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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Max Horkheimer


Max Horkheimer
Resultado de imagem para Max HorkheimerFilho de um rico industrial fabricante de tecidos, Max Horkheimer nasceu em 14 de fevereiro de 1895, em Stuttgart, Alemanha.
Entre 1911 e 1915 estudou no "Gymnasium de Handelslehre". Contudo, neste meio tempo, abandonou os estudos para trabalhar junto com seu pai até 1918.
Em 1919, Max ingressou nos cursos de psicologia e filosofia, primeiramente em München, Freiburg e, posteriormente, em Frankfurt, onde concluiu seu doutorado em 1922. Em 1925, estudou filosofia com o renomado Hans Cornelius.
No ano seguinte, em 1926, casa-se com Rosa Rieker. Nesse mesmo ano, funda o "Instituto de Pesquisas Sociais" (Escola de Frankfurt) em parceria com Theodor Adorno. Assume o cargo de professor em 1930 e, em 1931 é nomeado Diretor do referido Instituto.
Com a perseguição do regime nazista em 1933, o Instituto de Pesquisas Sociais é fechado. Horkheimer se exila nos EUA, em 1934, onde passa a trabalhar na Universidade de Colúmbia, primeiramente em Nova York e depois em Los Angeles.
Em 1940, Horkheimer e Adorno escrevem o clássico “Dialética do Esclarecimento”.
Alguns anos mais tarde, em 1949, Max retorna à Alemanha. Reassume seu cargo de Professor e Diretor do Instituto de Pesquisas Sociais na Universidade de Frankfurt, onde foi Reitor entre os anos de 1951 e 1953.
Em 1959, para de lecionar e se muda para Lugano, na Suíça, onde continua a escrever.
Max Horkheimer morre aos 78 anos, em 7 de julho de 1973, na cidade de Nuremberg, Alemanha.
Max Horkheimer e Theodoro Adorno foram os dois grandes nomes da Escola de Frankfurt. Seu desenvolvimento, por sinal, se deu por base nos ideais propostos pela dupla.
Contudo, até chegar ao alto escalão acadêmico, Horkheimer se formou também como um cidadão. Filho de judeu trabalhador industrial, Max nasceu no dia 14 de fevereiro, do ano de 1895.
Oriundo da cidade de Stuttgart, na Alemanha, Horkheimer, em 1911, abandona seus estudos muito cedo. Sua tarefa era ajudar seu pai nos ofícios. Assim, a força braçal, por hora, precisaria se sobrepor a sua genialidade para o campo acadêmico.
Anos depois ainda participaria da Primeira Guerra Mundial, e, logo em seguida, voltaria aos seus estudos. Terminado o período nebuloso do primeiro pós-guerra, Max Horkheimer decide se especializar em Psicologia e Filosofia.
É durante seus aprofundamentos teóricos, que o intelectual conhece um parceiro para elaboração teórica, Theodoro Adorno.
Max Horkheimer defende sua tese de doutorado no ano de 1922, já com um pensamento voltado às influências de Kant. Anos mais tarde, inclusive, ele dá segmento às suas pesquisas, propondo ponderações acerca da crítica do juízo observada em Kant.
Seguindo seus próprios instintos com uma proposta filosófica sagaz e única, Horkheimer, então, começa a lecionar na Universidade de Frankfurt. É lá que sua vida começa a tomar novos rumos.
O nascimento da Escola de Frankfurt
Foi a partir de uma forte amizade com o sociólogo Friedrich Pollock, e da aproximação com Theodoro Adorno, que ideias começam a ser materializadas.
O trio inaugura o Instituto de Pesquisas Sociais, dedicada às pesquisas interdisciplinares no setor das humanas. Entre as pesquisas, estavam debates aprofundados com filósofos, sociólogos, economistas e psicólogos.
Sob a alcunha de Escola de Frankfurt, a instituição visava o aprofundamento nos estudos filosóficos á época. Max Horkheimer, inclusive, foi diretor da instituição, após suceder Grünberg.
A Escola de Frankfurt foi, inclusive, a instituição a lançar a chamada Teoria Crítica. A partir de Adorno e Horkheimer, a mesma visava discutir a sociedade contemporânea como um todo.
A expressão, por sinal, abrange as ponderações acerca do momento em questão da análise; da sociedade contemporânea. Embasadas por Marx, contudo sempre trazendo um ponto contrário para o debate oriundo de deveras premissas empíricas.
A Teoria Crítica
A Teoria Crítica, proposta por Max Horkheimer e Theodoro Adorno, segue as tradições iluministas. Sua base se vincula a uma possível interligação à mesma, bem como uma emancipação.
Ou seja, ela é embasada por preceitos iluministas, porém se permite expandir-se, numa condição autônoma de pensamento próprio. Dessa forma, essa razão se entrelaça a dar um ar mais liberal à teoria.
Por meio disso, apesar do sustento às teorias iluministas, Adorno e Horkheimer questionam as razões do próprio iluminismo. Segundo a dupla, a teoria crítica, diferentemente dos iluministas, guia-se por uma razão. Um resgate à racionalidade própria do ser.
Dessa forma, Max Horkheimer e Adorno propõem uma quebra junto ao iluminismo, adentrando à expressão kantiniana da condição humana.



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Walter Benjamin


Resultado de imagem para Walter BenjaminWalter Benjamin (1892-1940) foi um filósofo, ensaísta, crítico literário e tradutor alemão. Deixou vasta obra literária, além de ter contribuído para a teoria estética, para o pensamento político, para a filosofia e para a história.
Walter Benedix Schönflies Benjamin nasceu em Berlim, Alemanha, no dia 15 de julho de 1892. Filho de Emil Benjamin, dono de um antiquário, e de Paula Schönflies, uma família abastada da burguesia judia. Estudou no Friedrich Wilhelm Gymnasium em Berlim. Em 1904, por causa de sua frágil saúde, foi matriculado em um internato, no campo, na Turíngia, onde conheceu o pedagogo Gustav Wynecken e sob sua influência ingressou no Movimento da Juventude, que tinha o objetivo de reformar o sistema de Educação da Alemanha.
Em 1910, Benjamin começou a publicar, sob o pseudônimo de Aroob, seus ensaios e críticas na revista juvenil Der Anfang, dirigida por Wynecken. Inscreveu-se na Universidade Albert-Ludwig de Friburg, em Brisgóvia, onde estudou Filosofia Neokantiana. Em 1913 foi para Berlim onde estudou Lógica. Nesse mesmo ano, foi eleito presidente do Grupo de “Estudantes Livres”, que integrava o Movimento da Juventude. Ainda em 1914 retira-se do Grupo e em 1915 rompeu com o Movimento e com Wynecken, por discordar do apoio dado à Primeira Guerra.
Ainda em 1915 conhece Gershom Scholen iniciando uma grande amizade e passando a ter uma nova visão da política de esquerda e do judaísmo. Em 1917 casa-se com a militante Dora Pollak, com quem teve um filho, Stefan. Segue para a Suíça. Nessa época, conhece o filósofo marxista Ernst Bloch. Ingressa na Universidade de Berna onde dá continuidade em seus estudos. Em 1919 defende seu doutorado com a tese intitulada “O Conceito da Crítica de Arte no Romantismo Alemão”.
De volta a Berlim publicou o ensaio “As Afinidades Eletivas de Goethe” (1922), onde faz importantes considerações sobre o papel do crítico. Em 1923 conhece Theodor Adorno e Siegfried Kracauer. Entre 1923 e 1925 trabalhou em sua obra mais ampla, o ensaio “A Forma do Drama Barroco Alemão”. Em 1924 passa um período em Capri, onde conhece Asja Lacis, que o inicia no marxismo. Em 1925 seu ensaio foi apresentado na Universidade de Frankfurt, mas lhe foi negada a licença profissional que lhe permitiria o acesso à docência do Departamento de Estética.
Após a rejeição de sua tese de livre docência, iniciou uma ampla colaboração em jornais e revistas, entre elas a revista do Instituto de Pesquisa Social, mais tarde conhecida como “Escola de Frankfurt”. Em 1926 trabalha na tradução de Marcel Proust e no final do ano publica Sodoma e Gomorra, o IV volume da obra Em Busca do Tempo Perdido. Em 1929 conhece Bertold Brecht. Em 1930 separa-se de Dora.
Em 1933, com a ascensão do regime nazista, Emil Benjamin emigra para Paris. Em 1935, as revistas e jornais alemães não aceitam mais nenhum de seus artigos. A partir de 1937 recebe ajuda mensal do Instituto de Pesquisa. Sua tentativa de naturalização francesa não teve sucesso. Em 1939 foi destituído da cidadania alemã. Com a invasão nazista na França. Walter Benjamin atravessa Paris com o objetivo de chegar à Espanha e embarcar para os Estados Unidos.
No dia 26 de setembro chega ao porto de fronteira, mas os espanhóis recusam lhe dar passagem. Se vendo ameaçado de cair nas mãos dos nazistas, se suicida com uma dose letal de morfina que tinha trazido consigo.
Walter Benjamin faleceu em Port Bou, na fronteira franco-espanhola, no dia 26 de setembro de 1940.


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Martin Heidegger


Martin Heidegger (1889-1976) foi um filósofo alemão da corrente existencialista, um dos maiores filósofos do século XX. Foi professor e escritor, exercendo grande influência em intelectuais como Jean-Paul Sartre.
Martin Heidegger (1889-1976) nasceu em Messkirch, uma pequena cidade católica do Estado de Baden, na Alemanha, no dia 26 de setembro de 1889. Com o objetivo de ser padre cursou Teologia na Universidade de Friburgo, onde foi aluno de Edmund Husserl, teórico e filósofo criador da fenomenologia.
Em 1913, doutorou-se em Filosofia. Ao estudar os clássicos protestantes de Martinho Lutero, João Calvino, entre outros, enfrentou uma crise espiritual e rompeu com o catolicismo. Em 1917 se casa com a Luterana Elfrid Petri.
A partir da influência que adquiriu do professor Husserl, tornou-se seu herdeiro na liderança da fenomenologia – sistema filosófico que estuda o conjunto de fenômenos e estruturas da experiência consciente e como eles se manifestam através do tempo e do espaço.
A filosofia de Heidegger baseia-se na ideia de que o homem é um ser que busca aquilo que não é. Seu projeto de vida pode ser eliminado pelas pressões da vida e pelo cotidiano, o que leva o homem a isolar-se de si mesmo. Heidegger também trabalhou o conceito de angústia, a partir do qual o homem transcende suas dificuldades ou deixa-se dominar por elas. Assim, o homem seria um projeto inacabado.
Em 1923 foi nomeado professor de Filosofia na Universidade de Marburgo. Com a publicação da obra-prima “Ser e Tempo” (1927), Heidegger foi promovido professor titular em Marburgo e reconhecido como um dos mais importantes filósofos do mundo. Em 1928, após a aposentadoria de Husserl, Heidegger foi nomeado para a cadeira de Filosofia em Friburgo.
Em janeiro de 1933, quando Hitler tornou-se chanceler, Heidegger foi nomeado reitor da Universidade de Friburgo, apoiando o nacional-socialismo. Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, Heidegger teve sua reputação acadêmica abalada por ter apoiado o Nazismo, ficando proibido de lecionar. Em 1953 publicou “Introdução à Metafísica, onde elogiou o Nacional-Socialismo”.
Martin Heidegger escreveu obras importantes, entre elas, “Novas Indagações sobre Lógica” (1912), “O Problema da Realidade na Filosofia Moderna” (1912), “O Conceito de Tempo na Ciência da História” (1916), “O Que é Metafísica?” (1929), “Da Essência da Verdade” (1943), “Da Experiência de Pensar” (1954), “O Caminho da Linguagem” (1959) e Fenomenologia e Teologia” (1970).
Martin Heidegger faleceu em Friburgo, Alemanha, no dia 26 de maio de 1976.
 EBOOKS



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Bertrand Russell


Resultado de imagem para Bertrand RussellBertrand Russell (1872-1970) foi o mais influente filósofo britânico do século XX. Foi ensaísta e crítico social, mais conhecido por seu trabalho de lógica matemática e filosofia analítica.
Bertrand Russell (Bertrand Arthur William Russell, terceiro conde Russell) (1872-1970) nasceu em Trelleck, País de Gales, Reino Unido, no dia 18 de maio de 1872. De família aristocrática, filho do visconde de Amberley foi educado por tutores e em seguida ingressou no Trinity College, em Cambridge, quando mostrou seu grande interesse por matemática e ciências exatas, afirmando que elas constituíam a fonte de todo o progresso humano. Em 1890 ingressou na Universidade de Cambridge, onde estudou Filosofia e Lógica.
No final do século XIX, junto com Edward Moore, reagiu contra o idealismo dominante e restabeleceu a tradição empirista de filósofos como Hume. Introduziu junto aos filósofos de língua inglesa a obra do matemático e filósofo alemão Gottlob Frege. Passou a publicar seus ensaios em revistas especializadas. Em 1910 publicou o primeiro volume da obra “Principia Mathemática”.
Apesar de sua imensa produção filosófica, que abordava assuntos como física, lógica, religião, educação e moral, Russell nunca foi uma personalidade estritamente acadêmica. Em 1911 publicou “Problems of Philosophy” (1911) e “Our Kwonledge of the External World” (1914), que confirmaram o seu inegável prestígio.
Bertrand Russell sempre demonstrou grande interesse pelos problemas sociais, se posicionou a favor da emancipação feminina. Foi preso por atividades pacifistas durante a Primeira Guerra Mundial e condenado ao ostracismo por seus pontos de vista sobre moral sexual. Passou cinco meses na prisão, época em que escreveu “Introdução à Filosofia Matemática”, publicada em 1919.
Em 1920, Bertrand viajou para a Rússia e para China, onde realizou uma série de conferência durante um ano. Nessa época escreveu livros populares de Ética, Matemática e Filosofia. Reuniu suas conferências na obra “The Analysis os The Mind” (1921). Em 1939 mudou-se para os Estados Unidos, onde lecionou na Universidade da Califórnia.
Em 1944, voltou para a Inglaterra, retornando ao Trinity College. Em 1944 foi condecorado com a Ordem do Mérito e, em 1950 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um dos principais representantes do movimento de oposição às armas nucleares.
Bertrand Russell faleceu em Penrhyndeudraeth, País de Gales, Reino Unido, no dia 2 de fevereiro de 1970.


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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Max Horkheimer - Escola de Frankfurt


Resultado de imagem para Max HorkheimerFilho de um industrial judeu, Max Horkheimer nasceu em 14 de fevereiro de 1895, em Stuttgart, na Alemanha. Abandonou os estudos em 1911 para aprender um ofício e ajudar na fábrica de seu pai. Participou da 1ª Guerra Mundial e, quando ela terminou, concluiu os estudos e decidiu se especializar em Filosofia e Psicologia, nas cidades de Munique, Friburgo e Frankfurt, onde conheceu o também filósofo Theodor Adorno. Horkheimer defendeu o doutorado em 1922, sob a orientação do filósofo kantiano Hans Cornelius, com um trabalho sobre a antinomia do juízo teleológico. Três anos depois, daria seguimento aos seus estudos com um trabalho sobre a crítica do juízo em Kant. Em 1926, começou a
trabalhar na Universidade de Frankfurt e se casou com Rosa Rieker. Influenciado por seu amigo Friedrich Pollock (sociólogo e economista alemão), associou-se, juntamente com Theodor Adorno, à criação do Instituto de Pesquisas Sociais, instituição dedicada à pesquisa interdisciplinar entre filósofos, sociólogos, estetas, economistas e psicólogos, mais conhecido pelo nome de Escola de Frankfurt e do qual se tornaria diretor, sucedendo o historiador austríaco Carl Grünberg. São dessa época a obra "Materialismo, metafísica e moral" e vários artigos publicados na famosa Revista de Pesquisa Social. A Escola de Frankfurt lançou os fundamentos da chamada "teoria crítica", expressão que designa um conjunto de ideias sobre a cultura contemporânea, baseadas no marxismo mas abertas às influências que o pensamento deve exercer sobre todas as premissas teóricas.
A dialética do esclarecimento Em 1933, com o fechamento, pelos nazistas, do Instituto de Pesquisas Sociais, Horkheimer foi obrigado a abandonar a Alemanha, passando pela Suíça e chegando à Universidade de Columbia, em Nova York, nos EUA, onde instalou o Instituto.
No início da década de 1940, Max Horkheimer escreve, junto com Adorno, o clássico "Dialética do esclarecimento" (também conhecido como "Dialética do iluminismo") e coordena um estudo sobre o antissemitismo, além de publicar diversos artigos sobre o tema. Retornou à Alemanha em 1949, onde passou a trabalhar como professor de filosofia na Universidade de Frankfurt, reabrindo, um ano depois, o Instituto de Pesquisas Sociais.
Entre 1951 e 1953, Horkheimer foi reitor da Universidade de Frankfurt. Ele continuou com seus estudos filosóficos e sociológicos, publicando obras como "Crítica da razãoinstrumental" e "Teoria tradicional e teoria crítica", na qual reuniu vários de seus artigos. Durante esses anos, Horkheimer recuperou o pensamento de Schopenhauer e, também, suas relações com o judaísmo. Em 1959, ocupando a posição de professor emérito, muda-se para Lugano, na Suíça, onde continua seu trabalho filosófico.
O pensamento de Horkheimer é um dos mais importantes da filosofia contemporânea. Ao enfrentar a "razão instrumental" com sua "teoria crítica", ele denuncia essa razão como criadora de perigosos mitos, situando-se em um marxismo não-ortodoxo, ligado também a certo humanismo individualista. Max Horkheimer faleceu em 7 de julho de 1973, em Nuremberg, na Alemanha.






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Theodor Adorno - Escola de Frankfurt


Resultado de imagem para t.w. adorno biografiaTheodor Adorno (1903-1969) foi um filósofo, sociólogo e musicólogo alemão, um destacado representante da chamada “Teoria Crítica da Sociedade” desenvolvida no Instituto de Pesquisas Sociais (Escola de Frankfurt).
Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno (1903-1969), conhecido como Theodor Adorno, nasceu em Frankfurt, Alemanha, no dia 11 de setembro de 1903. Filho de Oscar Alexander Wiesengrund, de origem judaica, um bem sucedido negociante de vinhos e de Maria Calvelli-Adorno, uma cantora lírica, descendente de italianos católicos.
Theodor Adorno recebeu uma excelente formação, estudou música com a pianista Agathe, sua tia, por parte de mãe, foi aluno do escritor Siegfried Kracauer, frequentou o Kaiser-Wilhelm-Gymnasium , teve aulas de composição com Bernhard Sekles e nas tardes do sábado lia Immanuel Kant com o escritor e sociólogo Siegfried Kracauer. Em 1923 conheceu seus dois principais parceiros intelectuais – Max Horkheimer e Walter Benjamin.
Em 1924 gradua-se em Filosofia pela Universidade de Frankfurt, com a tese sobre Edmund Hussert (filósofo que estabeleceu a escola de fenomenologia). Em 1925 Theodor Adorno vai para Viena, na Áustria, onde mergulha na música com aulas de composição musical com Alban Berg e de piano com Eduard Steuermann. De volta à Alemanha, se dedica ao Instituto de Pesquisas Sociais, e conclui o doutorado, em 1931, pela mesma universidade, e em 1933 apresenta o trabalho sobre o filósofo dinamarquês Kierkegaard.
Durante dois anos, lecionou Filosofia na Universidade de Frankfurt, mas a fim de escapar da perseguição do regime nazista, se viu obrigado a emigrar primeiro para Paris e depois para a Inglaterra, onde lecionou Filosofia na Universidade de Oxford. Em 1937, Adorno foi para os Estados Unidos, onde colaborou decisivamente com o Instituto de Pesquisas que foi reconstituído na Universidade de Columbia. Entre 1938 e 1941 exerceu o cargo de diretor musical do setor de pesquisas da Rádio Princeton. Foi vice-diretor do Projeto de Pesquisas sobre a Discriminação Social da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Em 1950, Theodor Adorno estava novamente na Europa e em 1953 voltou a residir em Frankfurt e retomou sua classe de filosofia da Universidade de Frankfurt. Assumiu o cargo de codiretor do Instituto de Pesquisas Sociais, então anexo a Universidade. Mais conhecido como “Escola de Frankfurt”, o instituto constituiu o núcleo de uma linha de pensamento filosófico-político desenvolvido por Walter Benjamim, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Wilhelm Reich, Jüger Habermas e Theodor Adorno. A “Teoria Crítica” proposta por esses pensadores se opõe à teoria tradicional e toma a própria sociedade como objeto e rejeita a ideia de produção cultural independente da ordem social em vigor.
A “Indústria Cultural”, termo criado por Adorno, foi um dos temas principais de sua reflexão. O termo foi criado para designar a exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade do lucro. Segundo ele, a indústria cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno. A obra de arte, por exemplo, produzida e consumida segundo os critérios da sociedade capitalista se rebaixa ao nível de mercadoria e perde sua potencialidade de crítica e contestação.
Sua amizade com Siegfried Krakeuer e com Walter Benjamin exerceu grande influência em sua obra. Com a colaboração de Max Horkheimer escreveu “Dialética do Esclarecimento” (1944). Entre outras obras destacam-se: “A IndústriaCultural – o Iluminismo como Mistificação das Massas” (1947), “Filosofia da Nova Música” (1949), “Crítica Cultural e Sociedade” (1949), “Tempo Livre” (1969) e “Teoria Estética” (obra póstuma, 1970).
Theodor Adorno faleceu em Visp, na Suíça, no dia 6 de agosto de 1969.

Livros de Theodor Adorno

1. As Estrelas Descem à Terra

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2. Anotações sobre Kafka in Prismas – Crítica Cultural e Sociedade

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3. Conceito de Esclarecimento

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4. Dialética do Esclarecimento

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5. Dialética Negativa

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6. Educação e Emancipação

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7. Indústria Cultural e Sociedade

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8. Introdução à Sociologia da Música

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9. Minima Moralia

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10. Notas de Literatura I

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11. Prismas (Espanhol)

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12. Teoria Estética

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13. Adorno,  Coleção Os Pensadores


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