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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...


terça-feira, 21 de novembro de 2017

LUGARES BÍBLICO: NAZARÉ



Nazaré é conhecida como a “flor da Galileia”, como afirmou São Jerônimo. Localizada sobre uma colina a 350 metros em relação ao Mar Mediterrâneo, a cidade é rodeada por outros montes mais altos. Ao sul da cidade está a planície de Esdrelon, que fica na parte sul da Baixa Galileia.
Nazaré tem uma população de cerca de 70 mil habitantes constituída predominantemente por cidadãos palestinos árabes de Israel. língua oficial é hebraica e árabe.
O vilarejo de Nazaré era, no tempo de Jesus, um pequeno povoado de não mais de 30.000 metros quadrados (200 metros de comprimento por 150 de largura). As casas eram compostas geralmente por uma única sala, ligadas a uma gruta escavada à mão devido à fragilidade das rochas do local. Recentemente foi encontrada uma casa desse período com vários cômodos.
A cidade se tornou famosa porque o anjo Gabriel anunciou o nascimento de Jesus neste lugar (cf. Lc 1,27) a uma Virgem chamada Maria, prometida em casamento a um jovem chamado José (cf. Mt 1,18). Em Nazaré a Santíssima Virgem disse “sim” ao anúncio do Arcanjo. Foi onde também a Sagrada Família – composta por Jesus, Maria e José – viveu. Foi ali que Jesus Cristo viveu toda a vida oculta até que desse início à vida pública.
Os Evangelhos nos fornecem poucas notícias para sabermos pormenores da aldeia:
Vemos a pouca estima de Natanael pelo povo do vilarejo (cf. Jo 1,46), o relato na Anunciação (Lc 1,26ss), José que tomou Maria por esposa e a levou para sua casa (Mt 1,24). Quando retorna do Egito a Sagrada Família volta para Nazaré (Lc 2,39-51); Jesus depois da cerimônia de entrada na fase adulta aos doze anos no Templo também retorna para Nazaré com a família, onde ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens (cf. Lc 2,52). Adulto, Cristo vai à Sinagoga e apresenta a realização da profecia de Isaías na Sua própria pessoa (cf Mt 13,53-58; Mc 6,16; Lc 4,16-3-). Ao iniciar Sua missão publicamente Ele deixa Nazaré e vai para Cafarnaum (cf Mt 4,13); até a morte foi conhecido como o “Nazareno” (cf. Jo 19,19), apelido que assinalou os primeiros discípulos judeus que se tornaram cristãos.
A Nazaré dos relatos do Evangelho, segundo as escavações, está sob a administração da Custódia dos franciscanos da Terra Santa. O espaço está sob a Basílica da Anunciação e de São José. Quanto ao precipício relatado no Evangelho de Lucas (cf. Lc 4,29) não se sabe nada preciso sobre sua posição geográfica. A Sinagoga antiga poderia estar a uns 300m desses lugares.

Vista do Monte precipício em Nazaré


Basílica da Anunciação em Nazaré

interior da Basílica 






                                                                                   fachada da igreja


Gruta sob a Igreja da Anunciação 


Ruas da parte mais antiga. a cidade de 

Hoje a cidade possui cerca de 71.500 habitantes: 25.000 árabes muçulmanos, 22.500 árabes cristãos e 24.000 hebreus. É a comunidade árabe mais importante de Israel depois de Jerusalém. Muçulmanos e cristãos vivem na parte baixa da cidade e nos morros, enquanto os judeus vivem em um bairro situado em uma parte alta conhecida como Nazaré Illit.

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CURIOSIDADE:Incríveis descobertas arqueológicas em Magdala!

Incríveis descobertas arqueológicas em Magdala!


A escavação realizada pela Autoridade de Antiguidades israelenses só foi tão profunda como um pé abaixo da superfície quando descobriram um tesouro arqueológico raro: uma das mais antigas sinagogas do mundo, com traços de afrescos e decorações que datam do tempo de Cristo e dos apóstolos, onde Jesus pode muito bem ter ensinado. Lembre-se de Mateus 4:23 - "Então ele foi por toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, proclamando o evangelho do reino e curando todas as doenças e todas as doenças entre as pessoas".
As sinagogas do primeiro século são uma raridade, e esta é apenas a sétima sinagoga encontrada nesse período em Israel. O que os arqueólogos sabem sobre a construção da sinagoga também sugere a alguns estudiosos que os judeus e os primeiros judeus-cristãos podem ter adorado juntos neste local sagrado.
Ruínas antigas da sinagoga do primeiro século em Magdala, Israel 



A Pedra de Magdala


A  Pedra Magdala  descoberta no salão principal da sinagoga é talvez a descoberta mais interessante. É um bloco de calcário de 3 pés de comprimento elaboradamente esculpido nos lados e no topo. De um lado é a primeira descrição pré-70 galileana de uma menorah de sete ramificações entre 2 ânforas (frascos) e colunas estriadas (outra menorah precoce é o desenho em gesso encontrado em uma mansão no bairro Herodiano em Jerusalém). A função precisa da pedra permanece incerta - pode ter sido usada como uma tabela na qual os rolamentos da Torá foram lançados e lidos. 

Tudo isso era apenas vinte polegadas abaixo da camada superficial do solo. Incrível, nenhuma outra cidade foi construída sobre isso nos séculos desde então. E ninguém a perturbou. Esperava, como Pompéia, ser descoberto.

Pavimento mosaico descoberto em Magdala





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LUGARES BÍBLICO: GALILEIA




Galileia: Apesar da origem desse nome ser incerta, é amplamente aceito que Galileia significa “círculo”, “anel”, no sentido de “distrito” ou “região”, do hebraico Galil.
É uma grande região no norte de Israel que se confunde com a maior parte do Distrito administrativo do norte do país. 

Tradicionalmente dividido em Alta Galileia e Baixa Galileia , e da Galileia Ocidental, estendendo- Dan, ao norte, na na base do Monte Hermom, junto ao monte Líbano cumes dos montes Carmelo e Gilboa para o sul da Galileia, também chamada de Galileia Inferior, é formada por planícies, com altitude entre 500 e 700 metros acima do nível do mar, porém caindo até alcançar, aproximadamente, 200 metros abaixo do nível do mar, nas margens do Mar da Galileia.

Mar da Galileia

A Galileia no Antigo Testamento

A Galileia é pouquíssimas vezes citada no Antigo Testamento. Sabemos que originalmente essa região fazia parte das terras distribuídas entre as doze tribos de Israel, mas os cananeus continuaram na região mesmo depois da invasão de Josué (Jz 1:30-33; 4:2). Logo, os judeus daquela região viviam cercados por gentios.
O rei Salomão doou 20 cidades daquela região a Hirão, de Tiro. Isso demonstra a mistura que havia na população da Galileia, entre israelitas e não-israelitas (1Rs 9:11).
Após os avanços assírios, por volta de 730 a.C. (2Rs 15:29), a população da Galileia se tornou predominantemente habitada por povos de outras nações. Essa característica foi observada pelo profeta Isaías que chamou aquela região de “Galileia das nações” (Is 9:1). A mesma designação também aparece no Evangelho de Mateus 4:15.

A Galileia no Tempo de Jesus no Novo Testamento


Cafarnaum
Ao lado das ruínas, foi construída uma moderna Igreja sobre o local identificado como a possível Casa do Apóstolo Pedro.

 Cafarnaum, situada a noroeste do Mar da Galileia, e conhecida como "A Cidade de Jesus", pois nela Ele fixou residência.

O arqueólogo Franciscano Frei Virgílio Corbo durante muitos anos em 19 campanhas de escavações arqueológicas tornou conhecida a cidade de Jesus Cafarnaum a luz da arqueologia. A campanha realizada em 1968 levaram a descoberta de casas que remontam ao século I da Era Cristã, além de outras estruturas. Nestas descobertas se identificam uma igreja cristã octogonal que havia sido construída no período bizantino (IV ao VI Século), sendo visto um batistério do V Século e uma estrutura do IV Século IV construída em forma octogonal sobre a casa de Pedro. A descoberta da "Casa de Pedro" lança luz sobre a história dos primeiros séculos da Igreja. As escavações ainda hoje continuam em outros pontos da cidade de Jesus, pelo arqueólogo Frei Estanislau Lofreda e sua equipe. A importância deste local arqueológico onde Jesus se hospedava na casa de Pedro, sem dúvida se tornou um dos 10 mais importantes achados de arqueologia bíblica de Israel.




Mapa da Galileia no Tempo de Jesus.

No tempo de Jesus, a província da Galileia formava um amplo território retangular, com aproximadamente 64 km por 40 km. Quando Herodes anexou a Galileia ao seu reino, muitos judeus passaram a habitá-la, numa espécie de recolonização.
Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, em sua obra A Guerra Judaica, a região da Galileia chegou a ter 240 cidades e vilas, com um exército de aproximadamente 100 mil homens para resistir aos ataques dos romanos.
Durante o Império Romano, a Galileia foi governada por Herodes, o Grande, Herodes Antipas e Herodes Agripa. Nos dias de Jesus, a Galileia pertencia à tetrarquia de Herodes Antipas (4 d.C. a 30 d.C.).
As principais cidades da Galileia no tempo de Jesus eram Cafarnaum, Nazaré e Tiberíades. Portanto, essa foi a região em que Jesus Cristo cresceu. Ao contrário do que muitos pensam, a Galileia não era exatamente uma região pouco desenvolvida, mas uma região que articulava intenso comércio de sua pesca e agricultura.
margem de Tiberíades 

Nas parábolas de Jesus, e em muitos elementos de seu ensinamento, podemos perceber as características culturais presentes na Galileia como de pano de fundo. A maior parte do ministério de Jesus, sobretudo seu início, foi desenvolvida na província da Galileia, próximo ao seu lago, com destaque para a cidade de Cafarnaum.

O Milagre de Caná da Galileia



Caná da Galileia era uma aldeia simples que ficava perto de Cafarnaum, cidade israelita localizada próximo a praia noroeste do mar da Galileia, que se tornou o centro do ministério de Jesus Cristo. Esta aldeia teve o privilégio de ser o cenário para a primeira manifestação miraculosa de Jesus Cristo. Jesus, sua mãe, e seus discípulos foram convidados para uma festa de casamento em Caná. 

A Galileia na atualidade

Na atualidade, a região da Galileia forma a área central da parte norte de Israel. Se estabelecermos uma comparação entre a Galileia atual e a Galileia do tempo de Jesus, podemos até dizer que a Galileia do Novo Testamento desfrutava de um papel mais próspero e importante na região.

Também é reconhecido que a maioria das vilas que existiam no tempo de Jesus, e que certamente foram visitadas por Ele durante Seu ministério terreno, desapareceu completamente.
                                 A Galileia Junto ao Mar de Tiberíades.

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CURIOSIDADES:Arqueólogos israelenses dizem que encontraram as ruínas do palácio do rei David

Arqueólogos israelenses dizem que encontraram as ruínas do palácio do rei David

O primeiro palácio do rei bíblico a ser descoberto provoca duvidas entre a comunidade acadêmica

Uma foto aérea mostra o sítio arqueológico em Khirbet Qeiyafa, a oeste de Jerusalém. Uma equipe de arqueólogos israelenses disse ter descoberto um palácio usado pelo rei David

Uma equipe de arqueólogos israelenses acredita que descobriu as ruínas de um palácio pertencente ao rei bíblico David, mas outros especialistas israelenses contestam o pedido.
Arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém e a Autoridade de Antiguidades de Israel disseram que a sua descoberta, um grande complexo fortificado a oeste de Jerusalém, em um local chamado Khirbet Qeiyafa, é o primeiro palácio do rei bíblico a ser descoberto.
"Khirbet Qeiyafa é o melhor exemplo exposto à data de uma cidade fortificada desde o tempo do Rei David", disse Yossi Garfinkel, arqueólogo da Universidade Hebraica, sugerindo que o próprio David teria usado o site. Garfinkel liderou a escavação de sete anos com Saar Ganor da Autoridade de Antiguidades de Israel.
Garfinkel disse que sua equipe encontrou objetos cultuais tipicamente usados ​​pelos judeus, os assuntos do rei Davi, e não viram vestígios de porcos. A carne de porco é proibida sob leis dietéticas judaicas. Pistas como essas, ele disse, eram "evidências inequívocas" de que David e seus descendentes tinham governado no site.
Os críticos disseram que o site poderia ter pertencido a outros reinos da região. O consenso entre a maioria dos estudiosos é que nenhuma prova física definitiva da existência do rei David foi encontrada.

Pesquisadores divididos

A própria arqueologia bíblica é contenciosa. Os israelenses geralmente usam descobertas arqueológicas para respaldar suas reivindicações históricas de sites que também são reivindicados pelos palestinos, como a Cidade Velha de Jerusalém. Apesar de extensas evidências arqueológicas, por exemplo, os palestinos negam que os templos judeus bíblicos dominaram o topo da colina, onde o composto da Mesquita Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do Islã, é hoje.
Em geral, os pesquisadores estão divididos sobre se as histórias bíblicas podem ser validadas por restos físicos.
As escavadeiras atuais não são as primeiras a reivindicar que encontraram um palácio do rei Davi. Em 2005, o arqueólogo israelense Eilat Mazar disse que encontrou os restos do palácio do rei Davi em Jerusalém datado do século 10 aC, quando o rei Davi teria governado. Sua reivindicação também atraiu o ceticismo, inclusive do próprio Garfinkel.
Usando o carbono, os arqueólogos rastrearam a construção do site nesse mesmo período. Garfinkel disse que a equipe também encontrou um depósito quase 15 metros de comprimento, sugerindo que era um site real usado para cobrar impostos do resto do reino.
Garfinkel acredita que o rei David viveu permanentemente em Jerusalém em um site ainda não descoberto, apenas visitando Khirbet Qeiyafa ou outros palácios por períodos curtos. Ele disse que a colocação do site em uma colina indica que a régua buscava um site seguro em um terreno alto durante uma era violenta de conflitos freqüentes entre cidades-estados.

'Não é uma era pacífica'

"O tempo de David foi a primeira vez que uma grande parte dessa área foi unida por um monarca", disse Garfinkel. "Não foi uma era pacífica".
O arqueólogo Israel Finkelstein da Universidade de Tel Aviv concordou que Khirbet Qeiyafa é um site "elaborado" e "bem forçado" do século 10 aC, mas disse que poderia ter sido construído por filisteus, cananeus ou outros povos da região.
Ele disse que não havia como verificar quem construiu o site sem encontrar um monumento detalhando as realizações do rei que o construiu. Na semana passada, por exemplo, arqueólogos em Israel encontraram pedaços de uma esfinge com o nome do faraó egípcio que reinou quando a estátua foi esculpida.
Garfinkel insistiu que críticos como Finkelstein estão confiando em teorias desatualizadas.
"Eu acho que outras pessoas têm uma teoria colapsada e nós temos novos dados", disse ele.
FONTE: CBC NEWS

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LUGARES BÍBLICO: HEBROM





Cidade situada no sul da Cisjordânia , a 30 km (19 km) ao sul de Jerusalém . Aninhado nas Montanhas da Judeia , encontra-se a 930 metros (3.050 pés) acima do nível do mar . É a maior cidade da Cisjordânia , e o segundo maior nos territórios palestinos após a Gaza , e abriga cerca de 250 mil palestinos , e entre 500 e 850 judeus colonos concentrados em torno do bairro antigo. A cidade é dividida em dois setores:. H1, controlada pela Autoridade Palestina e H2, cerca de 20% da cidade, administrada por Israel. 
Barrera policial separando as seções H1 e H2 em de Hebrom


Mapa dos setores H1 e H2 em Hebom, e dos assentamentos Israelita

Vista do Túmulo dos Patriarcas
Túmulo dos Patriarcas é considerado como o centro espiritual da antiga cidade de Hebrom, que se situa no sudoeste da Cisjordânia, no coração da antiga Judeia.
a Caverna de Machpelah, ou a Caverna dos Patriarcas, é um dos locais mais sagrados de Israel. Quando você visita a Caverna de Machpelah, você aprenderá tudo sobre os três patriarcas: Abraão, Isaac e Jacob. É também o lar das matriarcas, Sara, Rebeca e Léa (tudo, exceto Raquel, que foi enterrado em Bet Lechem). Milhares de indivíduos vêm todos os anos para a caverna para fazer respeitos a esses indivíduos fascinantes e importantes. O edifício que envolve o túmulo é conhecido por sua antiguidade e complexidade. Originalmente construído por Herodes o Grande há mais de 2000 anos, o interior contém arquitetura medieval e decorações árabes de anos posteriores.
Xilogravura por Gustave Doré retratando o enterro de Sarah na caverna


Pedreira de Mármore em Hebrom

Hebrom é um centro movimentado de comércio, responsável por cerca de um terço do produto interno bruto dos palestinos, em grande parte devido à venda de mármore de pedreiras.
 Ela é localmente conhecida por suas uvas, figos, calcário, cerâmica oficinas e soprar o vidro 
fábricas, e é o local da maior fabricante de produtos lácteos, al-Junaidi.
A cidade e as colinas próximas foram conhecidas há muito tempo devido às suas vinhas, romãs, figos, azeitonas, damascos, maçãs e nozes. Favorito com inúmeras fontes e poços, Hebrom está rodeado por grandes extensões de vegetação. 



produção de vidro tem sido uma das indústrias tradicionais de Hebrom desde os tempos romanos, 227 , embora o estilo veneziano de vidro começaram a ocorrer na cidade no século IX. 228 No início do século XIX havia 26 fornos de vidro em Hebrom, onde cerca de 150 pessoas trabalhavam. 229 Embora a indústria do vidro estivesse em declínio durante o século XIX, ainda é uma importante fonte de renda para a cidade hoje. As técnicas de produção tradicionais estão em desuso, e hoje ela tende a reutilizar o vidro usado em vez de materiais locais tradicionais. A técnica tradicional de sopro de vidro Ainda está vivo em três fábricas em Hebron que produzem principalmente lembranças e produtos de vidro.
As ruas estreitas que levam à mesquita de Ibrahim

Rua do mercado da cidade velha de Hebrom.
                                           
 A cidade velha de Hebrom é caracterizada por ruas estreitas e sinuosas, casas de pedra com telhado plano e antigos bazares . A cidade é o lar de Hebrom University e a Universidade Politécnica Palestina e, nomeadamente, não tem cinemas ou lugares de entretenimento.
Universidade Politécnica em Hebrom

Hebrom é também o maior centro metropolitano palestino com população de 600.364.

História de Hebrom

Período bíblico


Era uma cidade cananita, chamada Quiriate-Arba, na região montanhosa de Judá.[4] Seu rei participou da aliança comandada por Adonisedeque, rei de Jerusalém, com os reis de JarmuteLaquis e Debir, contra os gibeonitas, quando estes se submeteram aos hebreus; os cinco reis foram derrotados por Josué (1 451 a.C.).[5] Foi conquistada em 1 446 a.C.,[6] e dada aos filhos de Coate, passando a ter este nome por causa de Hebrom, filho de Coate.[4] [7] Coate era um dos três filhos de Levi; os filhos de Levi foram GersomCoate e Merari.[8]
O campo da cidade e suas aldeias foi dado a Calebe, filho de Jefoné,[9] e Hebrom foi dada aos filhos de Aarão, o sacerdote, para ser refúgio para o homicida.[10]
Foi em Hebrom que Davi se refugiou, com suas mulheres, Ainoã, a jezreelita e Abigail, que fora esposa de Nabal, o carmelita.[11] Em 1 055 a.C.,[12] os homens de Judá ungiram Davi como rei de Judá em Hebrom,[13] e ele reinou sete anos e seis meses em Hebrom.[14]Abner, capitão de Saul que desertou para Davi após a morte de Saul, foi enterrado em Hebrom.[15] 




 Carvalho de Mamre em Hebrom, Sagrada Escritura!
"E Abrão levantando a sua tenda, veio e sentou-se em Mamre, que está em Hebrom, e edificou ali um altar ao Senhor" (Gênesis 13, 18). "Lá veio um que escapou e disse a Abrão o hebraico, que vivia pelos carvalhos de Mamre, o amorreu, irmão de Eshcol e irmão de Aner, que estavam unidos com Avram. (...) Aner, Eshcol e Mamre. Aqueles a tomar o seu lado! (Gênesis 14, 13, 24). "Depois disso, foi a palavra do Senhor por noite de Abram, num sonho, dizendo: Não temas, Abram, eu sou teu escudo, e a tua recompensa será grande" (Gênesis 15: 1).
A construção de Mamre foi demolida na guerra contra os romanos (66-70), e reconstruída novamente no tempo de São Constantino o Grande, quando foi construído aqui e uma igreja. As escavações realizadas no início do século passado descobriram muitas ruínas e relíquias desde o tempo de Herodes.

No século IV, Santa Helena, mãe de Constantino o Grande, edifícios antigos derrubaram o alto de Mamre, construindo em um excelente lugar a basílica bizantina. Foi chamado de "adoração da Igreja" como um sinal de unidade entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Na varanda da igreja foi descoberta a fonte de Abraão. Após as escavações realizadas entre 1926-1928, foram descobertos uma série de objetos e ruínas da igreja construída por Santa Helena.
Também neste lugar, o imperador cristão Justiniano ele construiu uma igreja, como pode ser visto hoje em detritos existentes. A igreja de Justiniano foi destruída durante a invasão árabe por causa de ataques e perigos, peregrinações a este lugar também cessando. A invasão árabe mudou muito o site de ordenanças. Então, o que resta do antigo edifício nedaramat Christian foi usado como um hospício para árabes doentes.
Em meio a jardins espalhados por dezenas de hectares, eles criaram vários tipos de árvores frutíferas e vinhas, foi uma enorme cauda de carvalho e cercada de uma cerca de arame: é o que resta de carvalho de Mamre em Abraão.
Outras informações acerca de Hebrom

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) declarou como parte do patrimônio mundial da palestina a cidade de Hebrom, mesmo sendo parte de uma região da Cisjordânia ocupada por Israel desde 1967.
A decisão foi elogiada pelos palestinos, mas causou indignação entre os israelenses, já que Hebrom abriga o Túmulo dos Patriarcas, onde estariam enterrados os patriarcas da fé judaica — Abraão, Isaque, Jacó e suas esposas. O local também é considerado sagrado para os muçulmanos, chamado por eles de Mesquita Ibrahimi.
A decisão foi tomada após uma votação secreta realizada pelo conselho da Unesco na última sexta-feira (7). Doze países votaram a favor do pedido palestino, enquanto três votaram contra. Seis países se abstiveram.
A proposta de Hebrom ser conhecida como uma cidade “islâmica” causou indignação do embaixador israelense na Unesco, Carmel Shama-Hacohen, durante a sessão.
Hebrom é considerado o segundo local mais importante no judaísmo e uma das quatro cidades santas do islamismo. A região é atualmente dividida em dois setores — um governado pela Autoridade Palestina e outro por Israel, considerado pela comunidade internacional como uma “ocupação”.
As autoridades israelenses questionaram a decisão, que já é a segunda medida anti-israelense aprovada pela ONU, que recentemente negou os vínculos de Israel com a Cidade Velha de Jerusalém.
“Só em lugares onde Israel existe, como em Hebrom, a liberdade de culto é garantida para todos”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “Em qualquer outro lugar no Oriente Médio, mesquitas, igrejas e sinagogas são destruídas. Vamos continuar guardando o Túmulo dos Patriarcas, a liberdade de religião e a verdade”.
“Desassociar Israel dos cemitérios dos patriarcas e matriarcas da nossa nação é uma demonstração de discriminação e um ato de agressão contra o povo judeu”, disse o embaixador de Israel na ONU, Danny Damon.
O ministro da Educação de Israel e chefe da Comissão Nacional da Unesco, Naftali Bennett, disse em um comunicado que os “laços judeus com Hebrom são mais fortes do que o voto vergonhoso da Unesco”.
Sem surpresas, a decisão foi bem recebida pelos palestinos. O porta-voz do Fatah na Europa, Jamal Nazzal, disse em um comunicado que a decisão representa uma “justiça histórica” e “mais um reflexo da posição internacional que se opõe à política israelense”.




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