proeminentes a estudar o método científico e explorar a lógica da teoria da confirmação.
O positivismo lógico hoje em dia é desconsiderado pela maioria dos filósofos. Mas, as correntes filosóficas desdobradas de Kuhn (que estabelece o caráter paradigmático da ciência) e Paul Feyerabend (demonstrando que na prática científica a ciência não evolui segundo normas pré-estabelecidas) geraram graves problematizações de suas ideias.

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domingo, 14 de julho de 2019

INTELIGÍVEL - TERMOS FILOSÓFICOS


Resultado de imagem para inteligívelInteligível é um adjetivo na língua portuguesa, relativo ao que se entende com facilidade, algo cujo teor é fácil de compreender ou que pode ser ouvido claramente.
Exemplo: “A oradora de turma fez um discurso bastante inteligível”.
Em inglês, o termo “inteligível” pode ser traduzido para intelligible.
No ramo da filosofia, o conceito de “Mundo Inteligível” ou “Mundo das Ideias” foi descrito e sistematizado por Platão, definição que tem como base a Teoria das Ideias.
O chamado “Mundo Inteligível” é baseado no ideal que o indivíduo consegue fazer de algo, ou seja, a ideia que as pessoas possuem das coisas na realidade.
Este ideal é o oposto do chamado “Mundo Sensível”, que consiste no que é material, ou seja, a imagem das ideias. Por exemplo, as pessoas sabem o que é uma mesa, independente do seu formato ou aspecto, porque todos sabem como é a ideia de uma mesa. A imagem deste objeto, no entanto, é parte do mundo sensível.
Para Platão, o sensível é uma “sombra” do inteligível, pois todas as coisas da natureza só existem porque existem as ideias dessas coisas.
Por exemplo, existem coisas feias e bonitas na natureza porque existe a ideia do que é feio e do que é belo.
O clássico conto da “Caverna de Platão” é o principal exemplo metafórico da Teoria das Ideias.


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ONTOLOGIA - TERMO FILOSÓFICO


Ontologia é o ramo da filosofia que estuda a natureza do ser, da existência e da própria realidade.
A Ontologia é classificada na filosofia como o ramo geral da metafísica(diferente da cosmologia, psicologia e teologia, que são ramos específicos), pois se ocupa dos temas mais abrangentes e abstratos da área. Por esse motivo, é comum que os termos ontologia e metafísica sejam utilizados como sinônimos, embora o primeiro esteja inserido no segundo.
Por outro lado, o cognoscível consiste no conhecimento em si, ou seja, a coisa que é passível de ser conhecida pelo sujeito cognoscente.
A palavra ontologia é formada do grego ontos (ser) e logia (estudos), e engloba as questões gerais relacionadas ao significado do ser e da existência. Este termo foi popularizado graças ao filósofo alemão Christian Wolff, que definiu a ontologia como philosophia prima (filosofia primeira) ou ciência do ser enquanto ser.
No século XIX, a ontologia foi transformada por neoescolásticos na primeira ciência racional que abordava os gêneros supremos do ser. A corrente filosófica conhecida como idealismo alemão, de Hegel, partiu da ideia de autoconsciência para recuperar a ontologia como "lógica do ser".
No século XX, a ligação entre ontologia e metafísica geral deu lugar a novos conceitos, como o de Husserl, que vê a ontologia como ciência formal e material das essências. Para Heidegger, a ontologia fundamental é o primeiro passo para a metafísica da existência.
Algumas das perguntas fundamentais desta área são:
·         O que pode ser considerado existente?
·         O que significa ser?
·         Quais entidades existem e por quê?
·         Quais são os vários modos de existência?
Ao longo do tempo, inúmeros filósofos utilizaram metodologias e classificações diferentes para responder a essas e outras perguntas.
Dicotomias da ontologia
Através das diferentes posições filosóficas que abordam as questões acima, a ciência ontológica organiza-se em diversas dicotomias (divisões), tais como:

Monismo e Dualismo

ontologia monista (monismo ontológico) entende que a realidade é composta por apenas um elemento, o universo. Para esta teoria, todas as demais coisas são diferentes formas de o universo se estruturar.
ontologia dualista (dualismo ontológico) defende que a realidade é formada por dois planos: um material (corpo) e outro espiritual (alma). Os principais defensores desta corrente foram Platão e Descartes.

Determinismo e Indeterminismo

determinismo ontológico é a teoria que entende a natureza como um sistema no qual tudo está interligado e, por isso, não existe livre arbítrio. Para esta corrente, todas as escolhas são, na verdade, resultados de eventos que já aconteceram.
indeterminismo ontológico afasta a rígida ligação de causa e efeito típica do determinismo e fundamenta o livre arbítrio em questões antropológicas, não defendendo, portanto, que todas as escolhas são feitas por acaso.

Materialismo e Idealismo

ontologia materialista (materialismo ontológico) defende a ideia de que para alguma coisa ser real, é necessário que ela seja material.
Para a ontologia idealista (idealismo ontológico), a realidade é, na verdade, espiritual, e toda a matéria é uma representação ilusória da verdade.

Prova ontológica

O “argumento ontológico” ou “prova ontológica” é o argumento que utiliza a ontologia para defender a existência de Deus. O primeiro e mais famoso argumento ontológico é atribuído ao teólogo Anselmo de Cantuária, que refletiu que, se a ideia de um Deus perfeito está presente mesmo na mente das pessoas que não acreditam na sua existência, então Deus deve existir também na realidade.

Ontologia jurídica

Ontologia, no âmbito jurídico, é a parte da Filosofia do Direito que estuda a essência e a razão de ser de uma lei, doutrina ou jurisprudência.

Ontologia na ciência da computação

Nas Ciências e Tecnologias de Informação, as ontologias são classificações usadas para categorizar ou agrupar as informações em classes.
As ontologias também são aplicadas em Web Semântica e em Inteligência Artificial para assimilar e codificar o conhecimento, definindo as relações existentes entre os conceitos de determinado domínio (uma área do conhecimento).



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COGNOSCÍVEL - TERMOS FILOSÓFICOS


Cognição
   Esta palavra significa "aquisição de conhecimento", ela vem do latim "cognitio" que significa conhecimento. Algo que pode ser conhecido é cognoscível. Neste caso, a faculdade ou a capacidade de conhecer, refere-se ao intelecto humano, ao que comumente chamamos de "mente", e não aos sentidos. Se pudermos supor que seja possível estabelecer uma separação radical, o que é conhecido relaciona-se a raciocínios, pensamentos, memória, imaginação, relações entre ideias. Ou seja, tudo que se refere à razão. 
Cognoscente é um adjetivo que qualifica a pessoa que busca ou toma o conhecimento sobre algo, também utilizado para se referir ao indivíduo que tem a capacidade de conhecer e assimilar o saber.
O chamado sujeito cognoscente é o oposto do sujeito ignorante, que por sua vez se ausenta da vontade de conhecer, saber e assimilar novas informações. A pessoa cognoscente é dotada de cognição, ou seja, a capacidade de adquirir e processar o conhecimento.
Nos estudos da psicopedagogia, o ser cognoscente é a pessoa a ser submetida ao acompanhamento psicopedagógico, ajudando-a a construir ou fortalecer a autonomia de adquirir conhecimentos e confiar na sua própria capacidade de pensar.
A etimologia de cognoscente está no latim cognoscere, que significa “aprender sobre” ou “saber sobre”, formado a partir da palavra latina gnoscere, que quer dizer literalmente “conhecer” ou “saber”.
Os principais sinônimos de cognoscente são: cognitivo e cognoscitivo.

Cognoscente e Cognoscível

São duas partes imprescindíveis e inseparáveis no processo de conhecimento. O cognoscente é o ser pensante, a pessoa que tem a capacidade cognitiva para aprender, saber e conhecer algo ou alguma coisa.

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GNOSIOLOGIA - TERMOS FILOSÓFICOS


Gnosiologia (ou gnoseologia) é a parte da Filosofia que estuda o conhecimento humano. É formada a partir do termo grego “gnosis” que significa “conhecimento” e “logos” que significa “doutrina, teoria”.
Resultado de imagem para GnosiologiaPode ser entendida como a teoria geral do conhecimento, na qual se reflete sobre a concordância do pensamento entre sujeito e objeto. Nesse contexto, objeto é qualquer coisa exterior ao espírito, uma ideia, um fenômeno, um conceito, etc., mas visto de forma consciente pelo sujeito.
O objetivo da gnosiologia é refletir sobre a origem, essência e limites do conhecimento, do ato cognitivo (ação de conhecer).
Epistemologia é também uma teoria do conhecimento mas distingue-se da gnosiologia por estar associada ao conhecimento científico (episteme) ou seja, às pesquisas científicas e todos os princípios, leis e hipóteses relacionadas.

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