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Livro: Uma Síntese a Filosofia Medieval

  Olá pessoal! Depois de um tempo, estou retomando as atividades por aqui. Uma das razões que contribui para esse hiato foi a falta de tempo...

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

HISTÓRIA DA FILOSOFIA PARTE IV


HISTÓRIA DA FILOSOFIA PARTE IV
Filosofia período clássico
Período socrático ou antropológico: do final do século V e todo o século IV a.C. Corresponde aos filósofos: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Os filósofos do período clássico conseguem romper com o pensamentos dos pré-socráticos, pois todos eles se preocupavam de como se deu a origem das coisas(cosmologia); já os clássicos se voltaram para a questão humana(antropológica), isto é, a ética, a política e as técnicas.
 Porém, como homem de seu tempo, Sócrates concordava com os sofistas em um ponto: por um lado, a educação antiga do guerreiro belo e bom já não atendia às exigências da sociedade grega; por outro lado, os filósofos cosmologistas defendiam ideias tão contrárias entre si que também não era uma fonte segura para o conhecimento verdadeiro.
Por discordar dos antigos poetas, dos antigos filósofos e dos sofistas Sócrates propunha que, antes de querer conhecer a natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo. A expressão “conhece-te a ti mesmo”.
Esta frase estava gravada no pórtico do templo de Apolo, patrono grego da sabedoria, tornou-se então o marco de Sócrates. Logo, por fazer do autoconhecimento ou do conhecimento que os homens têm de si mesmos a condição de todos os outros conhecimentos verdadeiros, é que se diz que o período socrático é antropológico, isto é, voltado para o conhecimento do homem, particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade.
Essa concepção de Sócrates foi fundamental para dá origem a uma nova concepção de mundo, e transformá-lo novamente.
Historicamente, dificuldade para se conhecer o pensamento dos grandes sofistas, porque não possuímos seus textos. Restaram fragmentos apenas. Por isso, nós os conhecemos pelo que deles disseram seus adversários - Platão, Xenofonte, Aristóteles - e não temos como saber se estes foram justos com aqueles. Os historiadores mais recentes consideram os sofistas verdadeiros representantes do espírito democrático, isto é, da pluralidade conflituosa de opiniões e interesses, enquanto seus adversários seriam partidários de uma política aristocrática, na qual somente algumas opiniões e interesses teriam o direito de valer para o restante da sociedade.
Ateniense procurava um fundamento último para as interrogações humanas, enquanto os sofistas situavam as suas reflexões a partir dos dados empíricos, o sensório imediato, sem se preocupar com a investigação de um essência da virtude, da justiça do bem etc., a partir da qual a própria realidade empírica pudesse ser avaliada.
Sócrates nunca escreveu. O que sabemos de seus pensamentos encontra-se nas obras de seus vários discípulos, e Platão foi o mais importante deles. Se reunirmos o que esse filósofo escreveu sobre os sofistas e sobre Sócrates, além da exposição de suas próprias ideias.
No período socrático os conceitos filosóficos aborda os temas:
As virtudes morais e as virtudes políticas, tendo como objeto central de suas investigações a moral e a política, isto é, as ideias e práticas que norteiam os comportamentos dos seres humanos, tanto como indivíduos quanto como cidadãos; O encontro da definição, do conceito ou da essência dessas virtudes, para além da multiplicidade das opiniões contrárias e diferentes. As perguntas filosóficas referem-se, assim, a valores como a justiça, a coragem, a amizade, a piedade, o amor, a beleza, a temperança, a prudência, etc., que constituem os ideais do sábio e do verdadeiro cidadão; a confiança no pensamento ou no homem como um ser racional, capaz de conhecer-se a si mesmo e, portanto, capaz de reflexão. Isto é, o pensamento oferecendo, a si mesmo, caminhos, critérios e meios próprios para saber o que é o verdadeiro e como alcançá-lo em tudo o que investiguemos. A opinião, as percepções e imagens sensoriais são consideradas falsas, mentirosas, mutáveis, inconsistentes, contraditórias, devendo ser abandonadas para que o pensamento siga seu caminho próprio no conhecimento verdadeiro. A diferença entre os sofistas, de um lado, e Sócrates e Platão, de outro, é dada pelo fato de que os sofistas aceitam a validade das opiniões e das percepções sensoriais e trabalham com elas para produzir argumentos de persuasão.  Isso enquanto Sócrates e Platão consideram as opiniões e as percepções sensoriais (ou imagens das coisas) como fonte de erro, mentira e falsidade, formas imperfeitas do conhecimento que nunca alcançam a verdade plena da realidade.










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