Ceticismo filosófico
O ceticismo filosófico teve a sua origem na filosofia grega e consistia
em uma negação da validade fundamental de algumas teses ou correntes
filosóficas.
Este tipo de ceticismo pressupõe uma atitude que duvida da noção de
verdade absoluta ou conhecimento absoluto. O ceticismo filosófico se opôs a
correntes como o Estoicismo e Dogmatismo.
1. Ceticismo absoluto e relativo
O ceticismo pode ter alguns graus de intensidade. Como o próprio nome
indica, o ceticismo absoluto, criado por Górgia, revela que não é possível
conhecer a verdade, porque os sentidos enganam. Assim, tudo é considerado como
uma ilusão.
Por outro lado, o ceticismo relativo não nega tão veementemente a
possibilidade de conhecer a verdade, negando apenas em parte a possibilidade do
conhecimento, mas ao mesmo tempo admitindo que existe uma probabilidade.
Algumas correntes que apresentavam ideias do ceticismo relativo são:
pragmatismo, relativismo, probabilismo e subjetivismo.
Ceticismo e dogmatismo
Segundo o filósofo Immanuel Kant, o ceticismo é o oposto do dogmatismo.
Enquanto o dogmatismo indica uma crença numa verdade absoluta e indiscutível, o
ceticismo é próprio de uma atitude de dúvida em relação a essas verdades ou à
capacidade de solucionar definitivamente questões filosóficas.
Ceticismo científico
O ceticismo científico indica uma atitude baseada no método científico,
que pretende questionar a verdade de uma hipótese ou tese científica, tentando
apresentar argumentos que a comprovem ou neguem.
Ceticismo religioso
Frequentemente, o ceticismo é visto como uma atitude oposta à fé. Assim,
o ceticismo religioso duvida das tradições e cultura religiosa, questionando
também as noções e ensinamentos transmitidos pelas religiões.
0 comentários:
Postar um comentário