Do inglês
pragmatism, o pragmatismo é a atitude predominantemente
pragmática (que busca a eficácia e a utilidade). Por exemplo: “Deixemos de lado o idealismo e concentremo-nos
antes no pragmatismo: quanto é que precisamos de investir para modernizar a
fábrica de modo a produzir o dobro?”, “O pragmatismo é a base do nosso
movimento político, estamos saturados das discussões estéreis e queremos
resolver os problemas quotidianos das pessoas”.
O pragmatismo, por
outro lado, é uma corrente filosófica que surgiu em finais do século XIX nos
Estados Unidos. William James e Charles S. Peirce foram os principais
precursores da doutrina, que se caracteriza pela procura das consequências
práticas do pensamento.
O pragmatismo coloca o critério de
verdade na eficácia e valor do pensamento para a vida.
Opõe-se, portanto, à filosofia, a qual defende que os conceitos humanos
representam o significado real das coisas.
Para os pragmáticos, a relevância das informações resulta da interação
entre os organismos inteligentes e o ambiente, o que leva a pôr em causa os
significados invariáveis e as verdades absolutas: as ideias, para o
pragmatismo, são meramente provisórias, podendo vir a sofrer alterações a
partir de investigações posteriores.
Ao estabelecer o significado das coisas
a partir das suas consequências, o pragmatismo tende a ser associado
à praticidade e à utilidade. Porém, uma vez mais, esta concepção depende do
contexto.
Quando os políticos falam de pragmatismo, muitas das vezes, baseiam-se
em ideias preconcebidas e não na observação de consequências propriamente
dita. Posto isto, o pragmatismo político
pode opor-se ao pragmatismo filosófico.
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