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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...


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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: COMENTÁRIO BÍBLICO II CORÍNTIOS


 INTRODUÇÃO 
A Ocasião da Carta. Os assuntos principais, que dizem respeito ao relacionamento de Paulo com a igreja em Corinto foram tratados más especificamente na Introdução à I Coríntios do que aqui. A ocasião propriamente dita que provocou a escrita da II Coríntios centraliza-se em certas cases que surgiram na igreja depois de despachada a primeira carta. Para se expor concisamente os fatos conhecidos, parece que Paulo enviou Tito a Corinto a fim de corrigir certos abusos e para incentivar os crentes a completarem sua contribuição para os santos em Jerusalém. 

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domingo, 21 de outubro de 2018

SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: RESUMO DO LIVRO I CORÍNTIOS

SÍNTESE DO LIVRO I CORÍNTIOS

Autor: 1 Coríntios 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de 1 Coríntios.

Quando foi escrito: O livro de 1 Coríntios foi escrito em cerca de 55 dC.

Propósito:
 O apóstolo Paulo fundou a igreja em Corinto. Poucos anos depois de deixar a igreja, o apóstolo Paulo ouviu alguns relatos preocupantes sobre a igreja de Corinto. Eles estavam cheios de orgulho e tolerando a imoralidade sexual. Os dons espirituais estavam sendo usados indevidamente e havia um crescente mal-entendido das principais doutrinas cristãs. O apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos Coríntios na tentativa de restaurar a igreja de Corinto à sua fundação: Jesus Cristo.

Versículos-chave:
 1 Coríntios 3:3: “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?”

1 Coríntios 6:19-20: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”

1 Coríntios 10:31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.”

1 Coríntios 12:7: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.”

1 Coríntios 13:4-7: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

1 Coríntios 15:3-4: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”

Resumo: A igreja de Corinto estava cheia de divisões. Os crentes de Corinto estavam se dividindo em grupos leais a determinados líderes espirituais (1 Coríntios 1:12; 3:1-6). Paulo exortou os crentes de Corinto a permanecerem unidos por causa da sua devoção a Cristo (1 Coríntios 3:21-23). Muitos na igreja estavam essencialmente aprovando uma relação imoral (1 Coríntios 5:1-2). Paulo ordenou que esse homem perverso fosse expulso da igreja (1 Coríntios 5:13). Os crentes de Corinto estavam processando uns aos outros (1 Coríntios 6:1-2). Paulo ensinou aos coríntios que seria melhor sofrer uma ofensa do que danificar seu testemunho cristão (1 Coríntios 6:3-8).

Paulo deu instruções à igreja de Corinto sobre o casamento e celibato (capítulo 7), comida sacrificada a ídolos (capítulos 8 e 10), a liberdade cristã (capítulo 9), o véu das mulheres (1 Coríntios 11:1-16), a Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34), os dons espirituais (capítulos 12-14) e a ressurreição (cap. 15). Paulo organizou o livro de 1 Coríntios para responder a perguntas que os crentes de Corinto tinham feito a ele e para exortá-los sobre a maneira correta de lidar com conduta imprópria e crenças errôneas que tinham previamente aceitado.

Conexões: No capítulo 10 do livro de 1 Coríntios, Paulo usa a história dos israelitas vagando no deserto para ilustrar aos crentes de Corinto a insensatez do abuso da liberdade e do perigo do excesso de confiança. Paulo tinha acabado de advertir os coríntios sobre a sua falta de auto-disciplina (1 Coríntios 9:24-27). Ele então passa a descrever os israelitas que, apesar de ver os milagres e o cuidado de Deus com eles – como a divisão do Mar Vermelho, a provisão milagrosa do maná do céu e da água de uma rocha – abusaram da sua liberdade, rebelaram-se contra Deus e caíram em imoralidade e idolatria. Paulo exorta a igreja de Corinto a observar o exemplo dos israelitas e evitar a luxúria e imoralidade sexual (vv. 6-8), assim como evitar colocar Cristo à prova e queixar-se (vv. 9-10). Veja Números 11:4, 34, 25:1-9; Êxodo 16:2, 17:2, 7.

Aplicação Prática: Muitos dos problemas e questões com os quais a igreja de Corinto estava lidando ainda estão presentes na igreja de hoje. As igrejas da atualidade ainda lutam com divisões, imoralidade e com o uso dos dons espirituais. O livro de 1 Coríntios poderia muito bem ter sido escrito para a igreja hoje e faríamos bem em prestar atenção às advertências de Paulo e aplicá-las a nós mesmos. Apesar de todas as repreensões e correções, 1 Coríntios traz o nosso foco de volta ao lugar certo -- Cristo. Amor cristão genuíno é a resposta a muitos problemas (capítulo 13). Uma boa compreensão da ressurreição de Cristo, como revelada no capítulo 15, e, por conseguinte, uma adequada compreensão da nossa própria ressurreição, é a cura para o que nos divide e derrota.
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sábado, 20 de outubro de 2018

SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: COMENTÁRIO BÍBLICO I CORÍNTIOS

No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227). Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados. 
Páginas:167
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SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: RESUMO DO LIVRO ROMANOS

  Resumo do     
   livro de  
  Romanos


Autor: Romanos 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Romanos. Romanos 16:22 indica que Paulo usou um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras.

Quando foi escrito: O livro de Romanos foi provavelmente escrito entre 56-58 AD.

Propósito: Como em todas as epístolas de Paulo às igrejas, o seu propósito em escrevê-las foi proclamar a glória do Senhor Jesus Cristo através do ensino da doutrina, assim como edificar e encorajar os crentes que receberiam a carta. De particular preocupação para Paulo foram aqueles a quem esta carta foi escrita – aqueles em Roma que foram "amados de Deus, chamados para serdes santos" (Romanos 1:7). Porque ele próprio era um cidadão romano, ele tinha uma paixão única por aqueles na assembleia dos crentes em Roma. Já que Paulo não tinha, até este ponto, visitado a igreja de Roma, esta carta também serviu como sua introdução para eles.

Versículos-chave:
 Romanos 1:16: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.”

Romanos 3:9-11: “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus.”

Romanos 3:21: “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas.”

Romanos 3:23: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.”

Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”

Romanos 6:23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Romanos 8:9: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.”

Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

Romanos 8:37-39: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Romanos 10:9-10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.”

Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”

Romanos 12:19: “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.”

Romanos 16:17: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles.”

Resumo: Paulo estava animado com a ideia de finalmente poder ministrar nesta igreja, e todos estava bem conscientes desse fato (Romanos 1:8-15). A carta aos Romanos foi escrita de Corinto pouco antes da viagem de Paulo a Jerusalém para entregar as ofertas que haviam sido dadas aos pobres de lá. Ele tinha a intenção de ir a Roma e depois a Espanha (Romanos 15:24), mas seus planos foram interrompidos quando foi preso em Jerusalém. Ele acabaria indo a Roma como prisioneiro. Febe, um membro da igreja em Cencreia perto de Corinto (Romanos 16:1), provavelmente levou a carta para Roma.

O livro de Romanos é essencialmente um trabalho de doutrina e pode ser dividido em quatro seções: a justiça necessária, 1:18-3:20; a justiça providenciada, 3:21-8:39; a justiça vindicada, 9:1-11:36; a justiça praticada, 12:1-15:13. O tema central desta carta é bem óbvio -- a justiça. Guiado pelo Espírito Santo, Paulo primeiro condena todos os homens de seus pecados. Ele expressa seu desejo de pregar a verdade da Palavra de Deus para aqueles em Roma. Era a sua esperança que eles permanecessem no caminho certo. Paulo então salienta fortemente que não se envergonha do evangelho (Romanos 1:16) porque é o poder pelo qual todos são salvos.

O livro de Romanos nos diz sobre Deus, quem Ele é e o que tem feito. Ele nos fala de Jesus Cristo, o que sua morte alcançou. Ele nos diz sobre nós mesmos, o que éramos sem Cristo e quem somos depois de termos confiado em Cristo. Paulo recorda que Deus não exige que os homens endireitem suas vidas antes de virem a Cristo. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu na cruz por nossos pecados.

Conexões: 
Paulo usa várias pessoas e eventos do Antigo Testamento como ilustrações das gloriosas verdades encontradas no livro de Romanos. Abraão acreditou e justiça foi-lhe imputada por sua fé, e não por suas obras (Romanos 4:1-5). Em Romanos 4:6-9, Paulo refere-se a Davi, o qual reiterou a mesma verdade: "Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado." Paulo usa Adão para explicar aos Romanos a doutrina do pecado herdado e usa a história de Sara e Isaque, o filho da promessa, para ilustrar o princípio dos cristãos sendo os filhos da promessa da graça divina através de Cristo. Nos capítulos 9-11, Paulo narra a história da nação de Israel e declara que Deus não os rejeitou completamente e definitivamente (Romanos 11:11-12), mas permitiu-lhes "tropeçar" somente até que o número total dos gentios seja trazido à salvação.

Aplicação Prática: O livro de Romanos deixa claro que não há nada que possamos fazer para nos salvar. Toda "boa" obra que já fizemos é como um trapo imundo diante de Deus. Tão mortos em nossos delitos e pecados estamos que apenas a graça e a misericórdia de Deus podem nos salvar. Deus expressou sua graça e misericórdia ao enviar o Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar. Quando entregamos nossas vidas a Cristo, não somos mais controlados por nossa natureza pecaminosa, mas pelo Espírito. Se fizermos a confissão de que Jesus é o Senhor, e crermos que Ele ressuscitou dos mortos, somos salvos, nascidos de novo. Precisamos viver uma vida oferecida a Deus como sacrifício vivo para Ele. A adoração do Deus que nos salvou deve ser o nosso maior desejo. Talvez a melhor aplicação de Romanos seria aplicar Romanos 1:16 e não nos envergonharmos do evangelho. Em vez disso, vamos todos ser fiéis em proclamá-lo.

FONTE: GOT QUESTIONS
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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: SÍNTESE A ROMA ANTIGA

Síntese sobre a história da Roma Antiga

De aldeia à Império: política, economia, sociedade e cultura de uma das maiores civilizações da antiguidade. Saiba mais sobre a história da Roma Antiga

 civilização romana deixou uma herança para o Mundo Ocidental que ultrapassa os campos da literatura, arquitetura e direito. De uma pequena aldeia, virou um grande Império (um dos maiores da antiguidade). Conquistando territórios importantes, abriu caminho para seu crescimento e ascensão.

A Política de Roma

  • No início era uma monarquia, e durante esse período (753 a.C. a 509 a.C.), teve sete reis. O monarca acumulava os poderes executivo, judicial e religioso. O poder legislativo ficava nas mãos do senado (ou conselho de anciãos) que decidia a aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.
  • Com o fim da monarquia, veio a República (509 a.C. a 27 a.C.). Nesse período, o senado ganhou mais poder: cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. O poder executivo era exercido pelos cônsules e pelos tribunos da plebe (os plebeus lutaram por uma maior participação política e melhores condições de vida).
  • O Império começou em 27 a.C. e durou até 476 d.C., os principais nomes deste período foram: Julio César e Augusto. O primeiro, Julio César, tornou-se ditador e foi apoiado pelo exército e pela plebe urbana. Colecionava títulos (como Ditador Perpétuo, Censor e Cônsul vitalício). 
  • Seus feitos e conquistas conquistaram o apoio popular. Porém, os ricos conspiraram e Julio César foi assassinado. Augusto foi escolhido para ocupar seu posto e iniciou-se um período de calma e prosperidade.
  • A Economia Romana

    Antes era essencialmente agrícola, com base na produção de cereais, vinho, frutos, legumes e criação de gado. Não utilizavam moedas e o artesanato e comércio não eram tão bem explorados. Mas tudo mudou: com o avanço e expansão do território, veio o crescimento progressivo do comércio, baseado nas trocas, importação e exportação de produtos. Tudo facilitado pelas estradas romanas e pelo trabalho dos escravos.

    História da Sociedade e Cultura da Roma Antiga

    História da Roma Antiga - Coliseu
    A História da Roma Antiga é marcada pelas conquistas e avanços na literatura e política. | Imagem: Reprodução
    sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais: Patrícios, que eram descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma. Eram ricos (grandes proprietários de terras) e ocupavam cargos públicos importantes; Plebeus, que formavam a maioria da população. Eram pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres, possuindo bem menos direitos que os patrícios; Clientes, estrangeiros ou refugiados pobres que eram dependentes dos patrícios (recebiam o apoio deles em troca de trabalhos e ajuda em questões militares); Escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra, eram vendidos como mercadoria e não possuíam direitos sociais. Por último, os Libertos. Eram ex-escravos que conseguiram a liberdade.
    história da Roma Antiga ganha destaque também na literatura, principalmente a filosófica, jurídica e política. A religião era prática e imediatista: culto aos antepassados, culto dos deuses públicos e crença nos auspícios e prodígios (manifestações de divindades na natureza). A arte romana era pouco original, a maioria de suas construções apresenta influência helenística.
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SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: COMENTÁRIO BÍBLICO ROMANOS

INTRODUÇÃO

A Carta de Paulo aos Romanos é certamente fascinante, não apenas por sua significância histórica como um documento, mas principalmente por ser inspirada por Deus. Nela, encontramos o mais puro evangelho, a mais preciosa mensagem de Deus aos homens. Estudos recentes, como a chamada “nova perspectiva em Paulo”, têm procurado interpretar esta carta de uma maneira distinta, a qual acaba por apagar toda sua mensagem salvífica.


PÁGINAS:235

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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: O QUE SÃO EPÍSTOLAS PAULINAS

EPÍSTOLAS PAULINAS: Se refere as Cartas de Paulo enviadas as comunidades cristã da época, e outras três direcionadas a alguns ministros do evangelho e companheiros de Paulo como: Tito, Timóteo e Filemon.  

são os 14 livros do Novo Testamento da Bíblia que têm o nome Paulo como a primeira palavra, portanto, as mesmas reivindicam a autoria do apóstolo Paulo. Entre essas cartas, estão alguns dos mais antigos documentos cristãos existentes.

Romanos: Carta que São Paulo escreveu a uma Comunidade Cristã de Roma, no ano de 57 d.C. Fala das conseqüências do pecado e que o homem é salvo pela fé em Jesus Cristo, por pura misericórdia de Deus.

I Coríntios: São Paulo escreveu de Éfeso aos cristãos da cidade de Corinto, no ano 55 d.C, para repreende-los quanto aos abusos e disputas que surgiram na comunidade. Prega a humildade, inspirada na cruz de Jesus. Recomenda a caridade

II Coríntios: Seis meses depois São Paulo escreve a segunda carta. Manifesta suas tribulações e esperanças.

Gálatas: Escreveu nos anos 48 ou 56 d.C a uma comunidade da Galácia, para resolver problemas surgidos por causa dos judeus convertidos, que quiseram impor sua lei judaica aos cristãos vindos do paganismo.

Efésios: Escreveu quando estava preso em Roma, nos anos 61 a 63 d.C. Recomenda unidade dos cristãos.

Filipenses: Também estava preso. A carta tem um cunho muito pessoal. Manifesta alegria e afetividade.

Colossenses: Fala do mistério de Cristo e da Igreja e acrescenta uma série de conselhos morais aos cristãos que vivem uma vida nova em Jesus Cristo.

I Tessalonicenses: é a carta mais antiga que São Paulo escreveu. Foi por volta do ano 50 d.C. Fala da alegria que sente ao saber da felicidade deles e de poder contar com seu progresso espiritual.

II Tessalonicenses: Adverte os fiéis a respeito das falsas idéias sobre a volta gloriosa de Jesus.

I Timóteo: É uma carta dirigida aos bispos aos quais São Paulo dá normas de pastoral. Timóteo é seu discípulo e companheiro de viagem.

II Timóteo: Dá normas de vida para homens, mulheres, diáconos e Bispos. Fala também como devemos tratar as viúvas, os anciãos e os escravos.

Tito: Tito é um grego, colaborador de Paulo. Nesta carta orienta a respeito de como organizar as comunidades cristãs na ilha de Creta.

Filemôn: é uma carta curtinha. Dirigida a um cristão rico de Colossos, cujo escravo fugitivo tinha vindo procurar proteção junto a Paulo. Pede que perdoe o escravo arrependido e convertido ao cristianismo.

Hebreus: Talvez esta carta não tenha sido escrita por Paulo. As idéias são suas, mas o estilo é bem diferente. É dirigida aos judeus que receberam o batismo e sofrem por deixar o templo e a sinagoga.
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SÉRIE EPÍSTOLAS PAULINAS: QUEM FOI PAULO

O apóstolo Paulo foi o autor de 13 dos livros do Novo Testamento, que fundou várias igrejas no início do Cristianismo. Ele não seguiu Jesus durante seu ministério mas teve uma visão de Jesus mais tarde. O ministério de Paulo se concentrou em todos que não eram judeus.

O jovem Saulo

Na sua juventude, Paulo era mais conhecido como Saulo. Ele era judeu, da cidade de Tarso e era do grupo dos fariseus, como seus pais. Saulo estudou em Jerusalém debaixo de Gamaliel, um dos professores e teólogos mais famosos dos judeus. Saulo teve uma educação privilegiada!
Veja aqui: quem foi Gamaliel?
Ainda jovem, Saulo assistiu ao apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão. Depois, ele se tornou um perseguidor ativo da igreja. Na sua campanha contra os cristãos, Saulo jogou muitas pessoas na prisão. Ele tinha o apoio do sumo sacerdote e se tornou famoso por ser um grande perseguidor (Atos dos Apóstolos 9:1-2).

A conversão de Saulo

Um dia, enquanto ia a caminho de Damasco para prender mais cristãos, uma luz brilhou e o cegou e Saulo ouviu uma voz lhe perguntando por que ele O estava perseguindo. Essa voz era Jesus (Atos dos Apóstolos 9:4-6).
Saulo ficou cego e ficou esperando em Damasco, como Jesus tinha ordenado. Então Jesus enviou um homem chamado Ananias para falar com Saulo. Ananias impôs as mãos sobre Saulo e ele tornou a ver e foi batizado (Atos dos Apóstolos 9:17-19). Desse momento em diante, Saulo foi um homem diferente.
Logo Saulo começou a pregar sobre Jesus. Saulo foi para Jerusalém mas os cristãos de lá tinham medo dele! Somente um homem ficou do seu lado – Barnabé. Ele os convenceu que Saulo realmente tinha se convertido. Por isso, eles enviaram Saulo para sua cidade de Tarso.

Paulo, o escritor

Depois que se converteu, Paulo se tornou um dos grandes teólogos do Cristianismo. Ele escreveu 13 cartas, que entraram no Novo Testamento (Romanos a Filemom). Seus ensinamentos explicaram sobre a salvação em Jesus e como deve ser a vida cristã. Paulo foi usado por Deus para encorajar e ensinar todos que lêem a Bíblia!

O ministério de Paulo

Durante algum tempo, Paulo ficou em Tarso. Mais tarde, Barnabé decidiu levar Paulo para Antioquia, onde durante um ano, os dois fizeram um ótimo trabalho (Atos dos Apóstolos 11:25-26). Depois, o Espírito Santo escolheu Paulo e Barnabé para uma viagem missionária...

A primeira viagem de Paulo

Na sua primeira viagem, Paulo e Barnabé foram para Chipre, onde pregaram e Paulo cegou um mágico chamado Elimas, por tentar impedir sua missão (Atos dos Apóstolos 13:9-11). Depois eles foram Perge e seguiram para outra Antioquia, da Pisídia.
Os judeus expulsaram Paulo e Barnabé de Antioquia e eles foram para Icônio. Depois eles foram para Derbe, onde o povo pensou que eles eram deuses e tentou lhes oferecer sacrifícios (Atos dos Apóstolos 14:11-13). Logo o povo mudou de ideias e apedrejou Paulo mas ele sobreviveu. Paulo e Barnabé foram para Derbe, depois voltaram para Antioquia, passando por algumas cidades que já tinha visitado.
Algum tempo depois, Paulo e Barnabé foram para Jerusalém para debater sobre as cerimônias judaicas. A igreja decidiu que não era necessário obedecer à Lei de Moisés. Paulo e Silas voltaram para Antioquia com essa mensagem, que alegrou os gentios. Mais tarde, Pedro visitou Antioquia e Paulo o repreendeu por sua hipocrisia de manter as aparências apenas quando outros judeus estavam por perto (Gálatas 2:11-13).

A segunda viagem de Paulo

Quando estava preparando a segunda viagem, Paulo se desentendeu com Barnabé. Por isso, eles foram por caminhos separados e Paulo viajou com Silas e Timóteo.
Em Trôade, Paulo recebeu uma visão para ir para a região da Macedônia (Atos dos Apóstolos 16:9-10). Lá, eles foram libertos miraculosamente da prisão, convertendo o carcereiro. De seguida foram para Tessalônica, depois foram para a Beréia, onde as pessoas analisaram tudo que Paulo disse e muitos creram.
Mais tarde, Paulo seguiu para Atenas, onde pregou contra a idolatria na cidade. De Atenas, ele foi para Corinto, onde ficou algum tempo com Priscila e Áquila. Paulo foi preso pelos judeus mas o governador libertou Paulo. Passando pela Cesaréia, Paulo voltou para Antioquia.

A terceira viagem de Paulo

Paulo decidiu ir para Éfeso, onde ficou durante dois anos, ensinando. Muitas pessoas se converteram e abandonaram a feitiçaria. Ele também viajou pela região, pregando e fortalecendo os crentes (Atos dos Apóstolos 19:10-12). Depois ele decidiu ir para Jerusalém.
A caminho de Jerusalém, Paulo foi avisado do perigo que o esperava (Atos dos Apóstolos 21:10-11). Os cristãos de Jerusalém ficaram muito encorajados com o sucesso de seu ministério mas os judeus se revoltaram e tentaram matá-lo. Para o proteger, Paulo ficou preso pelos romanos durante dois anos. Quando voltou a ser julgado, ele apelou para César, para não cair nas mãos dos judeus.
No caminho para o julgamento em Roma, o navio de Paulo naufragou. Mas Deus garantiu a Paulo que nem ele nem ninguém no barco iriam morrer (Atos dos Apóstolos 27:24-25). Eles conseguiram se salvar na ilha de Malta, depois seguiram para Roma.
Em Roma, Paulo teve permissão para ficar debaixo de prisão domiciliária, onde pregou abertamente durante dois anos. A Bíblia não conta como correu o julgamento com César. Segundo a tradição, Paulo acabou sendo morto pelos romanos, alguns anos depois, deixando para trás um grande legado (2 Timóteo 4:7-8).
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