Embora a maior parte da população de Israel seja judia, não podemos afirmar que todo israelense é judeu. Existem israelenses muçulmanos, cristãos e drusos, por exemplo. A maior minoria étnica é formada pelos chamados árabes israelenses.
O sistema de governo israelense é democrático com sufrágio universal e parlamentarista.
As línguas mais faladas em Israel são o hebraico e o árabe.
O centro financeiro e cultural de Israel é a cidade de Tel Aviv. Possui cerca de 400.000 habitantes, mas faz parte de uma região metropolitana com mais de 3 milhões de pessoas. Tel Aviv também é conhecida pela sua intensa vida noturna e por suas praias.
Os arqueólogos acreditam que a cidade de Jerusalém foi fundada por povos semitas por volta do ano 2.600 a.C.. Na tradição judaica, ela foi fundada por Sem e Éber, filho e neto de Noé.
Enquanto os judeus se referem a Jerusalém como “Cidade da Paz”, os árabes muçulmanos a tomam como “A Santa”.
Jerusalém é sagrada para judeus, cristãos e islâmicos. Depois de Meca e Medina, ela é a terceira cidade mais importante do islamismo. Os seguidores do Alcorão acreditam que o profeta Maomé ascendeu aos céus em Jerusalém.
Embora não seja reconhecida em todo o mundo como Capital, Jerusalém é considerada pelos judeus a Capital do Estado de Israel.
Ao longo da história, a cidade de Jerusalém foi destruída duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, e capturada e recapturada 44 vezes.
Situada a cerca de 27 Km de Jerusalém, a cidade de Jericó é tida pela arqueologia como a cidade mais antiga do mundo. Presume-se que Jericó tenha sido fundada no ano 9.000 a. C. (isso mesmo, 10.500 anos antes da descoberta do Brasil).
A primeira referência histórica a palavra Israel é, provavelmente, do 1.210 a. C, em uma inscrição em que o faraó egípcio Mernetapt comemora uma vitória contra as chamadas tribos de Canaã, entre elas Israel.
Mapa de Israel
(www.winefornormalpeople)
O cisma das tribos de Canaã ocorre em 920 a. C., quando são fundados os reinos de Judá e Israel. Israel é dominada pelos assírios e Judá, pelos babilônios. É o rei persa Ciro quem liberta os judeus do antigo cativeiro da Babilônia.
Dois séculos depois do cativeiro da Babilônia, os judeus são conquistados pelos macedônios. Pouco tempo depois, seria a vez dos romanos dominarem toda a região.
Ocorreram diversas revoltas judaicas contra a dominação romana. A maior delas ocorre no ano 70 a. C., quando os judeus são derrotados pelos romanos. A última, porém, aconteceu no ano 134 d.C., quando os romanos proíbem o judaísmo e renomeiam a região como Síria Palestina.
Com a queda de Roma, Jerusalém e a atual região da Palestina é administrada pelos bizantinos e, em seguida, pelos árabes muçulmanos. O califa Omar conquista pacificamente a cidade e permite que os judeus continuem a praticar a sua religião.
Os cruzados cristãos conquistam Jerusalém em 1.099 d.C, porém, após um breve período de dominação, são derrotados pelo sultão curdo Saladino.
Os muçulmanos dominaram a região até o século XX, quando foi criado o Estado de Israel. Para os judeus, foi um feito histórico. Para os árabes palestinos foi uma catástrofe. Até hoje, os palestinos se referem ao ano da criação de Israel como o ano da “desgraça” (el-nakba).
Todos sabem que os primeiros sionistas liderados por Theodor Herzl desejavam fundar um Estado judeu. O que pouca gente sabe é que eles não pensaram apenas na região da Palestina. Eles pensaram em criar o Estado em territórios hoje pertencentes ao Chipre, Quênia e até Argentina.
Tel Aviv
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