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terça-feira, 21 de novembro de 2017

CURIOSIDADES:Arqueólogos israelenses dizem que encontraram as ruínas do palácio do rei David

Arqueólogos israelenses dizem que encontraram as ruínas do palácio do rei David

O primeiro palácio do rei bíblico a ser descoberto provoca duvidas entre a comunidade acadêmica

Uma foto aérea mostra o sítio arqueológico em Khirbet Qeiyafa, a oeste de Jerusalém. Uma equipe de arqueólogos israelenses disse ter descoberto um palácio usado pelo rei David

Uma equipe de arqueólogos israelenses acredita que descobriu as ruínas de um palácio pertencente ao rei bíblico David, mas outros especialistas israelenses contestam o pedido.
Arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém e a Autoridade de Antiguidades de Israel disseram que a sua descoberta, um grande complexo fortificado a oeste de Jerusalém, em um local chamado Khirbet Qeiyafa, é o primeiro palácio do rei bíblico a ser descoberto.
"Khirbet Qeiyafa é o melhor exemplo exposto à data de uma cidade fortificada desde o tempo do Rei David", disse Yossi Garfinkel, arqueólogo da Universidade Hebraica, sugerindo que o próprio David teria usado o site. Garfinkel liderou a escavação de sete anos com Saar Ganor da Autoridade de Antiguidades de Israel.
Garfinkel disse que sua equipe encontrou objetos cultuais tipicamente usados ​​pelos judeus, os assuntos do rei Davi, e não viram vestígios de porcos. A carne de porco é proibida sob leis dietéticas judaicas. Pistas como essas, ele disse, eram "evidências inequívocas" de que David e seus descendentes tinham governado no site.
Os críticos disseram que o site poderia ter pertencido a outros reinos da região. O consenso entre a maioria dos estudiosos é que nenhuma prova física definitiva da existência do rei David foi encontrada.

Pesquisadores divididos

A própria arqueologia bíblica é contenciosa. Os israelenses geralmente usam descobertas arqueológicas para respaldar suas reivindicações históricas de sites que também são reivindicados pelos palestinos, como a Cidade Velha de Jerusalém. Apesar de extensas evidências arqueológicas, por exemplo, os palestinos negam que os templos judeus bíblicos dominaram o topo da colina, onde o composto da Mesquita Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do Islã, é hoje.
Em geral, os pesquisadores estão divididos sobre se as histórias bíblicas podem ser validadas por restos físicos.
As escavadeiras atuais não são as primeiras a reivindicar que encontraram um palácio do rei Davi. Em 2005, o arqueólogo israelense Eilat Mazar disse que encontrou os restos do palácio do rei Davi em Jerusalém datado do século 10 aC, quando o rei Davi teria governado. Sua reivindicação também atraiu o ceticismo, inclusive do próprio Garfinkel.
Usando o carbono, os arqueólogos rastrearam a construção do site nesse mesmo período. Garfinkel disse que a equipe também encontrou um depósito quase 15 metros de comprimento, sugerindo que era um site real usado para cobrar impostos do resto do reino.
Garfinkel acredita que o rei David viveu permanentemente em Jerusalém em um site ainda não descoberto, apenas visitando Khirbet Qeiyafa ou outros palácios por períodos curtos. Ele disse que a colocação do site em uma colina indica que a régua buscava um site seguro em um terreno alto durante uma era violenta de conflitos freqüentes entre cidades-estados.

'Não é uma era pacífica'

"O tempo de David foi a primeira vez que uma grande parte dessa área foi unida por um monarca", disse Garfinkel. "Não foi uma era pacífica".
O arqueólogo Israel Finkelstein da Universidade de Tel Aviv concordou que Khirbet Qeiyafa é um site "elaborado" e "bem forçado" do século 10 aC, mas disse que poderia ter sido construído por filisteus, cananeus ou outros povos da região.
Ele disse que não havia como verificar quem construiu o site sem encontrar um monumento detalhando as realizações do rei que o construiu. Na semana passada, por exemplo, arqueólogos em Israel encontraram pedaços de uma esfinge com o nome do faraó egípcio que reinou quando a estátua foi esculpida.
Garfinkel insistiu que críticos como Finkelstein estão confiando em teorias desatualizadas.
"Eu acho que outras pessoas têm uma teoria colapsada e nós temos novos dados", disse ele.
FONTE: CBC NEWS

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domingo, 19 de novembro de 2017

CURIOSIDADE: Misterioso Deus romano intriga especialistas

Uma escultura de uma misteriosa divindade romana nunca antes vista foi descoberta em um templo antigo na Turquia e está a intrigar os especialistas.

O relevo do século 1 aC, de um deus barbudo enigmático levantando-se de uma flor ou planta, foi descoberto no local de um templo romano, perto da fronteira com a Síria.

O relevo antigo foi descoberto em um muro de sustentação de um mosteiro cristão medieval.

"É claramente um deus, mas no momento é difícil dizer exatamente quem é", disse Michael Blomer, arqueólogo da Universidade de Muenster, na Alemanha, que está escavando o local.


"Existem alguns elementos que lembram antigos deuses do Oriente Próximo, por isso pode ser um deus muito antigo, anterior aos romanos", acrescentou. No entanto, o antigo deus romano é um completo mistério.


Encruzilhada cultural

O templo fica em uma montanha perto da cidade moderna de Gaziantep, acima da antiga cidade de Doliche, ou Duluk. A área é uma das mais antigas regiões estabelecida continuamente na Terra, e por milênios, ficou no cruzamento de várias culturas diferentes, desde os persas aos hititas e sírios.

Durante a Idade do Bronze, a cidade estava na estrada entre a Mesopotâmia e o Mediterrâneo antigo. Em 2001, quando a equipe de Blomer começou a escavar no local, quase nada era visível a partir da superfície.


Através de anos de escavação meticulosa, a equipe finalmente descobriu as ruínas de uma antiga estrutura da Idade do Bronze, bem como um templo romano dedicado a Júpiter Era Dolichenus, uma versão romanizado da antiga Aramean ou deus do céu e da tempestade, que dirigiu o panteão do Oriente Próximo, Blomer disse.

Durante o segundo e terceiro séculos dC, o culto de Júpiter Dolichenus se tornou uma religião global provavelmente porque muitos soldados romanos foram recrutados a partir da área onde era adorado e os soldados levaram consigo o seu deus, acredita Gregory Woolf, classicista na Universidade de St. Andrews, na Escócia, que não esteve envolvido na escavação.

Depois do templo ser destruído, os cristãos medievais construiram o mosteiro Mar Salomão sobre a fundação do local, e depois das Cruzadas, o local tornou-se o lugar do enterro de um famoso santo islâmico.

A equipe de Blomer estava escavando uma das paredes do contraforte antigo do mosteiro quando descobriram o relevo que mostrava um homem barbudo levantando-se de uma planta e mantendo o talo de uma outra.

A parte inferior do relevo contém imagens de um crescente, uma roseta e uma estrela. A parte superior foi interrompida, mas quando fosse concluída teria ficado com o tamanho de um ser humano.


Divindade desconhecida

A divindade misteriosa pode ter sido uma romanização de um deus local do Oriente Médio, e os elementos agrícolas sugerem uma conexão com a fertilidade. Mas, além disso, a identidade da divindade tem desafiado os especialistas.

O relevo mostra alguns elementos associados à Mesopotâmia. Por exemplo, a roseta na parte inferior pode estar associada a Ishtar, enquanto a lua crescente na base é um símbolo do deus da lua Sin, afirma Nicole Brisch, especialista em estudos do Oriente Médio na Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

O fato de ele estar saindo de uma planta é uma reminiscência dos mitos de nascimento de alguns deuses, como o deus mistério no culto de Mitra, que nasceu a partir de uma rocha, ou a deusa grega Afrodite, que nasceu da espuma do mar, especula Woolf.


Deuses híbridos

Embora a identidade dos deuses possa até ser um mistério, a sua hibridização não é incomum para a época, afirma Woolf. "Quando o estilo dominante na área é grego e romano, eles dão aos seus deuses um face-lift", afirmou Woolf ao site Livescience.

Por exemplo, os antigos deuses egípcios acabam usando as roupas de legionários romanos e deuses da Mesopotâmia antigos. As melhores chances de identificar esta divindade enigmática é encontrar uma representação semelhante em algum lugar com uma inscrição que o descreva. [Livescience]

fonte: ciência online
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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

O QUE SIGNIFICA GNOSTICISMO?

O QUE É GNOSTICISMO?


Paulo escrevendo aos colossenses entra em combate (2.1), com dos oponentes mais tremendo de sua carreira.
Este inimigo da Igreja é uma combinação de práticas religiosas judaicas e orientais com cristianismo.
Escritores que vieram em período posteriores ao do apóstolo denominaram essa combinação de gnosticismo.
Esta heresia sutil, revelada no capítulo 2 da epístola, não é necessariamente tentativa de eliminar o Cristo da religião, mas de mostrar que ele é inadequado como salvador dos homens.

Gnosticismo É uma concepção filosófico-religiosa surgida no oriente, antes de Cristo que se infiltrou na Igreja gerando uma terrível heresia que foi severamente combatida já pelos Apóstolos Paulo, Pedro e João em suas cartas, bem como por seus sucessores como Irineu (130-200) no seu famoso livro "Contra os Hereges". 

O gnosticismo ensina que existem dois deuses, um deus bom e outro mau. O mundo teria sido criado pelo deus mau, um deus menor, que eles chamam de "demiurgo". 

Esse seria o nosso Deus da Bíblia, o que explica todas as tragédias contadas nela. Para esta crença, as almas dos homens já existiam em um universo de luz e paz (Pleroma); mas houve uma "tragédia" – algo como uma revolta – e assim esses espíritos foram castigados sendo aprisionados em corpos humanos, como em uma cadeia, pelo deus demiurgo, e que os impede de voltar ao estado inicial. 

A salvação dessas almas só seria possível mediante a libertação dessa cadeia que é o corpo, que é mau, e isto só seria possível através de um conhecimento ("gnose" em grego) secreto, junto com práticas mágicas (esotéricas) sobre Deus e a vida, revelados aos "iniciados", e que dariam condições a eles de se salvarem. 

Por isso os gnósticos não acreditam na salvação por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo; não acreditam no pecado, nos anjos, nos demônios, e nem no pecado original. Para eles o mal vem da matéria e do corpo humano, que são maus. 

Para o gnosticismo tudo que é material foi criado pelo deus mal e deve ser desprezado; assim, por exemplo, o casamento e tido como mau porque através dele o homem (corpo) se multiplica. Paulo combateu esses ensinos em 1Tm 4,1ss. 

E por outro lado, tudo o que é espiritual teria sido criado pelo deus bom. Segundo ainda o gnosticismo, o Deus Supremo, teria enviado ao mundo o seu mensageiro, Jesus Cristo, como redentor (um eon), um “Avatar”, portador da “gnósis” - a palavra revelada - a alguns escolhidos que os levaria à salvação (libertação do corpo). 

Jesus não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um corpo aparente (docetismo). Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado. S. João combateu isto em suas cartas (cf.1Jo 18.23). 

Embora tendo sido banido pela igreja nos primeiros séculos o gnosticismo tem vivido um reavivamento dado à descoberta recente nos manuscritos de Nag Hamadi, no Egito, do "Evangelho de Judas", que é de fundo gnóstico. 

Também por causa do livro "O Código da Vinci", de Dan Brown (Editora Sextante, 2004), onde o autor diz que se baseou nos evangelhos apócrifos e gnósticos de Maria Madalena, Filipe e Tomé, para fazer as suas afirmação contra a Igreja católica. O gnosticismo está também na base filosófica e religiosa de muitos movimentos e seitas como o espiritismo, hinduísmo e a Nova Era.
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terça-feira, 24 de outubro de 2017

CURIOSIDADE : OS ISRAELITAS NÃO COMERAM SOMENTE MANÁ AO PEREGRINAREM NO DESERTO.

CURIOSIDADE : OS ISRAELITAS NÃO COMERAM SOMENTE MANÁ AO PEREGRINAREM NO DESERTO.

  1. OS ISRAELITAS NÃO COMERAM SOMENTE MANÁ NO DESERTO Pensa-se, algumas vezes, que os filhos de Israel comeram SOMENTE MANÁ durante os 40 anos que passaram no deserto. Um estudo dos livros que cobrem este período - Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio - contudo, mostrará claramente que eles se alimentaram de outros tipos de comida durante a sua peregrinação. Em Êxodo 16.35, lemos: "E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada. comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã." Isto, porém, não implica necessariamente que os israelitas foram alimentados exclusivamente de maná.

  2.   Os israelitas, enquanto passavam por algumas terras, tais como a terra de Esaú, Seir, eles foram instruídos assim: "Comprareis deles, por dinheiro, COMIDA para comerdes..." (Deuteronômio 2:6). Se o maná fosse a única comida que eles tinham que comer, estas instruções a respeito da compra de comida não teriam fundamento. Observe o que está escrito em Deuteronômio 2.28: “A COMIDA QUE EU COMA verder-ma-ás por dinheiro, e darme-ás por dinheiro a água que beba...” Durante 40 anos, Deus supriu os israelitas com maná, que era seu pão, seu alimento básico, mas não existem razões para pensarmos que esta foi a única alimentação que eles tiveram durante todo aquele tempo no deserto.
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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Quem é o bode expiatório ou "emissário" de Levítico 16 ou o que representa?

Quem é o bode expiatório ou "emissário" de Levítico 16 ou o que representa?
Levítico 16 determina o procedimento a ser seguido no Dia da Expiação (Yom Kippur), o décimo de Tisri (em geral no fim de setembro), todos os anos.
Dois bodes deveriam ser separados para essa cerimônia, um que era a oferta pelo pecado (ḥaṭṭāth), e o outro, que deveria ser sacrificado e queimado em holocausto (‘ōlāh).

O primeiro deveria ser imolado no altar, de acordo com as exigências usuais para as ofertas pelo pecado. O segundo deveria ser escolhido, mediante sorteio, para ser sacrifício vivo e chamava-se ‘azā’zēl, palavra que talvez devesse ser vocalizada como‘ez ’āzēl ("um bode de partida").
(É preciso que se entenda que os documentos do AT eram escritos apenas com as consoantes; os pontos representativos das vogais só passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C.
No caso de nomes próprios ou de termos técnicos obsoletos, sempre havia a possibilidade de alguma confusão na tradição oral em relação às vogais.) A LXX segue essa última forma de ler a palavra e
traduz o hebraico para o grego com o termo chimaros apopompaios ("o cabrito que será mandado embora").

O sumo sacerdote deveria colocar as mãos sobre a cabeça desse cabrito, confessar sobre ele os pecados da nação de Israel e enviar o animal embora, para o deserto, pois ele levaria sobre si, simbolicamente, toda a culpa da nação (Lv 16.21).

A tradição segundo a qual o bode emissário era o nome de um demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois e estaria totalmente em desacordo com os princípios da redenção ensinados na Torá. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse cabrito representava o próprio Satanás, visto que nem o Diabo nem seus demônios jamais são mencionados nas Escrituras desempenhando funções expiatórias em prol da humanidade — que é a implicação dessa interpretação.

Ao contrário, cada sacrifício de animais a que a lei de Moisés se refere simbolizava algum aspecto da obra expiatória de Cristo. O bode que representava a oferta pelo pecado significava a substituição que Jesus fez: sua vida sem culpa alguma substituiu a vida cheia de falhas do pecador condenado.
No caso do bode emissário, ele representa a remoção do pecado diante de Deus. Assim como o Pai
colocou as transgressões dos crentes sobre o Filho, na cruz (Is 53.6), para que fossem removidas eternamente, com o ‘ez’āzēl, sobre o qual todas as iniquidades de Israel foram simbolicamente atiradas por Arão, enviadas para o deserto, elas jamais seriam lembradas.
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Asse

O QUE É Asse


Uma outra moeda mencionada na Bíblia (por Jesus) é o asse: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai” (Mateus 10:29). O asse era uma moeda romana de cobre e de baixo valor, que valia algo em torno de 1/16 do denário. Em termos práticos, a título de comparação, se um denário valesse dez reais, um asse valeria 10 reais dividido por dezesseis, ou seja, 0,62 centavos. Na palavra de Jesus acima, Ele usa o asse para demonstrar que mesmo coisas pouco valiosas (dois pardais comprados por um asse) não passavam despercebidas dos cuidados de Deus.
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Estarte

O QUE É Estáter   

Quando Jesus chega a Cafarnaum com Pedro, os cobradores de impostos exigem que Jesus pague um imposto correspondente a duas dracmas (Mateus 17:24). Jesus, então, manda que Pedro faça uma pescaria: “Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti” (Mateus 17:27). O estáter era uma moeda de prata que valia quatro denários, que era suficiente, naquele caso, para pagar o imposto de Jesus (duas dracmas) e o imposto de Pedro (2 dracmas).
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DÁRICO

O QUE É DÁRICO?

Dárico era uma moeda de ouro com cerca de 8,4 gramas comum no Império Aquemênida, desde a sua introdução pelo rei Dário I, a qual lhe deu o nome de si mesmo.
O ouro usado nas moedas era de alta qualidade com uma pureza de 95,83% Ela tinha a imagem do rei persa armado com um arco e flecha. A sua utilização terminou com a invasão do império por Alexandre o Grande em 330 aC. As moedas foram derretidas e o ouro utilizado para a cunhagem de novas moedas. Esta é possivelmente a principal razão pela sua raridade, apesar de seu uso difundido na época.
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DRACMA

O que é Dracma?

Dracma era um tipo de moeda utilizada na Antiga Grécia e em alguns reinos do Oriente Médio, durante o período helenístico. A dracma é considerada a unidade monetária com maior tempo de circulação no mundo, sendo utilizada na Grécia até o ano de 2002, quando o Euro passou a ser adotado pelos gregos como moeda oficial. 
Dracma também pode ser uma medida de peso, equivalente 1.772 gramas e que ainda é utilizada em alguns países. Este modelo de medida era bastante utilizado para pesar metais preciosos. Exemplo: dracma inglesa. 

Dracma Perdida

A parábola da "dracma perdida" é uma história bíblica, pertencente ao livro de Lucas (Lc 15, 8-10). 
“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la? E achando-a, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu havia perdido.” (Lucas 15:8,9) ​
De acordo com a interpretação da religião cristã à parábola da dracma perdida, a figura da mulher simboliza a igreja e a dracma pode simbolizar os valores, costumes, conceitos, fidelidades e fiéis, que a igreja deve procurar, incessantemente, até recuperar. Ou seja, representa uma metáfora sobre o ato de reaver os bons costumes e valores típicos e aprovados pelo cristianismo. 
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O que significa denário

O que significa denário?

Moeda de prata usada pelos romanos durante os períodos da República e do Império. 
Os romanos puseram em circulação pela primeira vez os denários por volta de 269 a.C., com a introdução de uma nova moeda corrente de prata.
Desapareceram de circulação no séc. III d.C. 
O denário de prata tinha sido substituído nessa época por um de cobre coberto de prata.
 O valor do denário equivalia inicialmente a dez e depois a 16 moedas chamadas asses. A moeda padrão de ouro do Império Romano era o aureus, que tinha aproximadamente o mesmo tamanho do denário e valia 25 denários. Do nome dessa moeda é que se originou a palavra dinheiro.
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Texto de 3 mil anos comprovaria Reinos Bíblicos


Um professor da Universidade de Haifa (Israel) afirma que uma inscrição em um jarro de barro descoberto em Jerusalém pode provar a existência dos reinos bíblicos de Davi e Salomão. O objeto, de quase 3 mil anos, foi encontrado em julho e é o mais antigo texto alfabético já achado na cidade histórica. As informações são da Fox News.

"Nós estamos falando de reis verdadeiros, e os reinos de Davi e Salomão foram um fato real", diz Gershon Galil. O debate entre os cientistas sobre o significado da inscrição ainda é muito grande, mas o professor afirma oferecer "a única tradução sensata" para o texto e ressalta que apenas a existência do objeto já é considerada importante.

"A coisa mais importante é que (o jarro) nos conta que alguém naquele período sabe como escrever alguma coisa", diz. Uma das dificuldades da tradução é que três letras do objeto estão incompletas. Galil as traduz como "yah-yin chah-lak", o que em hebraico significaria "vinho inferior".

A parte mais importante, contudo, é o primeiro trecho do texto, que indicaria o 20º ou 30º ano do reino de Salomão. A inscrição, afirma o professor, está em uma forma inicial do hebraico do sul, pois é a única língua a usar dois yods (letras hebraicas) para a palavra "vinho". Ele especula que o "vinho inferior" seria dado para trabalhadores que construíam a cidade de Jerusalém.

Se o hebraico como língua escrita era utilizado no período da inscrição no local, isso indica que os israelitas chegaram a Jerusalém antes do que se acreditava anteriormente e isso os colocaria em um tempo que a Bíblia indica que Salomão reinou. Galil acredita agora que novos indícios serão achados sobre os reinos bíblicos.
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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Curiosidades Bíblicas

                                                              Curiosidades Gerais sobre a Bíblia:



- "BÍBLIA" vem do grego "Biblion" (que significa "livro"). O plural de "biblion" é BÍBLIA (que significa simplesmente "LIVROS).
- O Autor da Bíblia é Deus.
- O Intérprete da Bíblia é o Espírito Santo.
- O assunto central da Bíblia é Jesus Cristo.
- A Bíblia é o livro mais editado e vendido do mundo.
- A Bíblia é o livro mais lido do mundo.
- Número Total de livros da Bíblia: 66 livros.
- 39 no Antigo Testamento, 27 no Novo Testamento.
- 66, 39 e 27 são todos múltiplos de 3, o número da perfeição.
- Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional.
- O Velho Testamento é cerca de três vezes e meia maior do que o Novo Testamento
- Os livros de história cobrem metade do Velho Testamento
- Os livros de poesia cobrem um quinto do Velho Testamento
- Os Evangelhos ocupam quase a metade do Novo Testamento.
- O Pentateuco (os primeiros cinco livros escritos por Moisés) é quase do tamanho do Novo Testamento
- O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, com exceção de algumas passagens em Esdras, Jeremias e Daniel que foram escritas em aramaico.
- O Novo Testamento foi originalmente escrito em Grego.
- Existem, aproximadamente 2.800 línguas e 3.000 dialetos, mas a Bíblia já foi vertida, em parte, em 1.500 línguas e dialetos. A Bíblia inteira só está traduzida em cerca de 330 línguas.
- Inicialmente, os escritos da Bíblia não eram divididos em capítulos e versículos; a divisão em capítulos só veio a acontecer no ano 1250 d.C., pelo Cardeal Hugo de Sancto Caro, monge dominicano, que dele se serviu para a sua concordância com a Vulgata. Alguns pesquisadores atribuem essa divisão também a Stephen Langton, falecido em 1228. No ano de 1551, Robert Stephen fez a divisão em versículos, publicando a primeira Bíblia, assim dividida em 1555, a Vulgata.
- Em 1525, Jacob Bem Haim, na Bíblia Bomberg, em Veneza, tambémhavia dividido o Antigo Testamento em versículos.
- Nenhum dos livros da Bíblia recebeu qualquer título na época em foram escritos. Os títulos dos livros vieram muitos anos depois que os livros já estavam circulando.
- A palavra Bíblia vem do grego, através do latim, e significa: livros.
- A Bíblia já foi traduzida por mais de 1500 línguas e dialetos.
- A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).
- No ano de 1250 o cardeal Caro dividiu a Bíblia em capítulos, que foram divididos em versículos no ano de 1550, por Robert Stevens.
- A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600 anos.
- É uma obra de cerca de 40 autores, das mais variadas profissões: de humildes agricultores, pescadores até renomados reis.
- O Livro mais antigo da Bíblia pode não ser o Gênesis, mas o livro de Jó. Se é o mais antigo, pode ser que tenha sido escrito por Moisés, quando esteve no deserto, portanto décadas antes do Pentateuco.
- O Codex Vaticanus é provavelmente o mais antigo exemplar da Bíblia em forma completa.
- A primeira tradução completa da Bíblia para o inglês foi feita por Wycliffe, em 1380.
- Martinho Lutero foi o primeiro tradutor da Bíblia para a língua do povo alemão.
- Na biblioteca da Universidade de Gottingen, Alemanha, existe uma Bíblia que foi escrita em 470 folhas de palmeira.
- O primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1:19-27, um lamento de Davi em memória de Saul e seu filho Jônatas.
- O Antigo Testamento termina com uma maldição, e o Novo Testamento termina com uma benção.
- O último livro da Bíblia a ser escrito foi III São João.
- Há 3573 promessas na Bíblia.
- Dos quatro evangelistas só dois andaram com Jesus; Marcos e Lucas não foram seus discípulos.
- Todos os versos do Salmo 136 terminam com o mesmo estribilho: "Porque a Sua misericórdia dura para sempre."
- O profeta que veio depois de Malaquias foi João Batista.
- Judas foi o único dos doze apóstolos que não era Galileu.
- João era o discípulo mais jovem dos doze.
- Quem foram os únicos homens que jejuaram 40 dias e 40 noites? Jesus (Mateus 4), Elias (I Reis 19:8) e Moisés (Deuteronômio 9:9).
- Os versículos 8, 15, 21 e 31 do Salmo 107 são iguais.
- O Salmo 119 é o mais longo da Bíblia, é um acróstico. Os 176 versículos acham-se divididos em 22 seções de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do alfabeto hebraico.
- Matusalém, o homem mais velho da Bíblia, morreu antes de seu pai, Enoque, que ascendeu ao Céu.
- Ló era o pai de Moabe e Bem-ami, e também o avô dos dois porque "as duas filhas de Ló conceberam do próprio pai". Gênesis. 19:36-38.
- 42 mil pessoas perderam a sua vida por não saberem pronunciar a palavra Shiboleth. Juízes 12:5-6.
- Adão não teve sogra.
- Elias teve o privilégio de comer uma refeição preparada por um anjo. I Reis 19.
- Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um dos números que mais aparece na Bíblia é o 7. Entre os Hebreus este número era considerado sagrado e símbolo da perfeição.
- Noé tinha 600 anos quando terminou a arca.
- A operação matemática mais rendosa foi efetuada por Jesus quando multiplicou 5 pães e 2 peixes para alimentar a mais de cinco mil pessoas e ainda sobraram 12 cestos cheios.
- Judas vendeu a Jesus por 30 moedas de prata, equivalentes a uns 20 dólares.
- Calcula-se que o presente que Naamã ofereceu a Eliseu, do qual Geazi finalmente se apropriou, equivalia a uns 48.000 dólares.
- Tiago, filho de Zebedeu, foi o primeiro dos apóstolos a morrer por sua fé. Foi decapitado a espada por ordem do rei Herodes Agripa I, por volta do ano 44 de nossa era.
- Paulo, o grande apóstolo dos gentios, segundo a tradição cristão, foi decapitado em Roma por ordem do tirano Nero.
- Em I Samuel 17:18, o queijo é mencionado pela primeira vez na Bíblia.
- Em Juízes 14:18 encontramos um dos exemplos mais antigos de enigma.
- Dois reis dos Amorreus foram postos em fuga por vespões. Josué 24:12.
- Número de vezes que aparece a palavra:
- Deus: 4.336 - Revisada (AMTGH)
- Senhor: 7.607 - Rev. (AMTGH)
- Lúcifer: 0 (nenhuma)
- Satanás: 54 - Revisada
- Fé: no AT da versão revisada - 5, na revisada (de AMTGH) - 2

- Há 8.000 vezes a palavra "Senhor".
- A volta de Jesus é citada 1845 vezes.
- Os escritos antigos não tinham pontuação, parágrafos, capítulos, versículos, divisões, títulos. Eram escritos mais ou menos assim:
portantoidefazeidiscipulosdetodasasnacoesbatizandoosemnomedopaiedofilhoedoespiritosanto

É claro que em Hebraico, Aramaico e Grego. Escreviam assim porque o material de escrita era excessivamente caro e raro. Sem espaços, letras maiúsculas ou minúsculas, pontuações ou parágrafos, economizavam mais espaço. Mas isto podia gerar erros de cópia e erros de tradução.
- A frase: “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para o ano bissexto.
- A primeira citação da redondeza da terra, foi feita por Galileu [1564-1642]. Todavia bastava os descobridores conhecerem a Bíblia. Isaías 40:22.
- A arca de Noé media 134 m de comprimento, 23 m de largura e 14 m de altura. Sua área total nos três pisos era de 9.250 m2 e um volume total de 43.150 m3 aproximadamente: o que a torna próxima das embarcações atuais. Gênesis 6:15-16.
- Noé passou na arca com sua família e com os animais 375 dias. Gênesis 7:11. 8:13-19.
- O movimento ecológico, começou por um alerta de Deus. Êxodo 23:28-29.
- Davi além de poeta, músico e cantor foi inventor de diversos instrumentos musicais. Amós 6:5.
- Davi foi ungido 3 vezes, obtendo uma gloriosa confirmação divina e humana. I Samuel 16:1-13. II Samuel 2:4. I Crônicas 11:1-3.
- Salomão não era o único sábio, haviam mais 4 sábios. I Reis 4:29-31.
- O Antigo Testamento apresenta 332 profecias literalmente cumpridas em Cristo.
- As melhores e “maiores” pregações de Jesus foram feitas por ele assentado. Mateus 5:1-2. Lucas 4:20-21. Lucas 5:3.
- O nome “cristão” só aparece três vezes na Bíblia. Atos 11:26. Atos 26:28. I Pedro 4:16.
- Paulo pregou o sermão mais longo descrito na Bíblia - até o romper da alva. Atos 20:7-11.
- A idéia organizacional é bíblica e foi implantada por Moisés no deserto sob a orientação de um sacerdote. Êxodo 18:13-26.
- O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos, aparecem descritos exatamente como hoje. Naum 2:4.
- A questão salarial e a responsabilidade trabalhista, são uma preocupação divina há tempos. Tiago 5:4.
- A mensagem através de “out-door” é uma citação bíblica detalhada. Habacuque 2:2.
- O nome mais comprido e estranho de toda a Bíblia é: Maersalalhasbaz - filho de Isaías. Isaías 8:3-4.
- Qual a primeira árvore que aparece na Bíblia? Figueira. Gn 3:7
- Em qual livro está escrito que Paulo tinha uma irmã? Em Atos. At 23:16
- Em que livro cita que Paulo não era casado? Em I Coríntios 7:8 (era viúvo ou solteiro) - mais provavelmente viúvo, porque ele pertencia ao Sinédrio (Supremo Tribunal dos Judeus) Atos 26:10. E ao Sinédrio só era permitido ser membro quem fosse casado.
- Em qual lugar da Bíblia é citado Satanás pela primeira vez? Em I Crônicas 21:1. Ou Jó 1, se este foi o primeiro livro a ser escrito (anterior até a Gênesis, segundo alguns autores).
- Qual o capítulo que está na metade do N.T.? O capítulo 8 de Romanos.
- Qual o capítulo onde todos os versículos terminam com a mesma palavra? Salmo 136.
- Pedro era casado. Como sabemos disto? Porque Jesus curou a febre de sua Sogra. Mt 8:14-15.
- Dos 4 evangelistas, quais não eram discípulos de Jesus? Marcos e Lucas.
- Qual o único capítulo que termina com 2 pontos (:)? Atos 21.
- Quem aprendeu as Sagradas Escrituras desde a infância? Timóteo. II Tm 3:15.
- Quem disse: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”? Paulo. Fp 1:21.
- Qual foi um dos frutos que o martírio de Estevão produziu? A conversão de Saulo. At 22:20.
- Quem nos ensina que devemos cumprir tudo o que prometemos a Deus? Salomão. Ec 5:4.
- O que devemos dizer quando fazemos planos? Se o Senhor quiser faremos isto ou aquilo. Tg 4:15.
- O que acontece a quem encobre seus pecados? Não Prosperará. Provérbios 28:13.
- O que o crente não pode perder? O primeiro amor ao Senhor. Ap 2:4.
- O que Paulo nos diz sobre o amor ao dinheiro? É a raiz de todos os males. I Tm 6:10.
- O que a Bíblia diz sobre as aflições do justo? Que são muitas, mas o Senhor de todas o livra. Sl 34:19.
- Que escritor bíblico faz referência ao papel e a tinta? João. II João 12.
- Quem disse que nosso trabalho no Senhor não é em vão? Paulo. I Co 15:58.
- A "Epístola da Alegria", a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão, e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.
- O maior profeta nunca realizou um milagre, mas foi o pregador mais convincente - João Batista. João 10:41-42.
- A idéia organizacional é bíblica e foi implantada por Moisés no deserto sob a orientação de um sacerdote - Êxodo 18:13-26.
- O nascimento de uma menina tinha o dobro do "Resguardo" do que um menino - Levítico 12:2/5.
- 700 homens canhotos atiravam pedras com uma funda e acertavam num fio de cabelo sem errar - Juízes 20:16.
- A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur.
- Davi, além de poeta, músico e cantor foi o inventor de diversos instrumentos musicais. Amós 6:5.
- O tio e a tia de Jesus se tornaram "crentes" na sua pregação antes de sua crucificação. Lucas 24:13:18, João19:25.

Fonte:
NBZ.



O CENTRO DA BÍBLIA

Qual é o menor capítulo da Bíblia?
- Salmo 117

Qual é o maior capítulo da Bíblia?
- Salmo 119

Qual é o capítulo que esta no centro da Bíblia?
- Salmo 118

Analisando:
- Há 594 capítulos antes do Salmo 118
- Há 594 capítulos depois do Salmo 118
Some estes números e teremos 1188
Qual o verso central da Bíblia? - 118:8

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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

os partidos politicos dos dias de Jesus

                                                    Qual era a posição política de Jesus?
Podemos até especular quais seriam suas preferências hoje em dia, mas qual foi o ídeal político, se é que houve um, que Ele apoiou durante sua vida terrena? Quais foram os líderes que receberam o seu apoio, se é que houve um? O que levou a apoiá-los? Será que fazer uma escolha política era importante para Ele? A política era mesmo importante?

Seria muito difícil, ou mesmo impossível, determinar qual seria a melhor resposta a essas perguntas.
Entretanto, Jesus parecia preocupar-se, e muito, com os poderes falidos de nossa sociedade e demostrava ter muita habilidade para lidar com eles quando necessário. Contudo, jamais falou de política ou se envolveu com ela num sentido comum. Mas é claro que Ele viveu num sistema totalmente difrente do nosso.
Apesar de não termos como saber exatament se Jesus era simpatizante de algum partido, pelo menos podemos entender algo sobre o sistema político da palestina da primeira metade do primeiro século
Por exemplo, sabemos que havia pelo menos cinco grandes partidos políticos entre os judeus naqueles dias.


Os Saduceus
A derivação e o possível significado do nome são muito debatidos. A ideia mais provável é a de que o nome se referia a qualquer um que simpatizasse com os zadoquitas, descendente sacerdotes de zadoque, o sumo sacerdote nos dias de Davi e Salomão. (1º Reis 4.4; 1º Crô 29.22).
Os saduceus compunham uma das mais importantes e influentes seitas judaicas, muitas vezes em oposição tanto politica quanto teológica com os fariseus. Esta seita era amplamente constituída pelos elementos mais ricos da população, em contraste com os mais pobres e mais populares fariseus. Entre seus componentes se encontravam os sacerdotes mais poderosos, mercadores prósperos e a classe aristocrática da sociedade. Eles aderiam apenas a lei mosaica (fundamentalistas originais), rejeitando os profetas e a lei oral como espúrios, não criam na vinda do Messias, nem na ressurreição dos mortos, nem em anjos ou demônios. Os saduceus aceitavam como canônicos os primeiros cinco livros ou pentateuco, ainda que, provavelmente, houvessem divergências pessoais, entre os saduceus, a cerca desse particular. Seu partido manteve o controle politico por muito tempo, enquanto um ramo da casta de sacerdotes controlou o ofício de sumo sacerdotes por vários séculos. No novo testamento encontramos várias referências as disputas deles com Jesus (Mar. 12.18; Mat. 16.1,6) e até mesmo a estranha com os fariseus para livrar-se de Jesus. Eles também se opuseram fortemente a igreja primitiva (Atos 4.1; 5.17).
No Novo Testamento penas os evangelhos sinópticos e o livro de atos fazem referencias aos saduceus : Mat. 3.7; 16.1, 6, 11, 12; 22.23; Mar. 12.18; Atos 4.1; 5.17; 23.6-8. São sempre relatórios negativos sobre esta seita, seja por sua oposição e perseguição a Jesus, seja por sua cosmo visão materialista. Eles também se opunham aos apóstolos, efetuando perseguições (Atos 4.1 ss.). A referência final aos saduceus ocorre em Atos 23.6 ss. , por ocasião do julgamento de Paulo pelo sinédrio. Nesse julgamento Paulo conseguiu que os fariseus e saduceus entrassem em choque e debate, pondo em fim à reunião. 
Com a queda de Jerusalém em 70 d.C., quando os exércitos romanos destruíram aquela e muitas outras cidades em Judá, os saduceus desapareceram como partido politico e religioso.                                   

2. Herodianos
Eram do partido do Rei Herodes e talvez, altos funcionários de sua casa. Eram conservadores e favoráveis à presença dos romanos. Os Herodianos eram os apoiadores dos Herodes, instituída por motivo de interesses nacionalistas, a fim de impedir o governo romano direto, que era desprezado quase universalmente pelos judeus. Ordinariamente os herodianos reputavam (ou assim diziam) o sucessor dos herodescomo se fora o Messias. Procuravam conservar a politica judaica (isso em acordo com os fariseus). Não eram originariamente ortodoxos em suas crenças religiosas (e nisso concordavam com os saduceus). Os herodianos são mencionados como inimigos de Jesus, por uma vez, na Galiléia; e por mais uma vez em Jerusalém. (Mar. 3:6; 12:13 e Mat. 22:16). Uniam-se aos fariseus no tocante a questão do pagamento de impostos a um governo estrangeiro, pagamento esse que, segundo a mentalidade judaica era consideradoilegal. Eram opositores fortes dos zelotes e perseguiam “agitadores políticos” na Galiléia. Foram os responsáveis pelo assassinato de João Batista.
A identificação desse partido com o partido religioso que, na literatura rabínica, é chamado de os Boethusianos, isto é, aderentes da família de Boethus, cuja a filha, mariamme, foi uma das esposas de Herodes, o Grande e cujos filhos foram criados por ele visando o sumo sacerdócio, atualmente não é bem aceita entre os eruditos.  
Os herodianos, tanto quanto os fariseus, estariam ansiosos por se livrarem de Jesus, embora por motivos diferentes. Para eles, ele era um revolucionário politico em potencial, que queria perturbar seus planos de restaurar a monarquia judaica. Os falsos lideres não mais buscavam falsas acusações, mas agora planejavam a morte de Jesus, por meios legais ou ilegais. A opinião antiga de que os herodianos não queriam pagar impostos a Roma, ou se opunham a Jesus porque pensavam que Herodes, o Grande, fosse o Messias, provavelmente é incorreta. Eram simplesmente políticos, que que preferiam o governo romano indireto, através da dinastia herodiana, direto estando ansiosos  por assumir algum poder dessa maneira. Jesus, pois, era obviamente perigoso para os planos deles.                                       

3. Fariseus
O nome “fariseu”, no grego FARISAIOS, VEM, por sua vez, do adjetivo aramaico que significa “separado”,“segregado”,  “dividido”. Talvez esse nome lhes fora dado pelos inimigos, em virtude do fariseu viver separado do povo temendo a imundície. Eles mesmos, gostavam de chamar-se “haberim”= companheiros, ou “quedosim” = santos.    
Os fariseus formavam o partido do povo, tendo grande influência junto a ele. Era composto de trabalhadores rurais, artesãos e pequenos comerciantes. Gostavam do dinheiro embora afirmassem que a parte espiritual era mais importante. Esta minoria levantou-se no seio da comunidade de Israel, composta de homens do Hasidhim, poderosos guardiões da lei de Moises. Foi a frente de resistência ao helenismo pagão e idólatra. Este grupinho pertence aos “escribas”, homens que copiavam, e por tanto conheciam a “Lei”. Reconhecidos com o passar dos tempos como “separados”, os “puritanos”, os “zelotes”. Evoluíram até chegarem ao fariseu tradicionalista e exclusivista do Novo Testamento.          
Nas sinagogas gostavam de ocupar os primeiros lugares e quando alguém não concordava com a doutrina deles, o expulsavam.
Foram os fariseus e os Doutores da Lei (escribas) que começaram a organizar o povo depois que voltaram do cativeiro da Babilônia. O templo tinha sido destruído e o grupo que voltava do cativeiro estava muito empobrecido.
Quando chegaram a Palestina encontraram novas ideias e costumes trazidos pelos gregos e romanos (exemplo: moços casavam com moças de outra nação). Combateram esses costumes como forma de unir o povo, em torno da observância mais rigorosa da Lei de Moisés.
Com o tempo viraram fanáticos. Insistiam muito em coisas exteriores, visíveis (exemplo: a observância do Sábado, do jejum, da esmola, circuncisão, etc.). faziam tudo isso para mostrar que eram judeus observantes da lei de Moisés e de outras prescrições impostas pela tradição. Eram rígidos em suas posições. Oprimiam a quem não seguisse seu fanatismo.
Eram zelosos pela lei de Moisés, mas valorizavam sobretudo os ritos e tradições religiosas. Desta forma, conforme se constata em seus embates com Jesus registrados nos evangelhos, o valor da tradição se sobrepunha ao sentido da Lei de Moisés. Criam na vinda do Messias, na ressurreição dos mortos, bem como em anjos e demônios.
As denuncias de Jesus contra os exageros dos fariseus encontraram-se em Mateus 23:13-30 e Marcos 7:9. Naturalmente o Novo Testamento também elogia a vários fariseus, como Nicodemos (João 3:1), que com retidão em defesa de jesusu (João 7:50), mesmo depois que os próprios discípulos haviam fugido (João 19:50). José de Arimatéia também fora fariseu (Mar. 15:43), sendo altamente elogiado no Novo Testamento. Outros avisaram a Jesus de que queriam tirar-lhe a vida (Luc. 13:31), e alguns fariseus mostraram-se hospitaleiros para com ele (Luc. 7:36; 11:37; 14:1), Paulo havia sido fariseu antes de sua conversão (Fil. 3:5), não se tendo envergonhado de poder repetir: Eu sou fariseu, filho de fariseu.... (Atos 23:6). 
A luta mais terrível do filho de Deus foi com os fariseus. Grandes batalhas foram travadas. De modo principal, foram os fariseus que preparam o terreno para Jesus ser crucificado. E o fizeram torcendo a verdadeira Lei de Moisés e baseando-se nos preceitos e doutrinas forjados pelos homens.          

4. Zelotes
Em grego, zelotai = zelotas ou fanáticos, no hebraico qana, “ser zelotes”.  Este partido revolucionário teve início no século I, sob a influência de Judas de Gamala, o Galileu. Representavam a ala mais radical dos fariseus.
Os dirigentes conservavam todo o entusiasmo dos movimentos de libertação anteriores, o mesmo fanatismo pela lei escrita e a tradição oral mais rigorosa. Eram excluídos radicalmente desse movimento os que colaborassem com o Império Romano. Eram os nacionalistas mais radicais entre os judeus.
Aspiravam pela instauração do Reino de Deus, que para eles se resumia numa libertação da dominação estrangeira. O Messias seria um Rei Ungido por Javé, que instauraria seu reino definitivo. Acreditavam que suas instituições (monarquias, templo, sacerdócio e sinagoga) eram válidas e permanentes. Era preciso apenas purificá-las.
Sonhavam com a reorganização da propriedade segundo a vontade de Deus, como redistribuição dos latifúndios, libertação dos escravos e supressão de dívidas. Para eles, a vinda do reino dependia da ação revolucionária. Não aceitavam a passividade. Se organizavam clandestinamente em regiões montanhosas e se preparavam para a luta armada contra os romanos.
Não pagavam impostos a Roma. Eram contrários ao recenseamento. Mobilizaram o povo com promessas de libertação. Conseguiram adesões de muitos rabinos, sacerdotes e da massa popular. Recrutavam militares entre os jovens camponeses empobrecidos pelos romanos. Praticavam os assassinatos, sequestros de personagens importantes, roubavam os ricos.
Eram chamados: zelotes, ladrões ou bandidos (criminosos políticos), sicários (terroristas), galileus (por atuarem na Galiléia). Entre os discípulos de Jesus havia zelotes, Simão, o zelote (Mc 3, 18).
Representavam o partido de extrema esquerda dos fariseus. Estavam mais interessados na política do que na religião, buscando a independência e autonomia da nação mais do que qualquer outra coisa. Segundo Josefo (Antiguidades 18:1), seu fundador foi Judas de Gamala (Judas, o galileu - At 5:37), que incitou os judeus a rebelar-se contra o império quando do censo para fins tributários em 6 a.C. (feito por Quirino, governador da Síria). Foram eles, até certo ponto, que precipitaram a guerra civil de 66 d.C., que resultou na destruição de Jerusalém. Eram fanáticos e sua facção mais extrema eram os sicários. O NT os menciona em Lc 6.15; At 1.13.

5. Os Essênios           
Não são mencionados no NT. Sua existência ficou comprovada com a descoberta em 1947 dos Manuscritos do Mar Morto. O nome “essênio” vem de uma palavra hebraica que significa “pio”, “santo”. Praticavam um ascetismo e isolamento rigorosos, e se dedicavam a reproduzir os escritos do Velho Testamento e a fazer seus próprios comentários dos mesmos.  Sua origem é do século II antes de Cristo. Separaram-se dos fariseus na época dos Macabeus. Em 1947, ficamos sabendo de sua existência, através da descoberta dos livros e dos pergaminhos do Antigo Testamento, nas cavernas de Qumram. Os essênios conservaram vários escritos extra bíblicos. Assemelhavam-se a uma comunidade de monges com disciplina rígida. Tinham os seus bens em comum, não usavam armas. Praticavam a pobreza, o celibato e a obediência a um superior. Estudavam as Escrituras.
Eram fiéis à Lei de Moisés. Não frequentavam o Templo. Fervorosos, separam-se dos “maus”, dos impuros e dos pagãos. Sua espiritualidade era apocalíptica. Esperavam a intervenção dos “exércitos celestes” para a volta da teocracia (governo de acordo com a ordem religiosa).
Deixaram Jerusalém e foram morar em grutas. Eram camponeses e viviam do produto de seu trabalho. Tinham pouca influência sobre o povo.
Foram destruídos pelos romanos no ano de 68 depois de Cristo. Talvez João Batista tenha pertencido a esse grupo, pelas características de sua pregação. Eles também pregavam a conversão (Mc 1, 14-15).
Jesus não pertenceu a nenhum partido: nem da classe dominante, nem da oposição. A proposta de Jesus é o Reino de Deus. O poder que ele deseja é o poder não para dominar, sim para servir.
A liderança não foi populista. Ele foi ao povo por que o amou, e sendo pobre, sentiu na carne a mesma opressão do povo. A política de Jesus foi em favor dos oprimidos. Os cristãos não devem “fazer média” quando se trata dos injustiçados. Devem tomar posição!
Os essênios se consideravam os únicos e verdadeiros sadoquitas, continuadores da ordem sacerdotal de Sadoque, e desta forma rejeitavam a classe religiosa responsável pelo culto no Templo.
A tradição cristã reputa que João Batista era essênio, não só pela semelhança entre a doutrina de justiça social desta seita e seus ensinamentos, bem como pelos costumes praticados por João, conforme os evangelhos. Há semelhanças de fato, mas dificilmente se pode aceitar isto como certo.
Os essênios eram estudiosos dos profetas, bem como acreditavam na vinda do Messias e na proximidade do fim dos tempos, quando seria executado o julgamento de Deus sobre os homens. Viviam uma vida de rigores, privilegiando o bem comum ao invés da posse privada de bens.
Não habitavam, porém somente reclusos a comunidades afastadas, havendo essênios que viviam nas cidades, procurando, contudo exercer um modo de vida austero. Eram desta forma uma alternativa mais próxima à Lei de Moisés, o que fez com que muitos hassidins adotassem a seita como prática religiosa.
Entre as três principais correntes religiosas, pode-se dizer que os essênios eram ao mesmo tempo a mais respeitada, pela sinceridade de seu comportamento, e a segunda maior em termos numéricos.

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