ELI
I Samuel 1:3, 2:11-36 e 4:1-22
Versículo para memorização - I Samuel 4:22
Eli foi um sacerdote e um dos juízes de Israel. Julgou Israel por 40 anos. Do
que sabemos, foi um bom sacerdote e um bom juiz. Entretanto, possuía um
problema que o levou à tristeza; tinha dois filhos que eram perversos, Hofni e
Finéias. Não só eram cruéis e vulgares, como também corrompiam as pessoas
de Israel no portão do tabernáculo e praticavam violência contra os sacrifícios
que eram oferecidos a Deus. Eli os repreendeu, porém não os restringiu, então
o julgamento do Senhor foi determinado contra a casa de Eli.
Isso foi parte do plano de Deus para Samuel. Deus sabia que destruiria a casa
de Eli por causa do pecado e levantou Samuel para ser usado em seu lugar.
Deus enviou um profeta a Eli para dizer-lhe sobre o julgamento que estava por
vir sobre sua casa e também revelou isso por meio de Samuel (I Samuel 3:11-
13). Eli foi submisso ao Senhor, (I Samuel 3:17) então a ocasião para o
julgamento foi estabelecida.
Naquele tempo, os filisteus eram poderosos inimigos de Israel. Certo dia,
Israel saiu para uma batalha contra eles. Devido ao pecado de Israel, Deus
concedeu a vitória aos filisteus. Trinta mil soldados de Israel morreram
naquele dia, incluindo Hofni e Finéias, filhos de Eli. Essa notícia chegou-lhe
através de um mensageiro. Eli tinha 98 anos. Estava ficando cego além de
estar muito gordo também. Havia se sentado à beira da estrada, esperando
novidades da guerra, pois temia que os filisteus pudessem tomar a arca de
Deus. Chegaram notícias dizendo que seus filhos estavam mortos e que a arca
de Deus havia sido levada. Quando ouviu a notícia sobre a arca, caiu de onde
estava sentado e seu pescoço se quebrou e ele morte.
A esposa de Finéias, filho de Eli, estava grávida naquela época, e a criança
preste a nascer. Quando ficou sabendo da morte de seu marido e de seu sogro,
morreu no nascimento do bebê, a quem chamou Icabô, porque a arca havia
sido levada e a glória de Deus afastada de Israel. A tolerância para o pecado
pode ser tão devastadora quanto o próprio pecado.
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