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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...


quarta-feira, 20 de junho de 2018

SÉRIE PROFETAS: ESTUDO SOBRE O REINO DO SUL E O REINO DO NORTE

ESTUDO SOBRE O REINO DO SUL E O REINO DO NORTE

INTRODUÇÃO

Após a morte de Salomão, seu filho assume o reinado, esse acontecimento trouxe consequências. O reino de Israel é dividido em reino sul e reino norte.

A DIVISÃO DO REINO DE ISRAEL

A história da divisão do Reino de Israel.
No ano de 931 a.C, depois da morte do Rei Salomão, o Reino de Israel se dividiu em Norte (que passou a se chamar Reino de Israel) e Reino Sul (que passou a se chamar Reino de Judá). A mão do Deus poderoso que mantinha e conduzia o reino unido de Israel desapareceu.

Reino do Norte chamado Reino de Israel assumiu Jeroboão filho de Nabat (conforme Bíblia de Jerusalém em Rs 15,1) tendo como capital Samaria. Este Reino do Norte continha a maioria das tribos de Israel, 10 tribos, e também a maior população. Jeroboão para impedir a ida ao Templo em Jerusalém, mandou construir dois Templos, um em Dã, e outro em Betel.
Reino do Sul chamado Reino de Ju ficou como outro filho de Salomão Roboão tendo capital Jerusalém. Para o Sul permaneceram as tribos em torno a Jerusalém, Tribo de Benjamin e Judá. Habitam a região montanhosa, árida e seca, menos propensa a agricultura, mas protegida dos invasores do Norte e Sul.
PORQUE OS REINOS SE DIVIDIRAM
Salomão foi um rei de obras grandiosas, gerando também grandes despesas. Para pagamento destas despesas o povo teve de arcar com mais impostos.
Após a morte do rei o povo se dirigiu ao sucessor Roboão pedindo a redução dos pesados encargos colocados sobre eles. Roboão seguindo o conselho de seus amigos jovens disse que em seu reino o jugo seria mais pesado que o de seu pai.
Após essa decisão de Roboão o povo se negou a continuar sendo governado por ele. Levantaram como rei de Israel, Jeroboão, ficando sob as ordens de Roboão apenas a tribo de Judá e Benjamim (1 Re 12). Sendo assim o reino de Israel ficou dividido, formando Judá e Benjamim o reino do Sul e o restante das dez tribos o reino do Norte.

REINO DO NORTE

Reino do Norte (Israel) era menos estável politicamente que o Reino do Sul (Judá), sua duração mais curta como nação independente (209 anos) e a violência ligada à sucessão ao trono comprovam esse fato.
O historiador de Reis considerou “maus” todos os dezenove governantes de Israel, porque perpetuaram o culto ao “bezerro de ouro” de Jeroboão. A média de duração do reinado de um monarca israelita era de apenas dez anos, e nove famílias diferentes reivindicaram o trono.
Para chegar ao trono, o carisma era tão útil quanto a ascendência, mas não era garantia de preservação; sete reis foram assassinados, um cometeu suicídio, um foi ferido por Deus e outro foi deposto e levado para Assíria.
A QUEDA DO REINO DO NORTE
Reino do Norte lutou em varias ocasiões contra o domínio assírio, fazendo alianças com outros reinos, como por exemplo, o Egito, e formando uma liga de cidades que enfrentavam essa potência.
Em 723 a.C., os líderes do Norte tentaram de algum modo forçar o Reino de Judá a participar de acordos e alianças contra a Assíria. Desesperado, Acaz (732-716), governante de Judá naquela ocasião, pediu auxilio à Assíria contra essa intervenção vinda do Reino do Norte, o que desencadeou a tomada da região pelo exercito assírio. Em 732 a cidade de Damasco e a Galiléia foram sitiadas, restando ao reino de Israel submeter-se ao controle estrangeiro.
Nessa região a migração forçada de colonos estrangeiros não foi comprovada, porém é certa a formação de uma nova identidade étnica através da mistura dos assírios com a população local.
A perda, nessa ocasião de cerca de dois terços de seu território fez com que restasse ao povo do Reino do Norte aproximadamente apenas as montanhas de Efraim, com a capital Samaria. O rei Oséias (731-723 a.C.), de Israel, que assumiu o trono sob a concordância do rei assírio Tiglate-Pileser III, não se conformando com a perda territorial e de independência, pediu auxílio ao Egito, que lhe prometeu enviar forças militares, que nunca chegaram.
De qualquer modo, os anos que se seguiram foram marcados pela esperança de libertação. Porem, em 722 o Reino do Norte foi definitivamente conquistado por Salmanaser V (726-722 a.C.), ocorrendo a consolidação assíria com Sargão II (722-705 a.C.). Samaria foi repovoada por colonos estrangeiros e a população deportada por todo o império assírio.
A tribo de Simeão, por ter o seu território no meio da tribo de Judá, com o passar do tempo foi englobada pela tribo de Judá por esta ser mais numerosa do que ela. A tribo de Benjamin também foi absorvida por Judá, tendo deixado de existir como tribo separada e funcional, entretanto, esta tribo ainda existia em termos territoriais, por isso ela é citada em I Rs 12.21. Mas, em I Rs 11. 13,32,36 e I Rs 12.20, aparece apenas a tribo de Judá.
OBSERVAÇÃO
As dez tribos do Norte provavelmente devem estar contando com a tribo de Simeão, pois mesmo o seu território tendo sido englobado pela tribo de Judá, os seus descendentes parecem ter ido habitar ao norte com as outras tribos e não aceitaram a dinastia de Davi. No texto de II Cr 15.8,9, o cronista deixa subtendido que Simeão estava com o reino do Norte.
REIS DE ISRAEL APÓS A DIVISÃO
Para esta época, a maioria dos historiadores segue as cronologias estabelecidas por William F. Albright ou Edwin R. Thiele, ou a nova cronologia de Gershon Galil. Iremos seguir a cronologia de Edwin R. Thiele. As datas são a.C.
 JEROBOÃO I 931-910
 NADABE 910-909 – foi assassinado
 BAASA 909-886
 ELÁ 886-885 – foi assassinado
 ZINRI 885 – suicidou-se
 ONRI 885-874
 ACABE 874-853
 ACAZIAS 853-852
 JORÃO 852-841 – foi assassinado
 JEÚ 841-814
 JEOACAZ 814-798
 JEOÁS 798-782
 JEROBOÃO II 782-753
 ZACARIAS 753 – foi assassinado
 SALUM 752 – foi assassinado
 MENAÉM 752-742
 PECAÍAS 742-740 – foi assassinado
 PECA 740-732 – foi assassinado
 OSÉIAS 732-722 – deposto

 O REINO DO SUL



Reino de Judá limitava-se ao Norte com o Reino de Israel, a Oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao Sul com o Deserto do Neguebe, e a Leste com o Rio Jordão e o Mar Morto e o Reino de Moabe. Era uma região montanhosa, fértil, relativamente protegida de invasões estrangeiras (o território da Tribo de Judá manteve-se basicamente o mesmo durante os mais de 300 anos de sua existência).

Sua capital era Jerusalém, onde encontrava-se o Templo do Deus de Israel mandado construir pelo rei Salomão para abrigar a Arca da Aliança.

Reino do Sul (Reino de Judá), cuja capital era Jerusalém, sobreviveu ainda por cerca de 200 anos, quando em 587 a capital foi destruída e os moradores levados para o exílio em Babilônia. Segundo a Bíblia, quando esses deportados voltaram do exílio e tentavam reconstruir o templo, os Samaritanos queriam frear a construção. Também teriam se aliado contra os judeus na época de Antíoco IV.
Reino de Judá entrou em conflitos com os reinos de Moabe, Amom e os filisteus. Entretanto, o principal adversário político e militar do Reino de Judá foi o Reino de Israel. Inúmeras vezes travaram-se batalhas entre as dois reinos, com vitórias pouco significativas para cada lado. Israel tornou-se fortemente influenciado pela cultura cananéia e pela religião fenícia, enquanto Reino de Judá permaneceu, de maneira geral, fiel à sua fé em YHVH, o Deus dos patriarcas hebreus.
O culto a YHVH (Deus) e a preservação da linhagem real davídica do qual deveria vir o prometido Messias, de acordo com os profetas do Velho Testamento, é a justificativa para a misericórdia de Deus sobre o Reino do Sul, ao passo que o politeísmo de Israel teria sido responsável por sua ira sobre seus governantes.
Reino de Judá viu o perigo das potências estrangeiras emergentes quando a capital de Israel, Samaria foi tomada pelo rei assírio Sargão, em 722 a.C.. Mais tarde, o Rei Senaqueribe invade o Reino de Judá e sitia Jerusalém, mas sem a conquistar. Segundo a Bíblia, o seu exército foi “subitamente destruído por obra de Deus“.
Reino do Sul persistiu por mais de um século e meio depois da destruição de Israel (cerca de 345 anos). Ao contrário de Israel, os reinados dos dezenove reis e uma rainha em Judá, tiveram duração média de mais de dezessete anos.
dinastia de Davi foi a única a reivindicar o trono do Sul, realçando a estabilidade política. O reinado terrível da rainha Atália foi a única interrupção da sucessão davídica. No entanto em Judá também ocorreram intrigas políticas, pois cinco reis foram assassinados, dois foram feridos por Deus e três foram exilados. O historiador de Reis relatou que oito monarcas de Judá foram “bons” porque seguiram o exemplo de Davi e obedeceram a Deus. Foram eles:
  • Asa;
  • Josafá;
  • Joás;
  • Amazias;
  • Uzias;
  • Jotão;
  • Ezequias;
  • Josias.
Os reis Ezequias e Josias são idealizados como personagens semelhantes a Davi e Salomão porque purificaram o templo e restauraram a adoração adequada em Jerusalém.
REIS DE JUDÁ APÓS A DIVISÃO
As datas são a.C
ROBOÃO 931-913
 ABIAS 913-911
 ASA 911-870
 JOSAFÁ 872-848
 JEORÃO 848-841 – foi assassinado
 ACAZIAS 841-841 – morto por Jeú rei de Israel
 ATÁLIA 841-835 – foi assassinada
 JOÁS 835-796 – foi assassinado
 AMAZIAS 796-767 – foi assassinado
 UZIAS (AZARIAS) 792-740
 JOTÃO 750-732
 ACAZ 735-716
 EZEQUIAS 716-687
 MANASSÉS 697-643
 AMOM 643-641 – foi assassinado
 JOSIAS 641-609 – morreu em batalha
 JEOACAZ 609 – deposto pelo Faraó Neco
 JEOAQUIM 609-598
 JOAQUIM 598 – deposto pelos babilônios
 ZEDEQUIAS 598-586 – deposto pelos babilônios
Zedequias, o último rei de Judá foi levado preso para a Babilônia.
Reino do Sul também foi levado cativo, por não obedecer aos mandamentos do Senhor.


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SÉRIE PROFETAS: VÍDEO AULA SOBRE O PROFETA JOEL

DURAÇÃO:25:57

VÍDEO AULA SOBRE O PROFETA JOEL

INTRODUÇÃO:

Sabe-se pouco sobre a vida pessoal de Joel além do nome de seu pai, Petuel. Não é mencionado como profeta em nenhum outro livro do AT, embora seja citado como um pregador vigoroso e atrevido. Seu interesse por Jerusalém e pelas cerimônias do templo (1:9; 1:13ss; 2:14-17,32) nos levam à conclusão de que ele era um profeta do templo, ou ao menos valorizava bastante seus rituais.
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SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI O PROFETA JOEL

QUEM FOI O PROFETA JOEL?


JOEL (que significa "aquele para quem o Senhor é Deus", ou seja, um servo do Senhor)
parece ter pertencido à tribo de Judá, não faz referência a Israel, ao falar de Jerusalém,
os sacerdotes do templo e cerimônias, como se os conhecesse intimamente (veja Jl 1:14; 2:1, 15, 32, 3:1, 2, 6, 16, 17, 20, 21). Suas previsões foram dadas, provavelmente, nos primeiros dias de Joás, anos 870-865 aC J. C. Porque não é feita qualquer referência aos babilônios e assírios, nem para a invasão da Assíria, e os inimigos só são mencionados os filisteus, fenícios, sírios e egípcios (3:4, 19). Se ele tivesse vivido depois de Joás, certamente os sírios haviam mencionado entre a lista de inimigos, desde os sírios tomaram a Jerusalém a Damasco, e tomou espólio imenso (2Cr 24 :23-24). Não há menção de qualquer idolatria e serviços do templo, o sacerdócio e as outras instituições da teocracia são representados como florescente. Isto corresponde ao estado de coisas, sob o pontificado de Joiada, Joás, através do qual tinha sido colocado no trono, e que viveu nos primeiros anos de Joás (2Rs 11 :17-18; 2Rs 12 :2-16; 2Cr 24: 4-14). Ele era filho de Petuel.
Joel

Ele vivia em Judá (Reino Sul), teoricamente em Jerusalém. Suas profecias dá vida ao livro que leva o seu nome, o qual é o segundo, da ordem que conhecemos como Profetas Menores. O livro é dividido em três capítulos.

Joel atua como profeta na região de Jerusalém. Suas profecias estão divididas em duas partes. A primeira trata-se de uma lamentação, seguida de uma convocação para o arrependimento.

Uma seca (período sem chuva) e uma praga (gafanhotos) são os instrumentos de punição. Tais ferramentas do juízo divino geraram escassez de alimentos (fome) e várias desventuras despejadas sobre a nação judaica.

A praga de locustas detonou a vegetação. Destruindo os pastos dos gados e das ovelhas. Até as cascas das figueiras não foram poupadas. Em poucas horas a terra se tornou desolada. Afetando com a fome os animais como também o povo. Isto era o inicio do juízo de Deus sobre a idolatria praticada pela nação.

Deus cobrava um arrependimento imediato e genuíno em contraste com uma mera religiosidade - E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal (Joel 2.13)

O livramento e salvação (atualmente salvação e a graça) eram oferecidos aos humildes e arrependidos. De igual forma, o apóstolo Pedro (ao usar o texto de Joel) chama os judeus para se arrependerem dos maus caminhos no dia do pentecostes.

Ele faz uma analogia dos gafanhotos a um grande exército conquistador - A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros assim correm. Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto em ordem para o combate. Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão enegrecidos (Joel 2. 4-6). Algumas das profecias são consideradas apocalípticas (para os nossos dias).

Os eruditos mais conservadores acreditam em verdades (profecias) escatológicas, bem profundas, aplicáveis ao período da igreja (ou dispensação da graça). De acordo com alguns doutos o livro foi escrito após o cativeiro babilônico e Joel fora contemporâneo de Esdras e Neemias.

A última parte do livro é tal como um assopro (benção, esperança, perdão). Na primeira, Deus dá uma espécie de mordida (fome, desgraça, maldição). A primeira revela o juízo de Deus. A segunda mostra a misericórdia do Senhor.

Deus prometeu enviar trigo e vinho novo (benção, alegria, cura e esperança) - E o SENHOR, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios (Joel 2.19).

A maior profecia de Joel fora sobre a efusão do Espírito Santo - E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito (Joel 2. 28,29). Profecia bem conhecida e vivenciada pela comunidade pentecostal. Esta promessa recebeu um teor de universalidade no discurso de Pedro. Quando afirmou aos judeus de várias nações, que estava se cumprindo o que havia dito o profeta Joel - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo (Atos 2. 16-19).

Estudiosos faz ligação das profecias com o Armagedom (Apocalipses), ou seja, a invasão da Palestina pelas nações ( Jl. 2. 1-10). A derrota dos gentios (povos não judeus) seria mencionada em Joel 2.11. O arrependimento em massa por parte de Israel aparece em Joel 2. 12-17. Há menção também do derramamento do Espírito em escala mundial (Jl. 2. 12-17). O repatriamento dos judeus a terra prometida (que já se cumpriu) é descrita em Joel 3. 1-16. E por fim as bênçãos do Milênio estão abordadas em Jl. 3. 17-21.

Joel vaticina antecipadamente o período da igreja, tempo que todas as nações, poderiam clamar e invocar o nome do Senhor (como acontece hoje) - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar (Joel 2.32).
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SÉRIE PROFETA: RESUMO DO LIVRO DO PROFETA JOEL

Resumo do livro de Joel


Autor: O Livro de Joel afirma que o seu autor foi o profeta Joel (Joel 1:1).

Quando foi escrito: O livro de Joel foi provavelmente escrito entre 835 e 800 AC.

Propósito:
 A nação de Judá, o cenário para o livro, é devastada por uma vasta horda de gafanhotos. Essa invasão de gafanhotos destrói tudo -- os campos de trigo, as vinhas, os jardins e as árvores. Joel descreve simbolicamente os gafanhotos como um exército humano marchando e enxerga tudo isso como julgamento divino sobre a nação por seus pecados. O livro é destacado por dois grandes eventos. Um deles é a invasão de gafanhotos e o outro é a efusão do Espírito. A realização inicial deste evento é citado por Pedro em Atos 2 como tendo acontecido no dia de Pentecostes.

Versículos-chave:
 Joel 1:4: "O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor."

Joel 2:25: "Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros."

Joel 2:28: "E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões."

Resumo: Uma terrível praga de gafanhotos é seguida por uma grande fome em toda a terra. Joel usa esses acontecimentos como o catalisador para enviar palavras de aviso a Judá. A menos que o povo se arrependa rapidamente e completamente, os exércitos inimigos devorarão a terra assim como fizeram os elementos naturais. Joel apela a todo o povo e os sacerdotes da terra para que jejuem e se humilhem enquanto buscam o perdão de Deus. Se eles responderem, haverá novas bênçãos materiais e espirituais para a nação. No entanto, o Dia do Senhor está chegando. Neste momento, os gafanhotos temidos vão parecer como mosquitos, em comparação, pois todas as nações receberão Seu julgamento.

O tema principal do livro de Joel é o Dia do Senhor, um dia da ira e do juízo de Deus. Este é o dia em que Deus revela os Seus atributos de poder, ira e santidade, e é um dia terrível para Seus inimigos. No primeiro capítulo, o Dia do Senhor é vivido historicamente pela praga de gafanhotos sobre a terra. Capítulo 2:1-17 é um capítulo de transição em que Joel usa a metáfora da praga de gafanhotos e da seca para renovar um apelo ao arrependimento. Capítulos 2:18-3:21 descreve o Dia do Senhor em termos escatológicos e atende à chamada ao arrependimento com as profecias de restauração física (2:21-27), restauração espiritual (2:28-32) e restauração nacional (3:1-21).

Prenúncios: Sempre que o Antigo Testamento fala de julgamento sobre o pecado, seja este o pecado individual ou nacional, o advento de Jesus Cristo é prenunciado. Os profetas do Antigo Testamento continuamente advertiram Israel a arrepender-se, mas mesmo quando o fizeram, o seu arrependimento era limitado à obediência da lei e obras. Os seus sacrifícios no templo eram apenas um vestígio do grande sacrifício por vir, o qual seria oferecido de uma vez por todas na cruz (Hebreus 10:10). Joel nos diz que o juízo final de Deus, que cai no Dia do Senhor, será "mui terrível! Quem o poderá suportar?" (Joel 2:11). A resposta é que nós, por nossa própria conta, nunca poderemos aguentar esse momento. Mas se tivermos colocado nossa fé em Cristo pela expiação dos nossos pecados, não temos nada a temer do Dia do Juízo.

Aplicação Prática: Sem arrependimento, o julgamento será severo, rigoroso e certo. Nossa confiança não deve estar em nossas posses, mas no Senhor nosso Deus. Deus às vezes pode usar a natureza, o sofrimento ou outras ocorrências comuns para nos aproximar dEle. Entretanto, em Sua misericórdia e graça, Ele tem providenciado o plano definitivo para a nossa salvação, Jesus Cristo. Ele foi crucificado por nossos pecados e trocou o nosso pecado pela Sua perfeita justiça (2 Coríntios 5:21). Não há tempo a perder. O julgamento de Deus virá rapidamente, como um ladrão na noite (1 Tessalonicenses 5:2), e devemos estar prontos. Hoje é o dia da salvação (2 Coríntios 6:2). "Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar" (Isaías 55:6-7). Somente ao apropriar-nos da salvação de Deus é que podemos escapar de Sua ira no Dia do Senhor.
fonte: got questions
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SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO DO LIVRO DO PROFETA JOEL



INTRODUÇÃO 
O autor é intitulado "Joel, filho de Petuel" (1:1). O nome hebraico Yô'el (LXX; Ioél, Vulg.) significa "Yahweh (ou Jeová) é Deus". Por isso, tal como o nome Miquéias, pode indicar uma confissão de fé da parte dos
pais da criança. A história pessoal de Joel está limitada ao que foi sugerido pela própria profecia. Embora mais outras treze pessoas do Velho Testamento tenham o nome de Joel, o profeta não pode ser identificado com nenhuma delas. Sua mensagem se relaciona principalmente com Jerusalém e Judá.

             
PÁGINAS:21



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terça-feira, 19 de junho de 2018

SÉRIE PROFETAS: VÍDEO AULA SOBRE O PROFETA OSÉIAS

 VÍDEO AULA SOBRE O PROFETAS OSÉIAS DURAÇÃO: 29:16

Oséias foi um profeta que chamou o povo de Israel ao arrependimento. Deus usou a vida


pessoal de Oséias como um símbolo de Sua relação com Israel. 
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SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO DO LIVRO DO PROFETA OSÉIAS



INTRODUÇÃO 
O Autor. Nosso conhecimento sobre a vida de Oséias, o filho de Beeri, vem exclusivamente do livro que leva o seu nome. Ele profetizou para o Reino do Norte (Israel, ou Efraim), durante o período em que Isaías estava profetizando em Judá (1:1; cons. Is. 1:1). Outro contemporâneo, Amós (Amós 1:1), era nativo de Judá que profetizou em Israel. Oséias foi, entretanto, o profeta que escreveu para o Reino do Norte, o seu próprio povo. Falando-lhes com o coração partido, ele profetizou seu exílio iminente (Os. 3:4). Sua visão profética olhava além do exílio para a sua restauração, quando um povo castigado reconheceria novamente as reivindicações exclusivas do Senhor (3:5). Desde que a queda de Samaria não foi mencionada como fato consumado por Oséias, crê-se que ele ministrou principalmente antes de 722 A.C. A maior parte do seu ministério profético aconteceu durante o quarto de século entre 750 a 725 A.C. Que ele viveu e profetizou até o período de Ezequias (começando em cerca de 715 A.C.) está comprovado em 1:1. 



PÁGINAS:41

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SÉRIE PROFETAS: RESUMO DO LIVRO DO PROFETA OSÉIAS

Resumo do livro de Oséias.


Autor: Oséias 1:1 identifica o autor do livro como sendo o profeta Oséias. Essa obra é uma narrativa pessoal de Oséias sobre suas mensagens proféticas para os filhos de Deus e para o mundo. Oséias é o único profeta de Israel que deixou um conjunto de profecias registradas durante os últimos anos de sua vida.

Quando foi escrito:
 Oséias, filho de Beeri, profetizou por um bom tempo, de 785 a 725 AC. O Livro de Oséias foi provavelmente escrito entre 755 e 725 AC.

Propósito:
 Oséias escreveu este livro para lembrar aos israelitas - e a nós – de que o nosso é um Deus amoroso, cuja lealdade ao povo de Sua aliança é constante. Embora Israel tenha continuado a recorrer a falsos deuses, o amor inabalável de Deus é retratado no marido sofredor da esposa infiel. A mensagem de Oséias é também uma de advertência àqueles que dariam as costas ao amor de Deus. Através da representação simbólica do casamento de Oséias e Gomer, o amor de Deus pela nação idólatra de Israel é exibido em uma rica metáfora com temas de pecado, juízo e amor perdoador.

Versículos-chave:
 Oséias 1:2: "Quando, pela primeira vez, falou o SENHOR por intermédio de Oséias, então, o SENHOR lhe disse: Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR."

Oséias 2:23: “Semearei Israel para mim na terra e compadecer-me-ei da Desfavorecida; e a Não-Meu-Povo direi: Tu és o meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus!”

Oséias 6:6: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” 

Oséias 14:2-4: “Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniquidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios. A Assíria já não nos salvará, não iremos montados em cavalos e não mais diremos à obra das nossas mãos: tu és o nosso Deus; por ti o órfão alcançará misericórdia. Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles.”

Resumo:
 O Livro de Oséias pode ser dividido em duas partes: (1) Oséias 1:1 - 3:5 é uma descrição de uma mulher adúltera e um marido fiel, simbólico da infidelidade de Israel a Deus através da idolatria, e (2) Oséias 3:6-14:9 contém a condenação de Israel, especialmente Samaria pela adoração de ídolos, e sua eventual restauração.

A primeira seção do livro contém três poemas distintos que ilustram como os filhos de Deus continuavam se apegando à idolatria. Deus manda Oséias se casar com Gomer, mas depois de dar-lhe três filhos, ela o abandona pelos seus amantes. A ênfase simbólica pode ser vista claramente no primeiro capítulo quando Oséias compara as ações de Israel com o abandono de um casamento em busca de uma vida como prostituta. A segunda seção contém a repreensão dos israelitas por parte de Oséias, seguida pelas promessas e misericórdias de Deus.

O Livro de Oséias é uma narração profética do amor incansável de Deus pelos Seus filhos. Desde o início dos tempos, a criação ingrata e indigna de Deus tem aceito o Seu amor, graça e misericórdia, enquanto ainda não podendo abster-se de sua maldade.

A última parte de Oséias mostra como o amor de Deus mais uma vez restaura os Seus filhos à medida que Ele se esquece de seus erros quando se aproximam de Deus com um coração arrependido. A mensagem profética de Oséias prediz a vinda do Messias de Israel 700 anos no futuro. Oséias é citado frequentemente no Novo Testamento.

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 Oséias 2:23 é a maravilhosa mensagem profética de Deus para incluir os gentios [não-judeus] como Seus filhos, assim como registrado também em Romanos 9:25 e 1 Pedro 2:10. Os gentios não são originalmente "o povo de Deus", mas através da Sua misericórdia e graça, Ele providenciou Jesus Cristo, e pela fé nEle somos enxertados na árvore do Seu povo (Romanos 11:11-18). Esta é uma verdade surpreendente sobre a Igreja, uma que é chamada de "mistério" porque, antes de Cristo, apenas os judeus eram considerados o povo de Deus. Quando Cristo veio, os judeus foram temporariamente deixados de lado "até que haja entrado a plenitude dos gentios" (Romanos 11:25).

Aplicação Prática:
 O livro de Oséias nos assegura do amor incondicional de Deus por Seu povo. No entanto, ele também é um retrato de como Deus é desonrado e irritado pelas ações de Seus filhos. Como pode uma criança que recebe uma abundância de amor, misericórdia e graça tratar um Pai com tanto desrespeito? No entanto, temos feito isso há séculos. Ao considerarmos como os israelitas voltaram as costas para Deus, não precisamos olhar mais longe do que o espelho à nossa frente para ver um reflexo desses mesmos israelitas.

Apenas ao lembrar-nos de quanto Deus tem feito por cada um nós é que seremos capazes de evitar a rejeição do Único que pode nos dar a vida eterna na Glória, em vez do inferno que merecemos. É essencial que aprendamos a respeitar o nosso Criador. Oséias tem nos mostrado que quando cometemos um erro, se temos um coração triste e uma promessa de arrependimento, Deus vai – novamente - demostrar o seu amor eterno por nós (1 João 1:9).
FONTE: GOT QUESTIONS

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SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI O PROFETA OSÉIAS

Quem foi Oséias?


Foi contemporâneo ao profeta Amós, surge Oséias profetizando também no reino do norte, Israel, durante os últimos anos do reinado de Jeroboão II (783-743 AC) e dos turbulentos anos que antecederam a queda da Samaria (721 AC). Pouco sabemos sobre Oséias; sabemos, porém, que ele era nortista e de posição social mais elevada que Amós.
Oséias foi um profeta que chamou o povo de Israel ao arrependimento. Deus usou a vida pessoal de Oséias como um símbolo de Sua relação com Israel. Tudo que sabemos sobre o profeta Oséias vem do livro de Oséias.
Pouco se sabe sobre o profeta Oséias. Ele era filho de um homem chamado Beeri e viveu no tempo em que Israel estava dividido em dois reinos: Judá, a sul, e Israel, a norte. Oséias pregou principalmente para o povo do reino do norte, durante o reinado
de Jeroboão II (Oséias 1:1).

A família de Oséias

No início de seu ministério, Deus mandou Oséias se casar com uma mulher infiel. Então ele casou com uma mulher chamada Gômer. Seu casamento iria representar o relacionamento entre Deus e o povo de Israel, que O traía com sua idolatria (Oséias 1:2-3).
Quando o primeiro filho de Oséias nasceu, Deus disse que seu nome seria Jezreel. Jeú, antepassado de Jeroboão II, tinha massacrado muitas pessoas em um lugar chamado Jezreel para se tornar rei de Israel. Ele e seus descendentes também rejeitaram a Deus. Por isso, Deus prometeu acabar com a linhagem de Jeú e trazer uma grande catástrofe sobre Israel em Jezreel (Oséias 1:4-5).
Depois, Gômer teve uma menina, que Deus mandou chamar de Lo-Ruama, que significa “não amada”. Com isso, Deus anunciou que iria parar de tratar a nação de Israel com amor, perdoando seus pecados, porque as pessoas não estavam arrependidas (Oséias 1:6-7).
Gômer teve ainda outro filho, que Deus chamou de Lo-Ami, que significa “não meu povo”. O povo de Israel tinha O rejeitado como seu Deus, por isso Deus iria rejeitá-los como Seu povo (Oséias 1:8-9). Mas depois do castigo, Deus prometeu restaurar Seu povo e mostrar-lhes amor novamente.
Mais tarde, Oséias e Gômer ficaram separados, porque ela estava adulterando. Mas Deus disse para Oséias se reconciliar com ela, tratando-a com amor. Por essa altura, Gômer estava trabalhando como escrava e/ou prostituta. Por isso, Oséias comprou sua esposa de volta (Oséias 3:2-3). Oséias estava pronto para perdoar Gômer e retomar seu relacionamento, se ela agora fosse fiel a ele!

A mensagem de Oséias

Assim como Gômer tinha sido infiel a Oséias, o povo de Israel tinha traído a Deus. Eles deveriam adorar somente a Deus mas tinham se afastado dele para adorar muitos deuses falsos. Israel estava se prostituindo espiritualmente. E essa idolatria também estava levando à degradação moral. O povo estava cometendo muitos pecados terríveis, por que não respeitava a Lei de Deus (Oséias 4:1-2).
No tempo do rei Jeroboão II, Israel estava vivendo uma época de prosperidade. Através de Oséias, Deus avisou que essa tranquilidade não iria durar muito. Como a nação não se arrependia, Deus iria se afastar dela e deixar que ela sofresse castigo. Seus “amantes” (os povos pagãos e os deuses falsos) iriam e escravizar e abandoná-la. A nação iria sofrer muito por causa de seu pecado ([[Oséias 8:8-10])).
Descubra aqui: o que a Bíblia diz sobre profecia?
No entanto, chegaria uma hora em que Deus iria oferecer perdão. Ele iria restaurar seu povo e abençoá-lo (Oséias 14:4-6). As pessoas iriam se arrepender de seus pecados e se voltar de verdade para Deus. Em vez de guardar rancor, Deus iria deixar o passado para trás, porque Ele nos ama, assim como Oséias amava sua mulher.
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