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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...


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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI MALAQUIAS

QUEM FOI MALAQUIAS

Malaquias
Últimas palavras proféticas
TÍTULO
O título do livro deriva do nome do autor da profecia, Malaquias. Com essa obra final dos Profetas Menores, Deus encerra o cânone do AT em termos históricos e proféticos.
AUTOR E DATA
Alguns sugerem que o livro tenha sido escrito por um autor anônimo, sob a alegação que o nome Malaquias, que significa “meu mensageiro” ou “mensageiro do SENHOR”, poderia ser um título, e não um nome próprio. É ressaltado o fato de que o nome Malaquias não ocorre em nenhuma outra parte do AT nem no contexto fornecido pelo autor. No entanto, já que todos os
outros livros proféticos identificam o seu autor historicamente no cabeçalho de introdução, podemos supor que Malaquias é, de fato, o nome do último profeta de Israel a registrar a sua profecia. A tradição judaica o identifica como um membro da Grande Sinagoga que reuniu e preservou os escritos da Escritura.
A julgar exclusivamente pelas evidências internas, a profecia foi escrita no fim do século V a.C., mais provavelmente durante o período que Neemias voltou à Pérsia, por volta de 433-424 a.C. 
(cf. Ne 5:14; 13:6). Os sacrifícios estavam sendo realizados no segundo templo (1:7-10; 3:8), concluído em 516 a.C. 
(cf. Ed 6:13-15). Vários anos haviam se passado desde então e os
sacerdotes haviam se tornado arrogantes e corruptos (1:6—2:9).  
A referência de Malaquias ao “governador” (1:8) pode ser associada ao período de domínio persa sobre Judá, quando Neemias estava visitando a Pérsia (Ne 13:6). Sua ênfase na lei (4:4) coincide com um enfoque semelhante de Esdras e Neemias 
(cf. Ed 7:14, 25-26; Ne 8:18). Outras preocupações em comum são
o casamento com esposas estrangeiras 
(2:11-15; cf. Ed 9-10; Ne 13:23-27), a  retenção do dízimo
(3:8-10; cf. Ne 13:10-14) e as injustiças sociais (3:5; cf. Ne 5:1-13). Neemias foi a Jerusalém em 445 a.C., com o propósito de
reconstruir os muros da cidade e voltou à Pérsia em 443 a.C. Regressou posteriormente para Israel (por volta de 424 a.C.) 
para tratar dos pecados descritos por Malaquias (Ne 13:6). 
É provável, portanto, que Malaquias tenha escrito durante a ausência de Neemias, quase um século depois que Ageu e
Zacarias começaram a profetizar. Como em Apocalipse 2 e 3, onde Cristo escreve sobre a situação das igrejas, aqui Deus escreve por intermédio de Malaquias para revelar a Israel o que pensa a respeito da nação.
CENÁRIO E CONTEXTO
Apenas cinquenta mil exilados haviam deixado a Babilônia e regressado para Judá (538-536 a.C.). O templo havia sido reconstruído sob a liderança de Zorobabel (516 a.C.) e o sistema sacrifical havia sido restabelecido. Esdras havia regressado em 
458 a.C., seguido por Neemias em 445 a.C. Apenas um
século depois, o ritual religioso vazio havia tornado o coração dos Judeus insensível ao grande amor de Deus por eles e levado tanto o povo quanto os sacerdotes a se esquecerem da lei do Senhor. Malaquias repreende e condena esses abusos, acusando o povo com dureza e chamando-o ao arrependimento.
Ao voltar da Pérsia pela segunda vez (por volta de 424 a.C.), Neemias repreendeu os judeus por esses abusos no templo e no sacerdócio, pela não observância do descanso sabático e por terem se divorciado ilegalmente de suas esposas judias para se casarem com mulheres gentias (cf. Ne 13).
PALAVRAS-CHAVE
Dia: em hebraico, yam — 3:2,17; 4:1,3,5 —, tem uma variedade de usos no AT. Pode se referir às horas de claridade, em contraste à noite (Am 5:8), ou a um dia de 24 horas, assim como determinado dia do mês (Gn 7:11). Pode também se referir a um período, tal como “época” ou colheita (Pv 25:13), ou até a um ano (2Sm 13:23). Essa palavra é utilizada na importante expressão “dia do SENHOR” (veja Is 2:12; Ez 13:5; Jl 1:15; Sf 1:14). 
Para os profetas, o dia do Senhor será o dia futuro em que Deus triunfará definitivamente sobre todos os seus inimigos.
Aquele dia será um dia de grande alegria e bênçãos para os servos fiéis de Deus (Is 2), ao passo que, para os inimigos dele, será um “dia de trevas” (Am 5:18).
Pôr à prova: em hebraico, bachan — 3:10 —, significa “testar” ou “submeter a teste” (Jó 23:10; Sl 139:23; Zc 13:9). Pode significar “provar” no sentido de distinguir uma coisa de outra (Jó 34:3). Quando essa palavra é usada para descrever a “provação” de alguém por parte de Deus, significa testar essa pessoa, de modo que a fé dela seja fortalecida (veja Sl 66:10-12; Jr 17:10; 20:12). 
O desafio de Malaquias aos israelitas para testarem a Deus é um
exemplo raro em que as pessoas são incentivadas a colocarem à prova a fidelidade do Senhor (3:10). 
Essa palavra para “pôr à prova” pode ser contrastada com outro termo hebraico para testar: nasah, que é frequentemente
empregado com sentido negativo para descrever a forma como Israel estava testando Deus com sua descrença, 
(Êx 17:7; Sl 78:18; 95:9); era uma marca de adultério espiritual (Mt 12:38-39). Segundo Tiago, Deus coloca as pessoas à prova para lhes conceder a coroa da vida, mas ele não tenta ninguém 
(Tg 1:12-14).
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SÉRIE PROFETAS: RESUMO DO LIVRO DO PROFETA MALAQUIAS

 RESUMO DO LIVRO DO PROFETA MALAQUIAS



Autor: Malaquias 1:1 identifica o autor do Livro de Malaquias como sendo o profeta Malaquias.

Quando foi escrito: O livro de Malaquias foi escrito entre 440 e 400 aC.

Propósito: O livro de Malaquias é um oráculo: “Sentença pronunciada pelo SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias” (1:1). Esta foi a advertência de Deus através de Malaquias para dizer ao povo a voltar-se para Deus. Enquanto o último livro do Antigo Testamento se encerra, o pronunciamento da justiça de Deus e a promessa de Sua restauração através da vinda do Messias estão soando nos ouvidos dos israelitas. Quatrocentos anos de silêncio passam, mas esse período termina quando o próximo profeta de Deus, João Batista, transmite uma mensagem semelhante e proclama: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mateus 3:2).

Versículos-chave: Malaquias 1:6: "O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? -diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?"

Malaquias 3:6-7: "Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?"

Resumo:
 Malaquias escreveu as palavras do Senhor ao povo escolhido de Deus que tinha se desviado, especialmente aos sacerdotes que tinham abandonado ao Senhor. Os sacerdotes não estavam levando a sério os sacrifícios que deviam fazer a Deus. Animais com defeitos estavam sendo sacrificados, embora a lei exigisse animais sem defeito (Deuteronômio 15:21). Os homens de Judá estavam sendo desleais às esposas de sua juventude e se perguntando por que Deus não aceitava os seus sacrifícios. Além disso, as pessoas não estavam oferecendo o dízimo da forma em que deviam (Levítico 27:30, 32). Entretanto, apesar do pecado do povo e de se afastarem de Deus, Malaquias reitera o amor de Deus por Seu povo (Malaquias 1:1-5) e Suas promessas de um mensageiro que estava por vir (Malaquias 2:17 - 3:5).

Prenúncios: Malaquias 3:1-6 é uma profecia a respeito de João Batista. Ele era o mensageiro do Senhor, enviado para preparar o caminho (Mateus 11:10) para o Messias, Jesus Cristo. João pregava arrependimento e batizava no nome do Senhor, preparando assim o caminho para o primeiro advento de Jesus. Porém, o mensageiro que vem "de repente para o Templo" é o próprio Cristo na Sua segunda vinda, quando Ele vier em poder e glória (Mateus 24). Naquele tempo, Ele vai "purificar os filhos de Levi" (v. 3), o que significa que aqueles que exemplificaram a lei mosaica também precisariam de purificação do pecado através do sangue do Salvador. Só então eles serão capazes de oferecer "uma oferta em justiça", pois será a justiça de Cristo imputada a eles através da fé (2 Coríntios 5:21).

Aplicação Prática: Deus não se agrada quando não obedecemos aos Seus comandos. Ele retribuirá devidamente aqueles que o ignoram. Quanto a Deus odiando o divórcio (2:16), Deus leva a aliança do casamento a sério e não quer que seja quebrada. Devemos permanecer fiéis ao cônjuge da nossa juventude durante toda a vida. Deus vê nossos corações, então sabe quais são as nossas intenções, pois nada pode ser escondido dEle. Ele retornará e será o juiz. No entanto, se nos voltarmos a Ele, Ele se voltará a nós (Malaquias 3:6).
FONTE: GOT QUESTIONS                                                                                                                     
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domingo, 12 de agosto de 2018

SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO MALAQUIAS

COMENTÁRIO BÍBLICO MALAQUIAS

INTRODUÇÃO - Autor e Título. "Malaquias" (1:1) talvez seja a abreviação de um nome próprio hebreu que significa "o mensageiro de Jeová". Deus honrou a fé dos pais que assim chamaram o seu filho, fazendo dele o último dos vasos proféticos da Velha Dispensação. A tradição nos conta que Malaquias era membro da "Grande Sinagoga" e que ele era um levita nascido em Sufa de Zebulom, mas nada mais se sabe sobre o profeta. 

páginas:26


clique aqui comentário bíblico MALAQUIAS 

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SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI ZACARIAS

Zacarias

Preparação para a vinda do Messias

TÍTULO

A tradição universal, tanto dos judeus quanto dos cristãos, apoia a autoria do
profeta Zacarias. Outros 29 homens do AT têm esse mesmo nome, que
significa “o SENHOR se lembra”. Em termos de abrangência dos escritos
proféticos acerca do Messias, esse livro fica aquém apenas de Isaías.

AUTOR E DATA
Como Jeremias e Ezequiel, Zacarias também era sacerdote (Ne 12:12-16). De
acordo com a tradição, era membro da Grande Sinagoga, um conselho com
120 membros criado por Neemias e presidido por Esdras. Posteriormente,
esse conselho se transformou no Sinédrio, o grupo de anciãos que governava
a nação. Zacarias nasceu na Babilônia e acompanhou o seu avô, Ido, no primeiro grupo de exilados que regressaram para Jerusalém sob a liderança de
Zorobabel e do sumo sacerdote Josué (cf. Ne 12:4). Uma vez que Zacarias é
mencionado ocasionalmente como filho de seu avô (cf. Ed 5:1; :14;Ne12:16), acredita-se que seu pai, Baraquias, morreu quando Zacarias ainda era
jovem demais para sucedê-lo como sacerdote.
As palavras de abertura de Zacarias são datadas de 520 a.C., o segundo
ano de Dario I (cf. 1:1). Ciro, o imperador persa, havia morrido e sido
sucedido por Cambises (por volta de 530-521 a.C.), que conquistou o Egito.
Quando Cambises, que não possuía filhos, cometeu suicídio, Dario subiu ao
trono ao suprimir uma revolução. Zacarias foi contemporâneo de Ageu e
começou a profetizar dois meses depois dele (cf. “Cenário e contexto” de
Ageu). É chamado de “jovem” em 2:4, o que sugere que Ageu era mais velho
do que ele. Não se sabe ao certo a duração de seu ministério; a última profecia
com data (7:1) foi transmitida cerca de dois anos depois da primeira, num
período correspondente ao do ministério de Ageu (520-518 a.C.). Acredita-se
que os capítulos 9 a 14 sejam de um período posterior de seu ministério. As
diferenças de estilo e referências à Grécia indicam uma data por volta de 480-470 a.C., depois de Dario I (por volta de 521-486 a.C.), durante o reinado de
Xerxes (por volta de 486-464 a.C.), o rei que escolheu Ester para ser rainha da
Pérsia. Segundo Mateus 23:35, Zacarias foi assassinado entre o templo e o
altar, um fim semelhante ao de outro homônimo de tempos mais antigos (cf.
2Cr 24:20-21), que foi apedrejado até à morte.

CENÁRIO E CONTEXTO
O contexto histórico de Zacarias é o mesmo do seu contemporâneo, Ageu (cf.
“Cenário e Contexto” de Ageu). Em 538 a.C., Ciro da Pérsia libertou os
cativos de Israel para que voltassem para a sua terra natal (cf. Ed 1:14), e
cerca de cinquenta mil cativos regressaram à Babilônia. Imediatamente,
começaram a reconstruir o templo (cf. Ed 3:1—4:5), mas em decorrência da
oposição de seus vizinhos e da indiferença dos próprios judeus, a obra foi
abandonada (cf. Ed 4:24). Dezesseis anos mais tarde (cf. Ed 5:1-2), Zacarias e
Ageu foram incumbidos pelo Senhor de incentivar o povo a reconstruir o
templo e, passados quatro anos, em 516 a.C., a reconstrução do templo foi
concluída (Ed 6:15).

PALAVRAS-CHAVE
Anjo: em hebraico, mal’ak — 1:9,13; 2:3; 3:1,5; 4:1; 5:5; 6:5; 12:8 —, pode se referir a seres angelicais (4:1,5;
Gn 19:1; Sl 91:11), mensageiros humanos (Gn 32:3; Dt 2:26) ou embaixadores (Is 30:4; Ez 17:15). Um uso
especial é a manifestação da divindade conhecida como “Anjo de Deus” ou “Anjo do SENHOR” no AT (1:11; 3:6;
veja Gn 16:7-13; 21:17; 22:15; Êx 14:19). No AT, profetas (Ag 1:13) e sacerdotes (Ml 2:7) atuam como
mensageiros de Deus. Em Zacarias, anjos trazem revelações de Deus sobre o futuro e interpretam sonhos e visões
(1:14; 6:4-5). Jesus identificou o mensageiro que preparou o caminho para o dia do Senhor, prenunciado em
Malaquias 3:1, como João Batista (Mt 11:10-11).
Renovo: em hebraico, tsemach — 3:8; 6:12 —, significa “rebento” ou “broto”. É um dos títulos do Messias, o
“Renovo”, que brotaria da linhagem real de Davi, uma dinastia que havia sido interrompida com o exílio
babilônico (Is 11:1). Muitos dos profetas prometeram que um rei da linhagem de Davi reinaria em justiça (Jr 23:5-
6) e, como sacerdote, reestabeleceria a verdadeira adoração do Senhor (6:12-13). Em seu ministério, Jesus Cristo
cumpriu essas predições ao desempenhar um papel real (veja Jo 12:13-15; 1Tm 6:13-16) e um papel sacerdotal
(veja Hb 4:14).

PRINCIPAIS PERSONAGENS
Zacarias — profeta de Judá após o exílio; incentivou o povo a
terminar a reconstrução do templo (1:1—14:20).
Zorobabel — líder dos exilados; executou o trabalho no templo (4:6-10).

Josué — sumo sacerdote de Israel depois do retorno do remanescente
para Israel (3:1-10; 6:11-13).
Os judeus reconstruindo o templo — que retornaram à Jerusalém
após o exílio babilônico para obedecer a Deus (1:16; 4:9; 6:15; 8:13).

TEMAS HISTÓRICOS E TEOLÓGICOS
Zacarias se uniu a Ageu para despertar o povo de sua indiferença, desafiandoo
a retomar a obra do templo. O objetivo maior de Ageu era a reconstrução do
templo; sua mensagem é transmitida em tom de censura pela indiferença, pelo
pecado e pela falta de confiança do povo em Deus. Ageu foi usado para dar
início ao reavivamento, ao passo que o papel de Zacarias foi manter o povo
animado por meio de uma ênfase mais positiva, chamando os judeus ao
arrependimento e assegurando-lhes repetidamente o cumprimento de bênçãos
futuras. Zacarias procurou incentivar o povo a trabalhar na obra do templo
com a promessa de que, um dia, o Messias viria para habitá-lo. Incentivou os
judeus a construir não apenas pensando no presente, mas também na
esperança da vinda futura do Messias. Reanimou o povo ainda oprimido pelas
potências gentílicas (1:8-12) com a realidade de que o Senhor não havia se
esquecido das promessas da aliança e os restauraria e abençoaria. O nome do
livro (que significa “o SENHOR se lembra”) contém, em forma de semente, o
tema da profecia.

AS VISÕES DE ZACARIAS
As visões de Zacarias tinham significado histórico em seus dias, mas também têm significado para todos os tempos.
Deus salvará o seu povo e trará julgamento sobre os ímpios.
Visão Significado
O homem e os cavalos entre as murtas
(1:8)
O Senhor será novamente misericordioso para com Jerusalém
(1:14,16-17)
Quatro chifres e quatro artesãos (1:18-20)
Aqueles que dispersaram Judá são expulsos (1:21)
O homem com uma corda de medir (2:1) Deus será um muro de fogo protetor ao redor de Jerusalém (2:3-5)
A purificação de Josué (3:4) O servo, o Renovo, vem para salvar (3:8-9)
O candelabro de ouro e as oliveiras (4:2-3)
O Senhor concede poder a Israel por meio de seu Espírito (4:6)
O pergaminho que voava (5:1) A desonestidade é amaldiçoada (5:3)
A mulher dentro de um cesto (5:6-7) A impiedade será removida (5:9)
Quatro carruagens (6:1) Os espíritos do céu executam o julgamento sobre toda a terra (6:5,7)

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SÉRIE PROFETAS: RESUMO DO LIVRO DO PROFETA ZACARIAS


RESUMO DO LIVRO DO PROFETA ZACARIAS


Autor: Zacarias 1:1 identifica o seu autor como sendo o profeta Zacarias.

Quando foi escrito: O Livro de Zacarias foi provavelmente escrito em dois segmentos principais entre 520 e 470 aC.

Propósito: Zacarias enfatizou que Deus tem usado Seus profetas para ensinar, advertir e corrigir o seu povo. Infelizmente, eles se recusaram a ouvir. Seu pecado trouxe a punição de Deus. O livro também traz evidências de que até mesmo a profecia pode ser corrompida. A história mostra que nesse período a profecia caiu em descrédito entre os judeus, dando entrada ao período entre os Testamentos quando nenhuma voz profética duradoura falava ao povo de Deus.

Versículos-chave: Zacarias 1:3: "Portanto, dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos."

Zacarias 7:13: "Visto que eu clamei, e eles não me ouviram, eles também clamaram, e eu não os ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos."

Zacarias 9:9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta."

Zacarias 13:9: "Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá: O SENHOR é meu Deus."

Resumo: O livro de Zacarias ensina que a salvação pode ser obtida por todos. O último capítulo descreve os povos de todo o mundo vindo adorar a Deus, o qual deseja que todas as pessoas o sigam. Esta não é a doutrina do universalismo, ou seja, que todas as pessoas serão salvas porque salvar faz parte da natureza de Deus. Em vez disso, o livro ensina que Deus deseja que todas as pessoas o adorem e aceitem aqueles que o fazem, independentemente de suas expressões nacionais ou políticas, como na liberação de Judá e de Jerusalém de seus inimigos políticos. Finalmente, Zacarias pregou que Deus é soberano sobre este mundo, apesar de qualquer aparência do contrário. Suas visões do futuro indicam que Deus vê tudo o que vai acontecer. As representações da intervenção de Deus no mundo ensinam que Ele, no fim das contas, trará os eventos humanos ao fim que Ele escolher. Ele não elimina a liberdade do indivíduo de seguir a Deus ou se rebelar, mas mantém as pessoas responsáveis pelas escolhas que fazem. No último capítulo, até mesmo as forças da natureza respondem ao controle de Deus.

Prenúncios: Profecias sobre Jesus Cristo e a era messiânica são abundantes em Zacarias. Desde a promessa de que o Messias viria habitar em nosso meio (Zacarias 2:10-12, Mateus 1:23), ao simbolismo do Renovo e da Pedra (Zacarias 3:8-9, 6:12-13, Isaías 11:1; Lucas 20,17-18), à promessa de Sua Segunda Vinda, onde aqueles que o traspassaram iriam olhar para Ele e lamentar (Zacarias 12:10, João 19:33-37), Cristo é o tema do livro de Zacarias do início ao fim. Jesus é o Salvador de Israel, uma fonte cujo sangue cobre os pecados de todos os que vêm a Ele para a salvação (Zacarias 13:1; 1 João 1:7).

Aplicação Prática: Deus deseja adoração sincera e vida moral de nós hoje. O exemplo de Zacarias de romper com preconceitos nacionais nos lembra que devemos alcançar todas as áreas da nossa sociedade. Devemos estender o convite de Deus de salvação às pessoas de todas as origens nacionais, línguas, raças e culturas. Elas precisam saber que a salvação está disponível apenas através do sangue derramado de Jesus Cristo na cruz, o qual morreu em nosso lugar para expiar o pecado. Entretanto, se rejeitarmos esse sacrifício, não há um outro sacrifício pelo qual possamos ser reconciliados com Deus. Não há outro nome debaixo do céu pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12). Não há tempo a perder, hoje é o dia da salvação (2 Coríntios 6:2).
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SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO ZACARIAS

COMENTÁRIO BÍBLICO DO LIVRO DE ZACARIAS

INTRODUÇÃO Data e Autoria. Zacarias, um contemporâneo de Ageu, começou o seu ministério profético em 520 A.C. A data mais antiga indicada no livro (7:1) é 518 A.C. , o quarto ano de Dario Histaspes. O nome "Zacarias" era comum no Velho Testamento, sendo usado por vinte e nove pessoas. Significa o Senhor se lembra. Mestres "liberais", observando certas diferenças de estilo e tema, acham que os capítulos de 9 a 14 não foram escritos pelo autor dos capítulos 1 a 8. Contudo, os capítulos de 9 a 14 parecem ter sido escritos mais tarde, e a isto se deve naturalmente a mudança de estilo. A diferença de tema nasce do fato de que na última parte do livro o profeta foi comissionado a revelar acontecimentos apocalípticos relacionados com a vinda do Messias e seu reino terrestre. Todas as evidências internas apontam para um só autor e não para uma autoria múltipla. 
PÁGINAS:35











[PDF]CLIQUE AQUI Comentário bíblico ZACARIAS


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SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI AGEU

Ageu

Deus terá o seu templo
TÍTULO
A profecia leva o nome de seu autor. Uma vez que esse nome significa
“festivo”, sugere que Ageu nasceu num dia de festa. Depois de Obadias
, é o
livro mais curto do AT e é citado uma vez no NT (cf. Hb 12:26).
AUTOR E DATA
Muito pouco se sabe a respeito de Ageu à parte dessa breve profecia. Ele é
mencionado de passagem em Esdras 5:1 e 6:14, em ambas as ocasiões
juntamente com o profeta Zacarias. A lista de refugiados em Esdras não
menciona Ageu e não há nenhuma indicação quanto à sua ascendência ou
linhagem tribal. A história também não fornece nenhum registro de sua
ocupação. É a única pessoa do AT com esse nome, apesar da ocorrência de
nomes semelhantes (cf. Gn 46:16; Nm 26:15; 2Sm 3:4; 1Cr 6:30). De acordo
com Ageu 2:3, é possível que o profeta também tenha visto a glória do templo
de Salomão antes de sua destruição e, portanto, estivesse com pelo menos 70
anos de idade quando escreveu a sua profecia.
A data da profecia não apresenta nenhuma ambiguidade ou controvérsia.
A ocasião de cada uma de suas quatro profecias é claramente especificada
(1:1; 2:1; 2:10; 2:20) num período de quatro meses no segundo ano (por volta
de 520 a.C.) do rei persa Dario Histaspes (por volta de 521-486 a.C.). É bem
provável que Ageu tenha voltado da Babilônia para Jerusalém com Zorobabel
18 anos antes, em 538 a.C.
CENÁRIO E CONTEXTO
Em 538 a.C., como resultado da proclamação de Ciro da Pérsia (cf. Ed 1:1-
14), Israel pôde deixar a Babilônia e voltar para sua terra natal sob a liderança
civil de Zorobabel e a direção espiritual do sumo sacerdote Josué (cf. Ed 3:2).
Cerca de cinquenta mil judeus voltaram. Em 536 a.C., começaram a
reconstruir o templo (cf. Ed 3:1—4:5), mas a obra foi abandonada em virtude
365
da oposição dos povos vizinhos e à indiferença dos judeus (cf. Ed 4:1-24).
Dezesseis anos depois, Ageu e Zacarias foram incumbidos por Deus de
encorajar o povo a não apenas reconstruir o templo, mas também a
reorganizar suas prioridades espirituais (cf. Ed 5:1—6:22). Seu ministério
resultou na conclusão do templo quatro anos mais tarde (por volta de 516
a.C.; cf. Ed 6:15).
PRINCIPAIS PERSONAGENS
Ageu — profeta de Judá após o retorno do exílio babilônico; impeliu
o povo a reconstruir o templo (1:3—2:23).
Zorobabel — liderou os judeus durante a saída do exílio babilônico;
serviu como o representante oficial da dinastia davídica; chamado de
“anel de selar” (1:1—2:23).
Josué — sumo sacerdote de Judá; colíder, juntamente com Zorobabel
(1:1—2:4).
O povo de Judá — encorajado por Ageu a concluir a reconstrução do
templo (1:2,12; 2:2).
OS TEMPLOS DA BÍBLIA
Identificação Data Descrição Referências
O tabernáculo
(templo móvel)
Por volta
de 1444
a.C.
Plano detalhado recebido do Senhor por Moisés.
Construído por artesãos divinamente designados.
Profanado por Nadabe e Abiú.
Êx 25—30;
35:30—40:38;
Lv 10:1-7
O templo de
Salomão
966-586
a.C.
Planejado por Davi. Construído por Salomão. Destruído
por Nabucodonosor.
2Sm 7:1-29;
1Rs 8:1-66
O templo de
Zorobabel
516-169
a.C.
Dado por meio de visão à Zorobabel. Construído por
Zorobabel e os anciãos dos judeus. Profanado por Antíoco
Epífanes.
Ed 3:1-8; 4:1-14; 6:1-
22
O templo de
Herodes
19
a.C.-70
d.C.
O templo de Zorobabel restaurado por Herodes, o Grande.
Destruído pelos romanos.
Mc 13:2,4-23;
Lc 1:11-20; 2:22-38;
2:42-51; 4:21-24; At
21:27-33
O templo atual Era atual Encontrado no coração do cristão. O corpo do cristão é o
único templo do Senhor, até que o Messias volte.
1Co 6:19-20;
2Co 6:16-18
O templo de
Apocalipse 11
Período
de
tribulação
A ser construído pelo anticristo durante a tribulação. A ser
profanado e destruído.
Dn 9:2;
Mt 24:15; 2Ts 2:4;
Ap 17:1
O templo de
Ezequiel
(milênio)
Milênio Dado por meio de visão ao profeta Ezequiel. A ser
construído pelo Messias durante o seu reinado milenar.
Ez 40:1—42:20; Zc
6:12-13
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SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO LIVRO DE AGEU

      

INTRODUÇÃO
 Data e Autoria. O autor deste livro é a única pessoa do Velho Testamento com o nome de Ageu (significando "festivo" ou "alegre"). O nome talvez indique a fé dos pais do profeta em que o filho tivesse a alegria de ver suas predições de restauração cumpridas. É possível que fosse chamado por ter nascido em alguma festa sagrada do calendário hebraico. Embora seja um dos profetas cujos detalhes da vida pessoal são desconhecidos, ele foi mencionado por Esdras (Esdras 5:1; 6:14). Ele foi o primeiro dos profetas pós-exílicos que ministrou ao remanescente que voltou do cativeiro da Babilônia. Sua profecia está claramente datada de 520 A.C., o segundo ano do rei Dario. Ageu provavelmente nasceu no exibo no começo do século sexto. Seu contemporâneo no ofício profético foi Zacarias (cons. Ageu 1:1 com Zc. 1:1; veja também Esdras 5:1; 6:14). 


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SÉRIE PROFETAS:RESUMO DO LIVRO DO PROFETA AGEU


RESUMO DO LIVRO DO PROFETA AGEU


Autor: Ageu 1:1 identifica o autor do Livro de Ageu como sendo o profeta Ageu.

Quando foi escrito: O livro de Ageu foi escrito em aproximadamente 520 aC.

Propósito: Ageu buscou desafiar o povo de Deus com respeito às suas prioridades. Ele os chamou a reverenciar e glorificar a Deus através da construção do Templo, apesar da oposição local e oficial. Ageu os exortou a não se desanimar porque este templo não seria tão ricamente decorado como o de Salomão. Ele os exortou também a abandonar a impureza de seus caminhos e a confiar no poder soberano de Deus. O Livro de Ageu é um lembrete dos problemas que o povo de Deus enfrentou naquele momento, de como as pessoas corajosamente confiaram em Deus e como Deus providenciou para as suas necessidades.

Versículos-chave: Ageu 1:4: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?"

Ageu 1:5-6: "Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado."

Ageu 2:9: "A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos."

Resumo: Será que o povo de Deus vai reavaliar suas prioridades, tomar coragem e agir com base nas promessas de Deus? Deus buscou advertir as pessoas a ouvir as Suas palavras. Deus não apenas os advertiu, mas Ele também ofereceu promessas por meio de Seu servo Ageu a fim de motivá-los a segui-Lo. Porque o povo de Deus inverteu suas prioridades e não colocou Deus em primeiro lugar em suas vidas, Judá foi enviado para o exílio babilônico. Em resposta à oração de Daniel e como cumprimento das promessas de Deus, o Senhor dirigiu o rei persa daquela época, Ciro, a permitir que os judeus no exílio voltassem a Jerusalém. Um grupo de judeus retornaram à sua terra com grande alegria, colocaram Deus em primeiro lugar em suas vidas, adoraram-no e começaram a reconstruir o Templo de Jerusalém sem a ajuda do povo local que vivia na Palestina. Sua fé corajosa se encontrou com a oposição da população local, bem como do governo persa, por cerca de 15 anos.

Prenúncios:
 Tal como acontece com a maioria dos livros dos profetas menores, Ageu termina com promessas de restauração e bênção. No último versículo, Ageu 2:23, Deus usa um título claramente messiânico em referência a Zorobabel: "Servo Meu" (Compare 2 Samuel 3:18; 1 Reis 11:34, Isaías 42:1-9; Ezequiel 37:24 , 25). Através de Ageu, Deus promete fazê-lo como um anel, o qual era um símbolo de honra, autoridade e poder, algo como o cetro do rei usado para selar cartas e decretos. Zorobabel, como o anel de sinete de Deus, representa a casa de Davi e a retomada da linha messiânica interrompida pelo exílio. Zorobabel restabeleceu a linha davídica de reis que culminaria no reinado milenar de Cristo. Zorobabel aparece na linha de Cristo tanto no lado de José (Mateus 1:12) quanto no de Maria (Lucas 3:27).

Aplicação Prática: O Livro de Ageu chama a atenção para os problemas mais comuns que as pessoas enfrentam ainda hoje. Ageu nos pede para: 1) examinar nossas prioridades a fim de vermos se estamos mais interessados em nossos próprios prazeres do que em fazer a obra de Deus, 2) rejeitar uma atitude derrotista quando nos deparamos com oposição ou situação desanimadora, 3) confessar nossos fracassos e buscar viver uma vida pura diante de Deus; 4) agir corajosamente por Deus porque temos a certeza de que Ele está sempre conosco e está em pleno controle de nossas circunstâncias, e 5) descansar seguro nas mãos de Deus sabendo que Ele vai nos abençoar abundantemente quando o servimos fielmente.
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quinta-feira, 12 de julho de 2018

SÉRIE PROFETAS: RESUMO DO LIVRO DE SOFONIAS

RESUMO DO LIVRO DE SOFONIAS

Autor: Sofonias 1:1 identifica o seu autor como sendo o profeta Sofonias. O nome de Sofonias significa "defendido por

Deus".

Quando foi escrito: O Livro de Sofonias foi provavelmente escrito entre 735 e 725 AC.

Propósito: A mensagem de Sofonias de julgamento e incentivo contém três doutrinas principais: 
1) Deus é soberano sobre todas as nações.
2) Os ímpios serão punidos e os justos serão recompensados no dia do julgamento. 
3) Deus abençoa aqueles que se arrependem e confiam nEle.

Versículos-chave:
 Sofonias 1:18: "Nem a sua prata nem o seu ouro os poderão livrar no dia da indignação do SENHOR, mas, pelo fogo do seu zelo, a terra será consumida, porque, certamente, fará destruição total e repentina de todos os moradores da terra."

Sofonias 2:3: "Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR."

Sofonias 3:17: "O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo."

Resumo:
 Sofonias pronuncia o juízo do Senhor sobre toda a terra, sobre Judá, sobre as nações vizinhas, sobre Jerusalém e sobre todas as nações. Isso é seguido por proclamações de bênçãos do Senhor sobre todas as nações e especialmente sobre o remanescente fiel do Seu povo em Judá.

Sofonias teve a coragem de falar abertamente porque sabia que estava proclamando a Palavra do Senhor. Seu livro começa com "A palavra do Senhor" e termina com "diz o Senhor". Ele sabia que nem os muitos deuses que o povo adorava nem o poder do exército assírio poderiam salvá-los. Deus é misericordioso e compassivo, mas quando todos os seus avisos são ignorados, o julgamento é de se esperar. O Dia do Julgamento de Deus é frequentemente mencionado nas Escrituras. Os profetas o chamaram de "Dia do Senhor". Eles se referiam a vários eventos (como a queda de Jerusalém) como manifestações do Dia de Deus, cada um dos quais apontava para o último Dia do Senhor.

Prenúncios: Grande parte das bênçãos finais sobre Sião (pronunciadas nos versículos 14-20) ainda está para ser cumprida, o que nos leva a concluir que são profecias messiânicas que aguardam a segunda vinda de Cristo para serem finalmente concretizadas. O Senhor removeu o nosso castigo somente através de Cristo, o qual veio para morrer pelos pecados de Seu povo (Sofonias 3:15, João 3:16). Entretanto, Israel ainda não reconheceu o seu verdadeiro Salvador. Isso ainda está para acontecer (Romanos 11:25-27).

A promessa de paz e segurança para Israel, numa altura em que o seu Rei está no seu meio, será cumprida quando Cristo voltar para julgar o mundo e resgatá-lo para Si próprio. Assim como Ele subiu ao céu depois da Sua ressurreição, assim Ele regressará e criará uma nova Jerusalém na terra (Apocalipse 21). Naquela época, todas as promessas de Deus para Israel serão cumpridas.

Aplicação Prática: Com alguns ajustes em nomes e situações, esse profeta do século 7 aC poderia ficar atrás dos nossos púlpitos hoje e entregar a mesma mensagem de julgamento dos ímpios e de esperança para os fiéis. Sofonias nos recorda que Deus fica ofendido com os pecados morais e religiosos de Seu povo. O povo de Deus não escapará de punição quando peca deliberadamente. A punição pode ser dolorosa, mas o seu propósito é redentor e não punitivo. A inevitabilidade da punição sobre a impiedade dá conforto em um momento em que parece que o mal está desenfreado e vitorioso. Temos a liberdade de desobedecer a Deus, mas não a liberdade para escapar das consequências dessa desobediência. Aqueles que são fiéis a Deus podem ser relativamente poucos, mas Deus não os esquece.
fonte:Got Questions
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