Max Horkheimer
Filho de um rico
industrial fabricante de tecidos, Max Horkheimer nasceu em 14 de fevereiro de
1895, em Stuttgart, Alemanha.
Entre 1911 e 1915
estudou no "Gymnasium de Handelslehre".
Contudo, neste meio tempo, abandonou os estudos para trabalhar junto com seu
pai até 1918.
Em 1919, Max
ingressou nos cursos de psicologia e filosofia, primeiramente em München,
Freiburg e, posteriormente, em Frankfurt, onde concluiu seu doutorado em 1922.
Em 1925, estudou filosofia com o renomado Hans Cornelius.
No ano seguinte, em
1926, casa-se com Rosa Rieker. Nesse mesmo ano, funda o "Instituto de
Pesquisas Sociais" (Escola de Frankfurt) em parceria com Theodor Adorno.
Assume o cargo de professor em 1930 e, em 1931 é nomeado Diretor do referido
Instituto.
Com a perseguição do
regime nazista em 1933, o Instituto de Pesquisas Sociais é fechado. Horkheimer
se exila nos EUA, em 1934, onde passa a trabalhar na Universidade de Colúmbia,
primeiramente em Nova York e depois em Los Angeles.
Em 1940, Horkheimer
e Adorno escrevem o clássico “Dialética
do Esclarecimento”.
Alguns anos mais
tarde, em 1949, Max retorna à Alemanha. Reassume seu cargo de Professor e
Diretor do Instituto de Pesquisas Sociais na Universidade de Frankfurt, onde
foi Reitor entre os anos de 1951 e 1953.
Em 1959, para de
lecionar e se muda para Lugano, na Suíça, onde continua a escrever.
Max Horkheimer morre
aos 78 anos, em 7 de julho de 1973, na cidade de Nuremberg, Alemanha.
Max
Horkheimer e Theodoro Adorno foram os dois grandes nomes da Escola de
Frankfurt. Seu desenvolvimento, por sinal, se deu por base nos ideais propostos
pela dupla.
Contudo, até chegar ao alto escalão acadêmico, Horkheimer se formou
também como um cidadão. Filho de judeu trabalhador industrial, Max nasceu no
dia 14 de fevereiro, do ano de 1895.
Oriundo da cidade de
Stuttgart, na Alemanha, Horkheimer, em 1911, abandona seus estudos muito cedo.
Sua tarefa era ajudar seu pai nos ofícios. Assim, a força braçal, por hora, precisaria se sobrepor a
sua genialidade para o campo acadêmico.
Anos depois ainda
participaria da Primeira Guerra
Mundial, e, logo em seguida, voltaria aos seus estudos. Terminado o
período nebuloso do primeiro pós-guerra, Max Horkheimer decide se especializar
em Psicologia e Filosofia.
É
durante seus aprofundamentos teóricos, que o intelectual conhece um parceiro
para elaboração teórica, Theodoro Adorno.
Max Horkheimer defende sua tese de doutorado no ano de 1922, já com um
pensamento voltado às influências de Kant. Anos mais tarde, inclusive, ele dá
segmento às suas pesquisas, propondo ponderações acerca da crítica do juízo
observada em Kant.
Seguindo seus próprios instintos com uma proposta filosófica
sagaz e única, Horkheimer, então, começa a lecionar na Universidade de
Frankfurt. É lá que sua vida começa a tomar novos rumos.
O nascimento da Escola de Frankfurt
Foi a partir de uma forte amizade com o sociólogo Friedrich Pollock, e
da aproximação com Theodoro Adorno, que ideias começam a ser materializadas.
O trio inaugura o Instituto de Pesquisas Sociais, dedicada às pesquisas
interdisciplinares no setor das humanas. Entre as pesquisas, estavam debates
aprofundados com filósofos, sociólogos, economistas e psicólogos.
Sob a alcunha de Escola de Frankfurt, a instituição visava o
aprofundamento nos estudos filosóficos á época. Max Horkheimer, inclusive, foi
diretor da instituição, após suceder Grünberg.
A Escola de Frankfurt foi, inclusive, a instituição a lançar a chamada
Teoria Crítica. A partir de Adorno e Horkheimer, a mesma visava discutir a
sociedade contemporânea como um todo.
A expressão, por sinal, abrange as ponderações acerca do momento em
questão da análise; da sociedade contemporânea. Embasadas por Marx, contudo
sempre trazendo um ponto contrário para o debate oriundo de deveras premissas
empíricas.
A Teoria Crítica
A Teoria Crítica, proposta por Max Horkheimer e Theodoro Adorno, segue
as tradições iluministas. Sua base se vincula a uma possível interligação à
mesma, bem como uma emancipação.
Ou seja, ela é embasada por preceitos iluministas, porém se permite
expandir-se, numa condição autônoma de pensamento próprio. Dessa forma, essa
razão se entrelaça a dar um ar mais liberal à teoria.
Por meio disso, apesar do sustento às teorias iluministas, Adorno e
Horkheimer questionam as razões do próprio iluminismo. Segundo a dupla, a
teoria crítica, diferentemente dos iluministas, guia-se por uma razão. Um
resgate à racionalidade própria do ser.
Dessa forma, Max Horkheimer e Adorno propõem uma quebra junto ao iluminismo,
adentrando à expressão kantiniana da condição humana.
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