Positivismo é uma corrente
de pensamento filosófico, sociológico e político que
surgiu em meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo era
a de que o conhecimento científico devia
ser reconhecido como o único
conhecimento verdadeiro.
O principal idealizador do movimento positivista foi o pensador
francês Auguste Comte (1798-1857), ganhando destaque
internacional entre metade do século XIX e começo do XX.
Segundo o positivismo, as
superstições, religiões e demais ensinos teológicos devem ser ignorados, pois
não colaboram para o desenvolvimento da humanidade.
De acordo com os princípios de Comte, as primeiras ideias do que viria a ser o Positivismo surgiram como uma ramificação o Iluminismo. Isso ocorreu a partir das crises sociais que explodiram na Europa no fim da Idade Média e com a chamada "sociedade industrial", marcada pela Revolução Francesa.
O termo "positivo" surgiu pela
primeira vez na obra "Apelo aos Conservadores", de 1855. Comte
descreve a Lei dos Três Estados, ou seja, as etapas pelas quais o
ser humano passou e passa em relação às suas concepções e valorizações da vida, é considerada como a lei fundamental de sua
teoria e rege o modo de pensar da humanidade. Ela caracteriza-se por concepções
da história humana e indica que elas passam por três fases: teológica, metafísica e positiva:
Teológico: Nele, as sociedades ainda se encontrariam devidamente influenciadas pelos valores espirituais e dominadas pelos dogmas que mascaram a realidade social em nome do mistério divino.
Nesse estado as sociedades ainda não valorizam os homens e as mulheres ou a natureza ao seu redor, de modo que esta é compreendida como atributo divino ao qual a humanidade deve ser fiel, sem jamais questionar.
Metafísico: é um estágio de desenvolvimento em que se pode perceber a centralidade dos mitos e/ou da religião, o que inviabiliza a investigação científica da natureza em função exatamente de sua relação dogmática com o conhecimento.
É um momento de transição. Nesse caso, abandonam-se os valores espirituais, mas não plenamente, de modo que as primeiras investigações sobre a natureza começam a ser feitas, limitando-se exclusivamente a questionamentos intelectuais e abstratos, desprovidos de qualquer comprovação prática.
Nesse aspecto, o metafísico corresponderia ao momento em que a filosofia substitui o dogma e a teologia como formas de concepção do mundo e passa a investigá-lo, ainda que de forma especulativa, contemplativa.
Esse estado seria a condição para o surgimento do terceiro e último, o positivo.
Positivo: Esse último seria o estado cientificista, que buscava explicações científicas para os fatos que ocorriam. Seria definido como a busca pela explicação de tudo que ocorre na natureza, o uso da razão, a desmistificação de todos os fenômenos. A natureza passaria a ser estudada e explicada com um enfoque científico, e não mais com enfoque religioso ou místico. Esse terceiro estado seria a soma dos dois anteriores adaptados. Foi a partir da criação desse terceiro estado, que surgira a corrente Positivista de Pensamento, também fundada por Auguste Comte. (Auguste Comte e o Positivismo). Poderíamos comparar os estados com períodos da história da humanidade: O primeiro, teológico, poderíamos ligar ao período pré - renascimento, antes da reforma religiosa, onde todos os fatos eram atribuídos a Deus e a Igreja detinha o controle social. O segundo, metafísico, poderia ser comparado ao período das Grandes Navegações, quando os mares, natureza e floresta eram tratados com misticismo e receio por parte dos europeus. Ao fim, o estado Positivo seria o que estamos vivendo desde o Iluminismo até os dias atuais, onde se crê na ciência como forma de explicação da totalidade dos fenômenos, seja naturais, sociais, etc.
Essa corrente visa o progresso moral e científico da sociedade por meio da ordem social e do desenvolvimento das ciências. O pensador estabeleceu uma espécie de hierarquia das sete grandes ciências: Matemática, Astronomia, Física, Química, Moral, Biologia e Sociologia, sendo essas duas últimas superiores.
O filósofo acreditava que a Sociologia deveria basear-se nas ciências da natureza, sobretudo na Biologia e na Física, que tentam descobrir e decodificar as leis naturais. O sociólogo deveria fazer um trabalho análogo na sociedade: descobrir e decodificar as leis sociais. O sociólogo deveria ser um cientista observador, apoiando-se no conteúdo de sua análise e nos fatos.
Segundo a historiografia positivista, o progresso histórico deveria ser constantemente aferido, tomando por base apenas os fatos que são constantemente registrados.
Essa corrente exerceu enorme influência no Brasil os militares e políticos ligados ao marechal Manuel Deodoro da Fonseca, que em 1889 depôs o imperador Dom Pedro II, e tornou-se o primeiro presidente do Brasil, implantando uma tentativa de se fazer uma política baseada no positivismo, com o cultivo e a imposição da ordem social para se chegar ao progresso. Muita gente não sabe, mas o texto que aparece no centro da bandeira do Brasil - "Ordem e Progresso" - foi baseado em ideais positivistas. Em sua frase original, Comte dizia: "amor como princípio, ordem como base, progresso como objetivo". A partir deste pensamento, surgiu a famosa expressão que está estampada no centro da bandeira brasileira.
De acordo com os princípios de Comte, as primeiras ideias do que viria a ser o Positivismo surgiram como uma ramificação o Iluminismo. Isso ocorreu a partir das crises sociais que explodiram na Europa no fim da Idade Média e com a chamada "sociedade industrial", marcada pela Revolução Francesa.
Teológico: Nele, as sociedades ainda se encontrariam devidamente influenciadas pelos valores espirituais e dominadas pelos dogmas que mascaram a realidade social em nome do mistério divino.
Nesse estado as sociedades ainda não valorizam os homens e as mulheres ou a natureza ao seu redor, de modo que esta é compreendida como atributo divino ao qual a humanidade deve ser fiel, sem jamais questionar.
Metafísico: é um estágio de desenvolvimento em que se pode perceber a centralidade dos mitos e/ou da religião, o que inviabiliza a investigação científica da natureza em função exatamente de sua relação dogmática com o conhecimento.
É um momento de transição. Nesse caso, abandonam-se os valores espirituais, mas não plenamente, de modo que as primeiras investigações sobre a natureza começam a ser feitas, limitando-se exclusivamente a questionamentos intelectuais e abstratos, desprovidos de qualquer comprovação prática.
Nesse aspecto, o metafísico corresponderia ao momento em que a filosofia substitui o dogma e a teologia como formas de concepção do mundo e passa a investigá-lo, ainda que de forma especulativa, contemplativa.
Esse estado seria a condição para o surgimento do terceiro e último, o positivo.
Positivo: Esse último seria o estado cientificista, que buscava explicações científicas para os fatos que ocorriam. Seria definido como a busca pela explicação de tudo que ocorre na natureza, o uso da razão, a desmistificação de todos os fenômenos. A natureza passaria a ser estudada e explicada com um enfoque científico, e não mais com enfoque religioso ou místico. Esse terceiro estado seria a soma dos dois anteriores adaptados. Foi a partir da criação desse terceiro estado, que surgira a corrente Positivista de Pensamento, também fundada por Auguste Comte. (Auguste Comte e o Positivismo). Poderíamos comparar os estados com períodos da história da humanidade: O primeiro, teológico, poderíamos ligar ao período pré - renascimento, antes da reforma religiosa, onde todos os fatos eram atribuídos a Deus e a Igreja detinha o controle social. O segundo, metafísico, poderia ser comparado ao período das Grandes Navegações, quando os mares, natureza e floresta eram tratados com misticismo e receio por parte dos europeus. Ao fim, o estado Positivo seria o que estamos vivendo desde o Iluminismo até os dias atuais, onde se crê na ciência como forma de explicação da totalidade dos fenômenos, seja naturais, sociais, etc.
Essa corrente visa o progresso moral e científico da sociedade por meio da ordem social e do desenvolvimento das ciências. O pensador estabeleceu uma espécie de hierarquia das sete grandes ciências: Matemática, Astronomia, Física, Química, Moral, Biologia e Sociologia, sendo essas duas últimas superiores.
O filósofo acreditava que a Sociologia deveria basear-se nas ciências da natureza, sobretudo na Biologia e na Física, que tentam descobrir e decodificar as leis naturais. O sociólogo deveria fazer um trabalho análogo na sociedade: descobrir e decodificar as leis sociais. O sociólogo deveria ser um cientista observador, apoiando-se no conteúdo de sua análise e nos fatos.
Segundo a historiografia positivista, o progresso histórico deveria ser constantemente aferido, tomando por base apenas os fatos que são constantemente registrados.
Essa corrente exerceu enorme influência no Brasil os militares e políticos ligados ao marechal Manuel Deodoro da Fonseca, que em 1889 depôs o imperador Dom Pedro II, e tornou-se o primeiro presidente do Brasil, implantando uma tentativa de se fazer uma política baseada no positivismo, com o cultivo e a imposição da ordem social para se chegar ao progresso. Muita gente não sabe, mas o texto que aparece no centro da bandeira do Brasil - "Ordem e Progresso" - foi baseado em ideais positivistas. Em sua frase original, Comte dizia: "amor como princípio, ordem como base, progresso como objetivo". A partir deste pensamento, surgiu a famosa expressão que está estampada no centro da bandeira brasileira.
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