Cafarnaum hebraico : כְּפַר נַחוּם , Kfar Nahum que significa "aldeia de Naum" ,foi uma aldeia de pescadores estabelecido durante o tempo dos hasmoneanos , localizado na margem norte do mar da Galileia, na realidade trata-se de um lago, refere-se ao mar devido ao grande volume de água .
Por está citada apenas no Novo Testamento. Por isso, torna-se difícil relacioná-la a Naum, o profeta. Provavelmente o seu nome está associado ao tipo de solo sobre o qual está edificada: basalto negro. Situa-se na margem norte do Lago ou Mar da Galileia (cf. Mt 4,13.18; 9,1) ou Lago de Genesaré (cf. Mt 14,34; Lc 5,1) ou Mar de Tiberíades (cf. Jo 6,1; 21,1), no noroeste da Palestina, a uns 5 Km a oeste da foz do Rio Jordão e a 35 Km da aldeia de Nazaré.
No período bíblico possuía uma alfandega (Mt9:9),
Possuía uma “centúria” romana, o que pode significar que ali havia um posto militar romano (Mt8:5). Uma “centúria” equivalia a 100 soldados romanos, o que para uma cidade do porte de Cafarnaum, era um número considerável;
Tornou-se conhecida como a cidade de Jesus (Mt 9:1) pelo fato dEle tê-la feito seu “quartel general” durante algum tempo em que morou ali.
Simão Pedro e André eram de Cafarnaum;
Jesus operou muitos milagres e ensinou na sinagoga da cidade.
Como já fora mencionado, em Cafarnaum Jesus fixara sua residência com seus discípulos e iniciara o seu ministério público. Alguns de seus apóstolos já moravam anteriormente na cidade e, portanto, foram ali chamados ao seu seguimento: os pescadores Pedro e seu irmão André, Tiago e João, filhos de Zebedeu (cf. Mc 1,16.19), e Levi-Mateus, filho de Alfeu, um cobrador de impostos (cf. Mc 2,13-14).
Muitos prodígios Jesus realizara em Cafarnaum, mesmo que em algumas passagens evangélicas, em especial as sinóticas, o nome da cidade não estivesse declarado. Contudo, diversas citações poderão ter suas ocorrências verificadas em Cafarnaum: ensinara na sinagoga aos sábados (cf. Mc 1,21; Lc 4,31; Jo 6,59); curara um criado do centurião romano (cf. Mt 8,5-13) e um paralítico apresentado a Jesus numa abertura no teto em que se encontrava (cf. Mc 2,1-12); expulsara o espírito impuro (demônio) de um homem na sinagoga (cf. Lc 4,33-37); discutira com os cobradores de impostos sobre o pagamento dos tributos devidos ao Templo (cf. Mt 17,24-27); presenciara a discussão dos Doze sobre quem seria o maior dentre eles (cf. Mc 9,33-37); amaldiçoara a cidade, entre outras, devido à sua incredulidade e à sua recusa ao arrependimento (cf. Mt 11,23; Lc 10,15); curara o filho de um funcionário do rei (cf. Jo 4,46-54); pregara o discurso sobre o “pão da vida”, escandalizando muitos de seus discípulos (cf. Jo 6,59-66).
Segunda a arqueologia trata-se
das ruínas da casa do Apóstolo Pedro em Cafarnaum.
Pois vai de encontro com as descrições bíblica.
a Casa de Pedro era localizada entre o Mar da Galileia e a Sinagoga de Cafarnaum, esta edificada pelo centurião da Cidade e onde Jesus ensinou (cf. Lucas 7.1-5; Mc 1.21). Nesse lugar, Jesus curou a sogra de Pedro (Mc 1:29-34), curou um paralítico que foi baixado pelo telhado da casa (Mc 2:1-4), e orou pelas multidões que incessantemente o buscavam. (Mt. 12:46-50).
A sinagoga branca de Cafarnaum foi o primeiro edifício em que os arqueólogos se concentraram e foi trazido à luz das primeiras escavações de 1905 e mais tarde do P. Giudaizzi Orfali em 1921. Desde 1969, os pais franciscanos Corbo e Loffreda retomaram a exploração da sinagoga. A escavação, tirada várias vezes, durou 13 anos para um total de vinte e cinco trincheiras abertas tanto dentro como fora da sinagoga.
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