Cícero nasceu em 106 a.C. e morreu em 43 a.C., Recebeu os
ensinamentos dados aos oradores, filósofos, poetas e jurisconsultos da época.
Seu primeiro caso
como advogado foi em 80 a.C., quando defendeu Sextio Róscio, em um processo que
assumiu importância política, já que era o ditador Sila que estava contra o
acusado, de ter praticado parricídio. Vitorioso, escapou da vingança de Sila
fugindo para Grécia, onde se dedicou ao estudo da filosofia e da oratória.
Cícero
só voltou para Roma após a morte de Sila e com grande prestígio foi eleito
questor, em 75 a.C., para servir na Sicília, onde ficou conhecido como um
administrador justo. Era o primeiro passo para a hierarquia política de Roma Antiga.
Em 69 a.C. foi
eleito edil, em 66 a.C. foi eleito pretor, e em 63 a.C. foi eleito cônsul,
obtendo duas vitórias ao defender o Senador Caio. Como pretor fez um importante
pronunciamento político, reivindicando para Pompeu o comando das tropas
romanas, com o apoio dos conservadores do Senado, os optimates.
Cícero participou de
grandes eventos da história política de Roma, como as guerras civis e a
ditadura de Júlio César, tornou-se um dos homens mais importantes de Roma ao lado de Marco
Antônio. Cícero, o porta-voz do Senado, e Marco Antônio, cônsul.
As desavenças entre
os dois eram constantes. Cícero atacou Marco Antônio, colocando contra ele os
membros do senado. Marco Antônio organizou uma marcha para prender Cícero. No dia 7 de
dezembro de 43 a.C., Cícero acabou sendo capturado e assassinado. Sua cabeça e
mãos foram decepadas e expostas ao povo.
Como filósofo,
Cícero escreveu grande parte de seus trabalhos entre 45 e 44 a.C. Alguns são
anteriores a esse período, como: "Sobre a República" e "Sobre as
Leis”. Outras obras de Cícero são: "Sobre a Consolação" e "Sobre
os Objetivos da Ética", "Discussões em Túsculo", "Sobre a
Natureza dos Deuses", "Catão o Velho ou Sobre a Velhice",
"Sobre a Adivinhação", "Sobre a Amizade" e "Sobre os
Deveres".
Assim como Fílon e Antíoco foram os mais típicos representantes
do Ecletismo na Grécia, Cícero foi o mais característico representante do
Ecletismo em Roma. Diriamos, com uma metáfora moderna, que Antíoco coloca-se
claramente “à direita” de Fílon, enquanto Cícero segue mais a linha de Fílon. O
primeiro elaborou um Ecletismo
Decididamente dogmático, o segundo um Ecletismo
precavido e moderadamente ceticizante. Sem dúvida, do ponto de vista
filosófico, Cícero está abaixo de um e de outro, não apresentando nenhuma
novidade que seja comparável às formulações do probabilismo positivo do
primeiro ou à sagaz crítica anticética do segundo.
Se estamos nos ocupando de Cícero no âmbito da
história da filosofia, é mais por motivos culturais que teoréticos. Em primeiro
lugar, Cícero oferece, em certo sentido, o mais belo paradigma da mais pobre
filosofia, que mendiga em cada Escola migalhas de verdade. Em segundo lugar,
Cícero é de longe a mais eficaz, a mais vasta e a mais significativa ponte
através da qual a
Filosofia grega se introduziu na área da cultura
romana e, depois, em todo o Ocidente: e isso também é mérito não teorético, mas
de mediação, de difusão e de divulgação cultural.
O que não impede que Cícero tenha intuições felizes e até agudas
sobre problemas particulares, especialmente sobre as questões morais (o De
officiis e as Tuscula- nae são, provavelmente, suas obras mais
vitais), e até mesmo análises penetrantes. Trata-se, porém, de intuições e
análises que se colocam, por assim dizer, abaixo da filosofia; sobre os
problemas que estão nas montanhas ele tem pouco a dizer, como, de resto, pouco
tiveram a dizer todos os representantes da filosofia romana.
Helênicos
Euclides
Pirro
Epícuro
Aristarco
Arquimedes
Eratóstenes
Plotino
Epiteto
Ptolomeu
Romanos
Sêneca
Cícero
Boécio
Livros Clássicos de Cícero para Baixar
1. Da República
2. Diálogo Sobre a Amizade
3. Das Leis
4. Catilinárias
Lista dos Filósofos dos Filósofos do período Helenístico:Helênicos
Euclides
Pirro
Epícuro
Aristarco
Arquimedes
Eratóstenes
Plotino
Epiteto
Ptolomeu
Romanos
Sêneca
Cícero
Boécio
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