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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...


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quinta-feira, 12 de julho de 2018

SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO DO LIVRO DE SOFONIAS

INTRODUÇÃO

 O livro de Sofonias recebe o seu nome do profeta cujo ministério ele registra. Sepanyâ significa "o Senhor esconde" ou "o Senhor tem escondido". O profeta nasceu durante o cruel 
reinado de Manassés (692-638 A.C.), que "derramou muitíssimo sangue inocente, até encher a Jerusalém de um ao outro extremo" (II Reis 21:16). Seu nome indica uma confiança do poder de Deus para esconder (isto é, proteger) seu adorador em momentos de perigo. 

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SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI HABACUQUE

QUEM FOI HABACUQUE

Esse livro profético leva o nome de seu autor, que possivelmente significa “aquele que abraça” (1:1; 3:1). No fim da profecia, tal nome se torna apropriado, pois o profeta se apega a Deus não obstante sua confusão a respeito dos desígnios do Senhor para o seu povo.
Como acontece com vários dos Profetas Menores, não se sabe nada sobre o profeta, exceto o que pode ser deduzido no livro. No caso de Habacuque, as informações internas são praticamente inexistentes, o que torna impossível estabelecer quaisquer conclusões certas acerca de sua identidade e vida. 
apresentação simples como “profeta Habacuque” pode indicar que era um profeta bastante conhecido em sua época, portanto, dispensava apresentação.
Sabe-se com certeza que foi contemporâneo de Jeremias, Ezequiel, Daniel e Sofonias.
A menção dos caldeus (1:6) sugere uma data no fim do século VII a.C.,
pouco antes de Nabucodonosor iniciar a sua campanha militar passando por Nínive (612 a.C.), Harã (609 a.C.) e Carquemis (605 a.C.), a caminho de Jerusalém (605 a.C.). O lamento amargo de Habacuque (1:2-4) pode refletir um período pouco tempo depois da morte de Josias (609 a.C.), época em que as reformas do rei piedoso (cf. 2Rs 23) foram rapidamente revertidas pelo seu sucessor, Jeoaquim (Jr 22:13-19).

CENÁRIO E CONTEXTO
Habacuque profetizou durante os últimos dias do Império Assírio e o início da 
ascensão da Babilônia como potência mundial sob Nabopolassar e seu filho 
Nabucodonosor. Quando Nabopolassar subiu ao poder, em 626 a.C., iniciou 
de imediato a expansão de sua influência para o norte e oeste. Sob a liderança 
de seu filho, o exército babilônico tomou Nínive em 612 a.C., e obrigou os 
nobres assírios a se refugiarem primeiro em Harã e depois em Carquemis.
Nabucodosonor os perseguiu e tomou Harã em 609 a.C., e Carquemis em 606 a.C. O rei egípcio Neco, de passagem por Judá em 609 a.C. com o objetivo de ajudar o rei fugitivo da Assíria, sofreu a oposição do rei Josias em Megido (2Cr 35:20-24). Josias foi morto na batalha subsequente e seu trono, ocupado por uma sucessão de três filhos e um neto. Algum tempo antes, ao descobrir o Livro da Lei no templo (622 a.C.), Josias instituiu reformas espirituais importantes em Judá (2Rs 22—23) e aboliu várias práticas idólatras de seu pai, Amom (2Rs 21:20-22), e de seu avô, Manassés (2Rs 21:11-13).
Logo depois da morte de Josias, porém, a nação voltou aos caminhos ímpios (cf. Jr 22:13-19), fato que levou Habacuque a questionar o silêncio de Deus e sua aparente falta de intervenção punitiva (1:2-4) a fim de purificar o povo da aliança.

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segunda-feira, 9 de julho de 2018

SÉRIE PROFETAS: RESUMO DO LIVRO DO PROFETA HABACUQUE

RESUMO DO LIVRO DO PROFETA HABACUQUE

Autor: Habacuque 1:1 identifica o livro de Habacuque como sendo um oráculo do profeta Habacuque.

Quando foi escrito: O livro de Habacuque foi provavelmente escrito entre 610 e 605 aC.


Propósito: Habacuque estava se perguntando por que Deus estava permitindo que seu povo escolhido sofresse nas mãos de seus inimigos. Deus responde e a fé de Habacuque é restaurada.

Versículos-chave: Habacuque 1:2: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?.”

Habacuque 1:5: “Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada.”

Habacuque 1:12: “Não és tu desde a eternidade, ó SENHOR, meu Deus, ó meu Santo? Não morreremos.”

Habacuque 2:2-4: “O SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo. Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará. Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.”

Habacuque 2:20: “O SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.”

Habacuque 3:2: “Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia.“

Habacuque 3:19: “O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.”

Resumo: O livro de Habacuque começa com Habacuque clamando a Deus por uma resposta a por que o Seu povo escolhido tem sofrido em cativeiro (Habacuque 1:1-4). O Senhor dá a sua resposta a Habacuque, essencialmente afirmando: "você não acreditaria se eu lhe dissesse" (Habacuque 1: 5-11). Habacuque diz em seguida: "Ok, tu és Deus, mas ainda me conte mais sobre por que isso está acontecendo" (Habacuque 1:17-2:1). Deus então responde-lhe novamente e dá-lhe mais informações, dizendo então que a Terra é para estar silenciosa diante dEle (Habacuque 2:2-20). Então Habacuque escreve uma oração expressando sua forte fé em Deus, mesmo passando por estas tribulações (Habacuque 3:1-19).

Prenúncios: O apóstolo Paulo cita Habacuque 2:4 em duas ocasiões diferentes (Romanos 1:17, Gálatas 3:11) para reiterar a doutrina da justificação pela fé. A fé que é dom de Deus e disponível através de Cristo é ao mesmo tempo uma fé que salva (Efésios 2:8-9) e sustenta por toda a vida. Alcançamos a vida eterna pela fé e vivemos a vida cristã por essa mesma fé. Ao contrário dos "orgulhosos" no início do verso, a sua alma não está reta dentro dele e seus desejos não estão corretos. Entretanto, nós, os que somos feitos justos pela fé em Cristo, somos assim declarados porque Ele trocou a Sua justiça perfeita pelo nosso pecado (2 Coríntios 5:21) e tem nos capacitado a viver pela fé.

Aplicação Prática: A lição para o leitor de Habacuque é que é admissível questionar o que Deus está fazendo, embora isso deva ser feito com respeito e reverência. Às vezes não é evidente para nós o que está acontecendo, especialmente quando somos lançados em sofrimento por um período de tempo ou se parece que nossos inimigos estão prosperando enquanto estamos apenas sobrevivendo. O livro de Habacuque, entretanto, afirma que Deus é um Deus soberano e onipotente, que tem todas as coisas sob controle. Precisamos apenas nos aquietar e confiar que Ele está trabalhando. Ele é quem afirma ser e sempre cumpre Suas promessas. Ele punirá os perversos. Mesmo quando não podemos ver, Ele ainda está no trono do universo. Precisamos manter a seguinte realidade em foco: "O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente" (Habacuque 3:19). Permitir-nos andar altaneiramente é levar-nos aos mais altos lugares com Ele, onde nos distanciamos do mundo. Às vezes o caminho que temos que percorrer para chegar lá é através do sofrimento e da tristeza, mas se descansarmos e confiarmos Nele, alcançaremos o Seu objetivo para nós.
fonte:Got Questions
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sábado, 7 de julho de 2018

SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO HABACUQUE

COMENTÁRIO BÍBLICO HABACUQUE



INTRODUÇÃO O Autor. Do próprio Habacuque nada se sabe, exceto o que se pode deduzir deste livro que leva o seu nome. Ele é chamado de "o profeta", sendo possível, portanto, que além de possuir o dom da profecia fosse também membro do grupo de profetas profissionais. Algumas observações musicais feitas ao salmo contido no capítulo dão a ideia de que ele tenha profetizado no Templo, como os homens que foram mencionados em I Cr. 25:1
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SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI NAUM?

 QUEM FOI NAUM?


AUTOR E DATA
O valor dos profetas não era sua vida pessoal, mas sim sua mensagem. Como resultado, as informações de contexto sobre o profeta fornecidas por meio da profecia são raras. Ocasionalmente, um dos livros históricos oferece algum esclarecimento. No caso de Naum, o texto só informa que ele era elcosita (1:1), uma referência à sua cidade natal ou ao local do seu ministério. 
As tentativas de localizar Elcós não foram bem-sucedidas. Algumas sugestões são: Al Qosh, na região norte do Iraque (nesse caso, Naum seria descendente dos exilados levados para a Assíria em 722 a.C.), Cafarnaum (“cidade de Naum”) ou alguma localidade na região sul de Judá (cf. 1:15). O local onde o profeta nasceu ou onde ele estava morando, porém, não é relevante para a interpretação do livro.
Uma vez que a introdução do livro não cita nenhum rei, a data da profecia de Naum deve ser inferida a partir de dados históricos. 
A mensagem de castigo contra Nínive retrata uma nação forte e intimidante num período anterior não apenas à sua queda, em 612 a.C., mas provavelmente à morte de Assurbanipal em 626 a.C., depois da qual o poder da Assíria decaiu rapidamente. A menção da queda de Nô-Amom, também chamada Tebas
(3:8-10), em 663 a.C. (nas mãos de Assurbanipal), parece ser uma lembrança recente, e a ausência de referências à restauração da cidade dez anos depois sugere uma data em meados do século VII a.C., durante o reinado de Manassés (por volta de 695-642 a.C.; 2Rs 21:1-18).

CENÁRIO E CONTEXTO
Um século depois de ter se arrependido mediante a pregação de Jonas, Nínive recaiu na idolatria, violência e arrogância (3:1-4). A Assíria estava no auge do poder e havia se recuperado da derrota de Senaqueribe (701 a.C.) em Jerusalém (cf. Is 37:36-38). Suas fronteiras se estendiam até o Egito. Pouco tempo antes, em 670 a.C., Esar-Hadom havia transferido povos conquistados para a Galileia e Samaria (cf. 2Rs 17:24; Ed 4:2), deixando a Síria e a Palestina extremamente enfraquecidas. Mas Deus usou o poder crescente de Nabopolassar, rei da Babilônia, e seu filho Nabucodonosor (c. 612 a.C.) para derrubar Nínive. A destruição da Assíria ocorreu exatamente como Deus havia profetizado.
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sexta-feira, 6 de julho de 2018

SÉRIE PROFETAS: RESUMO DO LIVRO DO PROFETA NAUM

RESUMO DO LIVRO DO PROFETA NAUM



Autor: O autor do livro de Naum se identifica como Naum (em hebraico "Consolador" ou "Confortador"), o elcosita (1:1). Há muitas teorias a respeito de onde essa cidade era localizada, embora não haja evidências conclusivas. Uma teoria é que ela se refere à cidade mais tarde conhecida como Cafarnaum (que literalmente significa "aldeia de Naum") no mar da Galileia.

Quando foi escrito: Dada a limitada quantidade de informações que sabemos sobre Naum, o melhor que podemos fazer é reduzir o prazo em que o Livro de Naum foi escrito a entre 663 e 612 aC. Dois eventos são mencionados que nos ajudam a determinar essas datas. Primeiro, Naum menciona Tebas (no Amon) no Egito caindo aos assírios (663 aC) no tempo passado, então isso já tinha acontecido. Em segundo lugar, o restante das profecias de Naum se tornaram realidade em 612 aC.

Propósito:
 Naum não escreveu este livro como uma advertência ou uma "chamada ao arrependimento" para o povo de Nínive. Deus já tinha enviado o profeta Jonas 150 anos antes com Sua promessa do que aconteceria se continuassem em seus maus caminhos. As pessoas daquela época haviam se arrependido, mas agora viviam tão mal (se não pior) do que antes. Os assírios tinham se tornado absolutamente brutais em suas conquistas (entre outras atrocidades, eles penduravam os corpos de suas vítimas em postes e colocavam a sua pele nas paredes das suas tendas). Agora Naum estava dizendo ao povo de Judá para não se desesperarem porque Deus havia pronunciado julgamento e os assírios em breve estariam recebendo o que mereciam.

Versículos-chave:
 Naum 1:7: “O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.”

Naum 1:14a: “Porém contra ti, Assíria, o SENHOR deu ordem que não haja posteridade que leve o teu nome.”

Naum 1:15a: “Eis sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, do que anuncia a paz!” Veja também Isaías 52:7 e Romanos 10:15.

Naum 2:13a: “Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos Exércitos.”

Naum 3:19: “Não há remédio para a tua ferida; a tua chaga é incurável; todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?”

Resumo
: Nínive já tinha uma vez respondido à pregação de Jonas e abandonado seus maus caminhos para servir ao Senhor Deus Jeová. Entretanto, 150 anos depois, Nínive retornou à idolatria, violência e arrogância (Naum 3:1-4). Mais uma vez Deus envia um de Seus profetas para Nínive para pregar julgamento na destruição da cidade e exortá-los ao arrependimento. Infelizmente, os ninivitas não prestaram atenção à advertência de Naum e a cidade ficou sob o domínio da Babilônia.

Prenúncios:
 Paulo repete Naum 1:15 em Romanos 10:15 em relação ao Messias e Seu ministério, bem como aos apóstolos de Cristo no Seu tempo. Também pode ser aplicado a qualquer ministro do Evangelho cuja atividade é "pregar o Evangelho da paz". Deus se reconciliou com pecadores através do sangue de Cristo, e tem dado ao Seu povo a paz que "excede todo o entendimento" (Filipenses 4:7). O dever do pregador é também "anunciar boas-novas", tais como a reconciliação, a justiça, o perdão, a vida e a salvação eterna por um Cristo crucificado. A pregação desse Evangelho e a transmissão dessas notícias tornam seus pés realmente lindos. A imagem aqui é de alguém que corre para os outros, feliz e ansioso para anunciar a Boa Nova.

Aplicação Prática:
 Deus é paciente e tardio para se irar. Ele dá a cada país o tempo para anunciá-lo como seu Senhor. Entretanto, Ele não se deixa escarnecer. Toda vez que um país se afasta dEle para servir aos seus próprios motivos, Ele avança com julgamento. Quase 220 anos atrás os Estados Unidos foram formados como uma nação guiada por princípios encontrados na Bíblia. Nos últimos 50 anos isso mudou e agora se dirigem diariamente na direção oposta. Como cristãos, é nosso dever defender os princípios bíblicos e a verdade bíblica pois a Verdade é a única esperança para o nosso e qualquer outro país.

fonte:Got Questions
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SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO NAUM

INTRODUÇÃO Título. Como acontece com todos os livros proféticos do Velho Testamento, este também leva o nome do seu autor. Naum (nahûm) significa "consolação" ou "consolador". A natureza do conteúdo da profecia está indicada no título : "sentença". Quando usado tecnicamente entre os profetas, significa aquilo que é um peso no coração de Deus e também no coração do profeta; isto é, uma mensagem ameaçadora ou de juízo. O tema único do livro é Nínive, a antiga capital do Império Assírio.
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quinta-feira, 5 de julho de 2018

SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI MIQUEIAS?

QUEM FOI MIQUEIAS?

O nome Miquéias aparentemente é forma abreviadade Mikayahu, “Quem é como o Senhor?" (cf. 7.18; Jr 26.18). Ele era natural de Moresete, uma pequena vila identificada a Tell ej-Judeideh, cerca de 26 quilómetros a sudoeste

de Jerusalém, perto de Gate, no norte da Filístia (cf. 14, onde é chamada Moresete- Gate). Miquéias foi contemporâneo de Isaías (v. Is 1.1) e profetizou nos dias de Jotão (750-732 a.C.), Acaz (735-716 a.C.) e Ezequias (716-687 a.C.).

Miquéias é um exemplo belo e comovente da clássica poesia hebraica.
Como seu contemporâneo Isaías, Miquéias era dotado de grande verve literária. Se Isaías era um poeta da corte, Miquéias era um homem rústico,
procedente de uma vila obscura. Isaías era estadista; Miquéias, evangelizador e reformador social. 
Isaías era uma voz dirigida aos reis; Miquéias, arauto de Deus junto às pessoas comuns.  
Isaías abordava questões políticas; Miquéias tratou quase exclusivamente da religião pessoal e da moralidade social.

Grandes ênfases de Miquéias. 
(1) Volta a Belém (5.2), volta a Davi, volta ao Messias, filho e Senhor de Davi.
(2) Volta à justiça ética (6.8), à prática
da justiça, da bondade, da compaixão, da misericórdia e da humildade. 
(3) Volta ao futuro Príncipe da Paz (4.3), o homem que será sua "paz" (5.5), a única esperança de paz permanente do mundo.

O versículo inicial fixa o período durante o qual Miquéias profetizou -entre os anos 751 e 687 A. C. O mesmo versículo deixa subentendido que Samaria continuava de pé mas que sua destruição iminente estava sendo declarada, em #Mq 1.5-6; portanto, pelo menos esta seção é anterior a 721 A. C., o ano da queda de Samaria e do colapso do reino do norte. O versículo 9 parece antecipar a investida de Senaqueribe contra Jerusalém, em 701 A. C. Os sacrifícios humanos foram uma característica dos dias negros do rei Manassés (696-642 A. C.), mas não é necessário supor que #Mq 6.7 se refira a esse período, visto que tais ritos também foram praticados pelo rei Acaz (736-716 A. C.): ver #2Rs 16.3. Portanto, parece que Miquéias tenha sido contemporâneo mais jovem de Isaías: alguns chegam mesmo a considerá-lo como discípulo de Isaías. É interessante observar que um oráculo semelhante aparece em ambas as profecias (#Mq 4.1 e segs. e #Is 2.2 e segs.).
O cumprimento da profecia de Miquéias, em #Mq 3.12, foi relembrado mais do cem anos mais tarde. Ver #Jr 26.18, onde é dito que "Miquéias... profetizou nos dias de Ezequias, rei de Judá". Não resta dúvida que seu principal trabalho foi levado a efeito durante esse reinado (729-687 A. C.) e, assim, ele teria sido parcialmente responsável, debaixo de Deus, pelo reavivamento espiritual daquela época (ver #2Cr 30).




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terça-feira, 3 de julho de 2018

SÉRIE PROFETAS: RESUMO DO LIVRO DO PROFETA MIQUÉIAS

RESUMO DO LIVRO DO PROFETA MIQUÉIAS

Autor: O autor do Livro de Miquéias foi o profeta Miquéias (Miquéias 1:1).

Quando foi escrito: O Livro de Miquéias foi provavelmente escrito entre 735 e 700 AC.

Propósito:
 A mensagem do Livro de Miquéias é uma mistura complexa de julgamento e esperança. Por um lado, as profecias anunciam o juízo sobre Israel pelos males sociais, liderança corrupta e idolatria. Esperava-se que este julgamento culminaria com a destruição de Samaria e Jerusalém. Por outro lado, o livro proclama não apenas a restauração da nação, mas a transformação e exaltação de Israel e Jerusalém. As mensagens de esperança e castigo não são necessariamente contraditórias, no entanto, já que a restauração e transformação ocorrem somente após o julgamento.

Versículos-chave:
 Miquéias 1:2: "Ouvi, todos os povos, prestai atenção, ó terra e tudo o que ela contém, e seja o SENHOR Deus testemunha contra vós outros, o Senhor desde o seu santo templo."

Miquéias 5:2: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade."

Miquéias 6:8: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus."

Miquéias 7:18-19: "Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar."

Resumo:
 O profeta condena os governantes, sacerdotes e profetas de Israel que exploram e enganam o povo. É por causa de suas obras que Jerusalém será destruída. O profeta Miquéias proclama a libertação das pessoas que vão de Jerusalém para Babilônia, e conclui com uma exortação para Jerusalém destruir as nações que se juntaram contra ela. O governante ideal viria de Belém para defender a nação e o profeta proclama o triunfo do reminiscente de Jacó, prevendo também um dia quando o Senhor iria limpar o país da idolatria e confiança no poder militar. O profeta apresenta um resumo conciso e poderoso da exigência de justiça e lealdade por parte do Senhor e anuncia julgamento sobre aqueles que têm seguido os caminhos de Onri e Acabe. O livro termina com uma liturgia profética e elementos de um lamento. Israel confessa seu pecado e recebe garantia de libertação por meio de atos poderosos do Senhor.

Prenúncios: Miquéias 5:2 é uma profecia messiânica citada pelos magos que foram procurar o rei nascido em Belém (Mateus 2:6). Porque estes magos do Oriente conheciam bem as Escrituras hebraicas, eles sabiam que, a partir da pequena aldeia de Belém, sairia o Príncipe da Paz, a Luz do mundo. A mensagem de pecado, arrependimento e restauração por parte de Miquéias encontra o seu cumprimento final em Jesus Cristo, pois Ele é a propiciação pelos nossos pecados (Romanos 3:24-25) e o único caminho para Deus (João 14:6).

Aplicação Prática:
 Deus dá avisos para que não tenhamos que sofrer Sua ira. O julgamento é certo se as advertências de Deus não forem ouvidas e Sua provisão ao pecado através do sacrifício de Seu Filho for rejeitado. Para o seguidor de Cristo, Deus nos disciplinará – não por ódio – mas porque Ele nos ama. Ele sabe que o pecado destrói e Ele quer que sejamos completos. Essa totalidade da promessa de restauração aguarda aqueles que permanecerem obedientes a Ele.


fonte:got questions
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SÉRIE PROFETAS: COMENTÁRIO BÍBLICO MIQUÉIAS

INTRODUÇÃO 

Título. A profecia de Miquéias recebe o seu título do nome do próprio profeta. O nome Mîkâ (LXX, Micaías; Vulg., Miquéias) é uma abreviação de Mîkayâ. O profeta é chamado por este último nome completo em Jr. 26:18. A forma original e mais completa é Mîkayâhû, que significa, "Quem é Jeová?" Esta forma mais completa era o nome de um príncipe em II Cr. 17:7. É usado para homens e mulheres indistintamente e geralmente é abreviado. Yahu é uma forma antiga do nome do Deus de Israel, geralmente traduzido para "Jeová" (Êx. 6:3; Sl. 83:18; Is. 12:2; 26:4). O nome do profeta, como ode outros profetas, Elias, Eliseu, Oséias, Joel, Obadias e outros, é detalhe importante. Tais nomes, junto com o nome de Deus ou de Jeová, indicavam a atitude de submissão do profeta para com o verdadeiro Deus e, no caso de Miquéias, era um desafio aos pecadores e falsos profetas.

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CLIQUE AQUI - COMENTÁRIO BÍBLICO MIQUÉIAS

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sábado, 30 de junho de 2018

SÉRIE PROFETAS: ESBOÇO BÍBLICO LIVRO JONAS

ESBOÇO

I. O profeta foge da vontade de Deus (1:1-17)

A. Deus comissiona Jonas (1:1-2)

B. Jonas foge de Deus (1:3)

C. Deus vai atrás de Jonas (1:4-16)

D. Deus preserva Jonas (1:17)

II. O profeta se sujeita à vontade de Deus (2:1-10)

A. O desamparo de Jonas (2:1-3)

B. A oração de Jonas (2:4-7)

C. O arrependimento de Jonas (2:8-9)

D. O livramento de Jonas (2:10)

III. O profeta cumpre a vontade de Deus (3:1-10)

A. Deus renova a comissão (3:1-2)

B. Jonas obedece (3:3-4)

C. A cidade se arrepende (3:5-9)

D. O Senhor tem compaixão (3:10)

IV. O profeta questiona a vontade de Deus (4:1-11)

A. O desprazer de Jonas (4:1-5)

B. Jonas é repreendido (4:6-11)
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SÉRIE PROFETAS: QUEM FOI JONAS?

QUEM FOI JONAS?

Seguindo o texto massorético hebraico, o título do livro é derivado do nome do personagem principal, Jonas (que significa “pombo”), filho de Amitai (1:1). Tanto a Septuaginta como a Vulgata lhe dão o mesmo nome.

AUTOR E DATA

A autoria não é declarada de modo direto. Ao longo de todo o livro, o autor se refere a Jonas na terceira pessoa do singular, o que leva alguns  estudioso crereque o livro não foi escrito pelo profeta. O uso da terceira pessoa pelo autor não é, contudo, uma ocorrência incomum no AT (por exemplo, Êx 11:3;1Sm 12:11). Ademais, as informações autobiográficas encontradas em suas páginas apontam claramente para Jonas como seu autor. É provável que o relato em primeira mão de acontecimentos e experiências tão extraordinários tenha sido registrado pelo próprio Jonas. O versículo introdutório não precisa ser entendido como indicação contrária, pois livros de outros profetas, como Oseias, Joel, Miqueias, Sofonias, Ageu e Zacarias têm introduções semelhantes.
De acordo com 2Reis 14:25, Jonas era de Gate-efer, nas proximidades de Nazaré. O contexto situa o relato no período correspondente ao longo e próspero reinado de Jeroboão II (por volta de 793-758 a.C.). Jonas é, portanto,um profeta das tribos do norte que exerceu o ministério pouco antes de Amós, durante a primeira metade do século VIII a.C., por volta de 760 a.C. Os fariseus se equivocaram quando disseram que “da Galileia não surge profeta” (Jo 7:52), pois Jonas era Galileu. De acordo com uma tradição judaica inaveriguável, Jonas era o filho da viúva de Sarepta ressuscitado dentre os mortos por Elias (1Rs 17:8-24).
   
 CENÁRIO E CONTEXTO

Como profeta de Israel, o reino constituído pelas dez tribos do norte, Jonas viveu no mesmo contexto que Amós. A nação desfrutava um período de relativa paz e prosperidade. Uma vez que a Síria e a Assíria estavam enfraquecidas, Jeroboão II pôde restabelecer as fronteiras de Israel ao norte, até onde chegavam nos dias de Davi e Salomão (2Rs 14:23-27). Em termos espirituais, porém, foi um tempo de pobreza; a religião era ritualista e estava
se tornando cada vez mais idólatra, e a justiça havia sido pervertida. A paz e a riqueza haviam tornado Israel espiritual, moral e eticamente corrompida (cf.
2Rs 14:24; Am 4:1ss.; 5:10-13). Como consequência, Deus castigaria o Reino do Norte permitindo que os assírios o destruíssem e levassem seu povo para o cativeiro em 722 a.C. Duas pragas (765 e 759 a.C.) e um eclipse solar (763
a.C.) podem ter contribuído para o arrependimento de Nínive e preparado a cidade para receber a mensagem de castigo proclamada por Jonas.

PRINCIPAIS PERSONAGENS
Jonas — relutante missionário aos habitantes de Nínive; precisou ser engolido por um peixe enorme para obeceder ao mandamento de Deus (1:1—2:10).
O comandante e a tripulação do navio de fuga de Jonas — tentaram evitar a morte de Jonas; jogaram-no ao mar para fazer cessar a tempestade (1:5-16).

TEMAS HISTÓRICOS E TEOLÓGICOS
Apesar de ser um profeta de Israel, Jonas não é lembrado pelo seu ministério em Israel, o que pode explicar o equívoco dos fariseus no tempo de Jesus ao afirmar que nenhum profeta surgira da Galileia (cf. Jo 7:52)
Antes, o livro relata o seu chamado para pregar o arrependimento em Nínive e sua recusa a obedecer. Nínive, a capital da Assíria, era infame por sua crueldade e uma inimiga histórica de Israel e Judá. O livro focaliza a cidade gentia fundada por Ninrode, bisneto de Noé (Gn 10:6-12). Apesar de talvez ter sido a maior cidade do mundo antigo (1:2; 3:2-3; 4:11), foi destruída cerca de 150 anos depois da geração que se arrependeu por ocasião da vinda de Jonas (612 a.C.), cumprindo, desse modo, a profecia de Naum (Na 1.1ss.). A aversão política dos israelitas à Assíria, juntamente com sua ideia de superioridade espiritual como beneficiários da bênção de Deus na aliança, criou em Jonas uma postura de resistência com relação ao chamado de Deus para o trabalho missionário.
Jonas foi enviado a Nínive em parte para envergonhar Israel pelo fato de uma cidade pagã se arrepender mediante a pregação de um estrangeiro, enquanto Israel não havia se arrependido mesmo tendo ouvido a pregação de muitos profetas. O profeta não tardou em descobrir, porém, que o amor e a misericórdia de Deus são estendidos a todas as suas criaturas (4:2,10-11), e não apenas ao povo da aliança (cf. Gn 9:27; 12:3; Lv 19:33-34; 1Sm 2:10; Is 2:2; Jl 2:28-32).
O livro de Jonas revela o governo soberano de Deus sobre toda a humanidade e a criação, que veio a existir por meio dele (1:9) e atende a todas
as suas ordens (1:4,17; 2:10; 4:6-7; cf. Mc 4:41). Jesus usou o arrependimento dos ninivitas para repreender os fariseus e, desse modo, ilustrar a dureza do coração desses homens e sua recusa em se arrepender (Mt 12:38-41; Lc 11:29-32).
A cidade pagã de Nínive se arrependeu depois de ouvir a pregação de um profeta relutante, ao passo que os fariseus se recusaram a se arrepender depois
de ouvir a pregação do maior de todos os profetas, apesar das esmagadoras evidências de que ele era, de fato, seu Senhor e Messias. Jonas retrata Israel, o
povo escolhido e incumbido por Deus de servir como sua testemunha (Is 43:10-12; 44:8), que se rebelou contra a vontade de Deus (Êx 32:1-4; Jz 2:11- 19; Ez 6:1-5; Mc 7:6-9), mas que tem sido preservado miraculosamente pelo Senhor ao longo dos séculos de exílio e dispersão para, um dia, proclamar sua verdade (Jr 30:11; 31:35-37; Os 3:3-5; Ap 7:1-8; 14:1-3).
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SÉRIE PROFETAS: A CIDADE BÍBLICA DE NÍNIVE

 A CIDADE BÍBLICA DE NÍNIVE

RUÍNAS DO PORTÃO DE ENTRADA DA CIDADE DE NÍNIVE CAPITAL DO IMPÉRIO ASSÍRIO.

Nínive, a famosa capital do antigo Império Assírio, é mencionada no tempo de Hamurabi, como sendo sede do culto ao deus Istar. Em 2Reis 19.36 e em Isaías 37.37, ela é pela primeira vez, claramente indicada como residência oficial do monarca da Assíria.

Estava localizada a 450 quilômetros de Babilônia, sobre a margem oriental do rio Tigre e do outro lado do rio da moderna Mossul. Era chamada a “cidade dos ladrões”, porque seus moradores invadiam e despojavam outras regiões para enriquecer-se. Nínive teve uma história cheia de colorido, ainda que trágica, especialmente depois do nono século a.C., até a época de sua destruição final diante do ataque de uma união de forças encabeçada pelos medos e babilônicos em 612 a.C.

Nos dias do profeta Jonas, Nínive era uma cidade de grande importância e também uma grande cidade tanto que Jonas levou três dias para percorrê-la (Jn 1.2; 3.3). A sua população era calculada em 600 mil pessoas. Talvez não fosse uma cidade cheia de edifícios, já que continha grandes parques, extensos campos e casas isoladas. Quer dizer, não existiam ruas com casas ligadas umas as outras, mas existiam muitas ruas a serem percorridas pelo profeta.
RUÍNAS DA CIDADE DE NÍNIVE CAPITAL DO IMPÉRIO ASSÍRIO.

Henry Austin Layard visitou as ruínas de Nínive em 1845, e calculou que o circuito total de sua área rodeada de muralhas era de 11 quilômetros. Dentro do recinto de 728 hectares de extensão havia dois quilômetros. O do sul media 30 metros de altura, e cobria uma extensão de 16 hectares.
 
O montículo do norte media 26 metros de altura, e cobria uma extensão de 40 hectares e era chamado “Kuyunjik” (o castelo de Nínive).
Lamassu de Sargão II,Dur Sharrukin (agora Khorsabad), o Iraque720-705 aC
Antigo Oriente Médio
Cabeça de um governante acádio,Nínive (agora Kuyunjik), o Iraque2250 - 2200 aC
Antigo Oriente Médio
 
Uma pequena área de pós-imperturbável Assírio permanece cerca de 5 m. profunda foi observada no extremo oeste do palácio de Senaqueribe. Seis pisos distintos e algumas paredes de tijolos foram encontrados associados. Dois dos andares (F207 e F208) eram de construção muito similar. Cerca de 8 cm. de espessura, que consistia de um cimento duro branco sobre uma base de seixos do rio.
 

Layard cavou valas no promontório norte e desenterrou uma porta flanqueada por dois leões alados e um muro no qual estava escrito em caracteres cuneiformes, o nome de Senaqueribe. Ao adentrar ainda mais na cidade, Layard desenterrou o palácio real de Senaqueribe, cuja área de passeio estava ladeada por touros alados que tinham inscritas em seu corpo as crônicas do rei, em caracteres cuneiformes. Imensos salões de 12 metros de largura por 55 metros de cumprimento conduziam ao interior do palácio.

Arqueólogos do Museu Britânico, situado em Londres, anunciaram em julho de 2007 um achado arqueológico que se reporta a um dos oficiais (nobres) do rei Nabucodonozor mencionado pela Bíblia, mais exatamente no capítulo 39 do profeta Jeremias.(Jeremias 39.3)
Trata-se de um tablete de barro com escrita cuneiforme do décimo ano de Nabucodonosor II (595 a.C.) e mencionando Nebo-Sarsequim, príncipe que participou do cerco de Jerusalém, apresentando uma oferenda de ouro no templo principal da Babilônia, provavelmente em honra aos seus deuses.
RUÍNAS DA FORTIFICAÇÃO DA CIDADE DE NÍNIVE.


Em 1851, durante a escavação de uma parte do templo de Nebo, ao lado do palácio de Senaqueribe, eles retiraram o lixo de dois grandes quartos que tinha comunicação entre si e encontravam uma parte da biblioteca real acumulada por vários reis e dedicados a Nebo, o escriba divino que havia “criado as artes e as ciências e todos os mistérios relacionados com a literatura e a arte de escrever”, conforme crença dos ninivitas.

Em 1853 Harmuzd Rassam continuou as escavações de Nínive e pouco depois desenterrou o palácio do rei Assurbanipal, no qual havia um grande e baixo-relevo que representava o rei de pé em um carro de guerra, preparado para sair em uma expedição de caça. Em dois andares contíguos de altas cúpulas, foram descobertas amontoadas no piso milhares de preciosas tabuinhas de argila, que se constatou ser uma grande porção da biblioteca de Assurbanipal. Seus mestres lhe tinham ensinado a ler e a escrever em vários idiomas, tal como ele mesmo o expressa em uma das inscrições: “Eu, Assurbanipal, aprendi no palácio a sabedoria de Nebo, a arte completa de escrever em tabuinhas de argila de todas as classes. Tornei-me perito em várias classes de escritura... li as belas tabuinhas de argila de Sumer e a escritura acadiana, que é muito difícil de dominar. Experimentei o prazer de ler inscrições em pedra, pertencente à época anterior ao dilúvio”.
Assurbanipal e Libbali-šarrat comemorando a derrota dos elamitas em 645 aC. © O Museu Britânico.


Era tão grande o interesse de Assurbanipal pela literatura e pela erudição, que ao subir ao trono, reprimiu rapidamente um levante no Egito, conquistou a Lídia e a Pérsia, e depois de consolidar seu reino, entregou-se a tarefa da erudição até transformar-se no monarca mais poderoso e culto de sua época, e um dos maiores patrocinadores da literatura no mundo. Enviou escribas eruditos a Assur, Babilônia, Cuta, Nipur, Acade, Ereque e a outros centros estratégicos ao longo e ao largo de seu vasto império, onde foram copiados e reunidos livros (de argila) de astrologia, história, gramática, geografia, literatura, medicina e leis, como também cartas, orações, poemas, hinos, esconjuros, oráculos, dicionários, crônicas, títulos de vendas de terrenos, contratos comerciais e registros legais, além de uma quantidade de outros temas de interesse geral e específico. Todos os livros foram trazidos ao palácio de Assurbanipal em Nínive, onde ele não só os estudou ou cotejou, mas também em muitos casos mandou fabricar tabuinhas novas de argila nas quais foram gravadas cópias bilíngües em escritura cuneiforme, e mais tarde foram arquivadas em forma metódica. Ao completar-se sua biblioteca tinha em torno de 100.000 volumes tornando-se uma das maiores e mais preciosas de todas as épocas da antiguidade.
Após a derrota de Samas-Sumu-ukin, Assurbanipal retratado-se como o rebuilder e restaurador de Babilônia. Nesta estela que ele carrega um cesto de terra para a fabricação do tijolo ritual primeiro a ser estabelecidas para reparos ao templo do deus Ea, em Babilônia. © O Museu Britânico.

A destruição de Nínive se deu 200 anos depois que o profeta Jonas pregou arrependimento ou destruição total da cidade. O povo entendeu e aceitou a pregação e Deus suspendeu o juízo (Jo 3.5). A suspensão da calamidade durou por 200 anos, após os quais a cidade voltou novamente a praticar iniqüidades com mais força que no tempo de Jonas. A profecia de Jonas foi literalmente cumprida pela ação combinada dos medos e babilônios (606 a.C.).

Os escritores gregos e romanos dizem que o último rei, a quem chamam de Sardanápalo, era levado a resistir aos seus inimigos em conseqüência de uma antiga profecia que dizia que nunca Nínive seria tomada de assalto enquanto o rio não se tornasse seu inimigo. Mas uma repentina inundação, que derribou vinte estádios de muralha, convenceu-o de que a palavra do oráculo estava se cumprindo, e então buscou a morte, ao mesmo tempo em que destruía seus tesouros. O inimigo entrou pela brecha na muralha e a cidade foi saqueada e arrasada. (O profeta Naum tinha anunciado a destruição de Nínive: “E com uma inundação transbordante acabará de uma vez com o seu lugar; e as trevas perseguirão os seus inimigos” Na 1.8). “As portas dos rios se abrirão, e o palácio será dissolvido” (Na 2.6).

O historiador Diodoro Sículo descreveu os fatos de tal modo que fica claro que as palavras do profeta foram literalmente cumpridas. Conta ele que o rei da Assíria, ensoberbecido por suas vitórias, tinha determinado que houvesse dias de festa, nos quais deveria ser dada aos seus soldados abundância de vinho. O comandante dos invasores, tendo sido informado dessa situação pelos desertores do exército da Assíria, tratou logo de efetuar o ataque. Derrotando e pondo em fuga o inimigo. Deste modo tornaram-se verídicas as palavras do profeta: “Porque ainda que eles se entrelacem como os espinhos, e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca“ (Na 1:10).

A completa e perpétua destruição de Nínive e a sua desolação foram profetizadas: “Estenderá também a sua mão contra o norte, e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação, terra seca como o deserto. E no meio dela repousarão os rebanhos, todos os animais das nações; e alojar-se-ão nos seus capitéis assim o pelicano como o ouriço; o canto das aves se ouvirá nas janelas; e haverá desolação nos limiares, quando tiver descoberto a sua obra de cedro” (Sf 2-13-14).

Hoje, onde existiu a grande Nínive, os canais estão secos, não há mais água, a não ser no período das chuvas, quando os campos aparecem verdes. Podem ser vistos rebanhos de ovelhas e camelos procurando escassas pastagens naquelas terras áridas. As abandonadas salas dos seus palácios são agora habitadas por feras e outros animais, como hiena. Lobo, chacal e raposa.

Jamais, em todos estes séculos passados, alguém conseguiu reconstruir a cidade de Nínive. Provando que a Bíblia e seus profetas precisam ser levados a sério, já que trazem a Palavra de Deus.
 
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