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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...

domingo, 29 de janeiro de 2017

Os discípulos andam com Jesus, mas não co­nhecem a intimidade do Pai.
Jesus subiu o monte da transfiguração para orar. "Cerca de oito dias depois de proferidas estas palavras, tomando consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de orar. E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparên­cia do seu rosto se transfigurou e suas vestes res­plandeciam de brancura" (Lucas 9.28, 29).
A motivação de Jesus era estar com o Pai. Ele sempre fez da oração a mola propulsora do seu ministério.
Lucas, mais do que qualquer outro evangelista, registra o intenso ministério de oração de Jesus.
O médico gentio escreveu para os gregos e apresentou Jesus como o Ho­mem perfeito. 
Sua grande tese é que o poder com que Jesus realizou seu ministério e operou os grandes prodígios veio da oração
No rio Jordão, Jesus orou e o céu se abriu. Ali o Pai confirmou o seu ministério e o Filho foi revesti­do com o poder do Espírito Santo (Lucas 3.21, 22). Cheio do Espírito Santo, Jesus foi ao deserto e ali orou e jejuou durante quarenta dias. O diabo usou todo o seu arsenal para tentar Je­sus, mas ele o venceu com a espada do Espírito, a Palavra (Lucas 4.1-13). Mesmo quando as multidões o procuravam, Jesus se retirava para orar. Para ele a oração era mais importante que 0 sucesso no ministério. Todavia, depois que Jesus deixava o recesso da oração, o poder de curar estava sobre ele (Lucas 5.15-17). Antes de escolher os doze discípulos, Jesus passou uma noite inteira orando, buscando a clara e especí­fica vontade do Pai. Ele escolheu os apóstolos debaixo da direção do Pai. Ele não apenas orou a Deus, ele fez a oração de Deus. Esta é a única ocorrência no Novo Testamento em que apare­ce a expressão "oração de Deus". Jesus buscou com toda a determinação fazer a vontade do Pai ao escolher a liderança da igreja (Lucas 6.12-16). Quando foi para Cesaréia de Filipe, ele tam­bém orou, pedindo a Deus pleno entendimen­to para os seus discípulos, a fim de que enten­dessem a sua missão (Lucas 9.18-22). Agora, Jesus está orando no cume do monte, sendo preparado e consolado para enfrentar a cruz (Lucas 9.28-31). A oração é uma fonte de con­solo. Ela nos prepara para os momentos de vale. Jesus orou no Getsêmani com tamanha intensi­dade que chegou a suar sangue. E o que buscava Jesus? Fazer a vontade do Pai (Lucas 22.39-46). Jesus orou pregado na cruz, e sua oração que­brou a dureza do coração do ladrão crucificado à sua direita (Lucas 23.34-43).

A vida de Jesus é o supremo modelo de oração que encontramos na Bíblia.
 A passagem que estamos examinando diz que Jesus sobe ao monte com o propósito de orar, mas em mo­mento algum o texto diz que Pedro, João e Tiago estão orando com ele. Os discípulos não sen­tem necessidade de oração nem prazer nisso. Eles vêem coisas espetaculares, ouvem vozes celestiais, deixar-se envolver por uma aura celeste, mas não conseguem orar. A intimidade com o Pai não é a sede da alma deles. Eles estão no monte a re­boque, mas não estão alimentados pela mesma motivação de Jesus. 
Resumo
Semelhantemente, é possí­vel estar no cume do monte, vivendo experiên­cias arrebatadoras, sem desfrutar da intimidade com Deus. É possível pisar em terra santa e vi­ver em um clima celestial, sem contudo derra­mar o coração no altar da oração. 
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