Ao contrário do que alguma historiografia tende a
fazer crer, e da opinião comumente aceite, não houve um corte radical entre a
Idade Média e o Renascimento. A frescura, o dinamismo e a vontade de renovação
de que este último período deu mostras não podem ser contrapostos ao mundo
medieval. Isto não invalida, contudo, que se reconheça que em algumas cidades
do território italiano – pelos seus humanistas, pelos seus artistas,
mercadores, engenheiros – tenham surgido as primeiras manifestações do
Renascimento europeu.
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