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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Arquimedes - Período Helenístico


Considerado um dos maiores matemáticos da antiguidade, Arquimedes foi também físico, engenheiro, filósofo e inventor, contribuindo imensamente o mundo atual com todas as suas descobertas. O estudioso nasceu e morreu em Siracusa no ano de 282 a.C. e morreu também na mesma cidade no ano de 212 a.C. por um soldado romano (o qual foi contra as ordens de não matá-lo, uma vez que os romanos eram bastantes fãs de Arquimedes).
De todas as suas invenções uma das mais importantes para a física moderna carrega o seu nome, o princípio de Arquimedes. O princípio determina que todo o corpo presente em um líquido recebe uma força vertical desse fluído e de direção contrária ao peso do corpo. Por essa razão nos sentimos mais leves quando estamos dentro da piscina ou do mar.
Conta à lenda que Arquimedes descobriu esse principio por um pedido feito pelo rei Hierão II. O monarca queria saber se a coroa de ouro que ele havia mandado fazer apresentava algum outro metal, que não o ouro. Arquimedes não poderia derreter a coroa, e uma vez enquanto se banhava em sua banheira, percebeu que seu corpo movimentava uma quantidade de água, foi quando ele teve a ideia de determinar se a coroa era feita de apenas ouro.
Ele havia medido a quantidade de água que a coroa havia movimentado e também um pedaço de ouro com a mesma quantidade que a coroa deveria apresentar. Ao perceber que o ouro mexia mais água que a coroa, ele conseguiu determinar que a coroa possui não apenas ouro em sua confecção.
Alguns estudiosos dizem que essa não é a história verdadeira, mas que na verdade ele criou uma balança para determinar o que o rei havia pedido. Colocando a coroa de um lado e a balança de outro e qual basicamente afundava mais. Isso porque seria quase impossível naquela época determinar o volume movimentado pela água com precisão.
O ponto alto da história é que o matemático conseguiu descobrir o empuxo, nome dado a essa força vertical que tem como unidade de medida o Newton (N).
Com isso, por exemplo, é possível explicar porque um navio de tantas toneladas consegue navegar em alto mar. Isso porque a densidade do corpo não exerce influência no empuxo, mas é com ela que determinamos se o corpo flutua ou não no fluído. Se o valor da densidade do corpo for maior que a densidade do fluído, o corpo irá afundar. Se as densidades tiverem um mesmo valor o corpo irá entrar em equilíbrio. E se a densidade do corpo for menor que a do fluído, o corpo irá flutuar naquele líquido.
Isso prova então que o navio apresenta uma densidade menor do que a densidade da água do mar.


*No que se refere à mecânica o nome de maior destaque é o de Arquimedes que foi um gênio poliédrico, da mecânica, pois, ocupou-se de hidrostática, de estática (descobriu as leis da alavanca), de matemática e de engenharia.
Fez grandes descobertas e invenções como, por exemplo, o parafuso, a roldana e as rodas dentadas.
Com ele se parelha o matemático Heron (que pode colocar-se entre o séc. III a.C. e o séc. I d.C.), cuja atividade é difícil de se reconhecer porque com seu nome foram transmitidos escritos de outros.
• Particular consideração merece o desenvolvimento da astronomia, pelas relações que ela teve com a filosofia.
A concepção astronômica dos gregos era geocêntrica e os astrônomos imaginavam que os corpos celestes estivessem colocados sobre uma esfera imaginária.
Platão percebera que a rotação perfeitamente circular não bastava para explicar coerentemente os movimentos dos planetas.
Eudóxio, Calipo e Aristóteles procuraram introduzir astronomia estas anomalias no modelo geral das esferas concêntricas, muitiplicando-as. Todavia, foi Hiparco de Niceia que forneceu uma explicação das anomalias das revoluções dos planetas, introduzindo a hipótese de uma órbita excêntrica do sol.
Além desses astrônomos é digno de menção Aristarco de Samos (primeira metade do séc. II a.C.), que procurou superar a hipótese geocêntrica, e desenhou um modelo do cosmo em que todos os astros giram em torno do sol.
• Não sem implicações filosóficas foi também o desenvolvimento da medicina (especialmente dos estudos anatômico fisiológicos) e da geografia, que alcançou tal precisão de cálculo  de modo a permitir que Eratóstenes avaliasse com boa aproximação as dimensões da terra.
Lista dos Filósofos dos Filósofos do período Helenístico:
Helênicos

Romanos




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sábado, 30 de março de 2019

Crisipo de Solis - Filosofia Período Helenístico - Estoicismo


Crisipo de Solis foi um filósofo grego (Solis, ca. 280 a.C. — Atenas, c. 208 a.C.) Crisipo foi um dos maiores expoentes do estoicismo e discípulo de Cleanto de Assos. Teve fama de sutil e apurado dialético. Não foi apenas um filósofo estóico como também partidário do estoicismo, atacando ardorosamente os inimigos da doutrina do Pórtico (o alvo preferido eram os filósofos acadêmicos).Assumiu a direção da Stoa em 232 a.C., com a morte de Cleanto. Sua atividade como escolarca logo o fez alcançar uma reputação comparável com a de Zenão de Cítio, fundador do estoicismo.
Crisipo foi o responsável pela sistematização e divulgação das doutrinas da escola. Alguns afirmam que escreveu mais de setecentos livros. Deste total, sobreviveram só alguns fragmentos. Seu sistema era uma espécie de panteísmo naturalizado: a liberdade desaparece em um mundo onde predomina a lei da fatalidade. Sua moral é pura e elevada e a razão deve governar a vida, colocando o sábio acima das paixões. A felicidade reside na independência do sábio.
O período da “Antiga Estoá”, que vai de fins do séc. IV a todo o séc. III a.C., no qual a filosofia do Pórtico foi pouco a pouco desenvolvida e sistematizada na obra da tríade da Escola: o próprio Zenão, Cleanto de Assos (que dirigiu a Escola de 262 a 232 a.C., aproximadamente) e, principalmente, Crisipo de Solis (que dirigiu a Escola de 232 a.C. até o último lustro do séc. III a.C.). Foi principalmente este último, talvez de origem semítica que, com mais de setecentos livros (infelizmente perdidos), fixou de modo definitivo a doutrina do primeiro estágio da Escola.
Artigo sobre estoicismo






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sexta-feira, 29 de março de 2019

Cleanto de Assos - Filosofia Período Helenístico - estoicismo


Cleanto de Assos (AssosÁsia Menor, ca. 330 a.C. — ca. 230 a.C.), em grego: Κλέανθης, Kléanthēs, foi um filósofo estoico, discípulo e continuador de Zenão de Cítio como segundo escolarca (líder da academia) da escola estoica de Atenas. Tendo iniciado o estudo da filosofia aos 50 anos de idade, depois de ter sido atleta e apesar de viver na pobreza, seguiu as lições de Zenão de Cítio e após a morte deste, cerca do ano 262 a.C., assumiu a liderança da escola, cargo que manteria por 32 anos, preservando e aprofundando as doutrinas do seu mestre e antecessor. Desenvolveu novas ideias no campo da física estoica e desenvolveu o estoicismo de acordo com os princípios do materialismo e do panteísmo. Entre os fragmentos extantes dos seus escritos, o mais significativo é um Hino a Zeus. Foi seu pupilo e sucessor Crisipo de Solis, que se revelaria um dos mais importantes pensadores estoicos.

Cleanto nasceu em Assos, uma cidade mercantil da península da Tróade, por volta do ano 330 a.C. Ainda de acordo com Diógenes Laércio, Cleanto seria filho de Phanias, e na sua juventude fora boxer. Teria chegado a Atenas com apenas quatro dracmas em sua posse, mas ainda assim resolveu, aos 50 anos de idade, aprender filosofia, ouvindo primeiro as lições de Crates, o Cínico, optando depois pelas lições de Zenão de Cítio, o Estoico.
Para se manter em Atenas tinha de trabalhar durante a noite, carregando água para um horticultor (daí a alcunha de em gregoΦρεάντλης (Preantles ou o Carregador da Água do Poço) pela qual era conhecido). Como passava todo o dia a estudar e a debater filosofia, não se lhe conhecendo fortuna, foi intimado a comparecer perante o Areópago para justificar a origem dos seus meios de subsistência: apresentou então o testemunho do seu empregador e de uma mulher para a qual carregava farinha, ficando os juízes de tal forma convencidos da sua honestidade que lhe votaram um subsídio de 10 minae, que Zenão não permitiu que aceitasse. A sua paciência e capacidade de aceitar as dificuldades, ou talvez a sua lentidão e teimosia, levaram a que os colegas estudantes o apelidassem de "o Burro", o que aceitou com bonomia, já que tal tinha implícito "que o seu lombo era suficientemente robusto para aceitar tudo o que Zenão sobre ele quisesse lançar.
Tal era a estima em que era tido, que em 262 a.C., quando Zenão faleceu, foi escolhido para liderar a escola, passando a ocupar o lugar do seu mestre. Apesar disso, continuou a a ganhar a vida com o trabalho das suas mãos, aliando o trabalho manual ao labor intelectual. Entre os seus alunos estava o seu sucessor, o filósofo Crisipo, e o futuro rei Antígono Gónatas, de quem aceitou uma oferta de 3 000 minas na sua velhice. Terá falecido com 99 anos de idade, c. 230 a.C. A causa do falecimento terá sido uma úlcera péptica que o obrigou a jejuar durante vários dias: quando os médicos lhe disseram que podia voltar a comer, ele decidiu continuar a abstinência, afirmando que na sua idade, tendo já feito metade do caminho para a morte, não lhe interessava repetir os passos dados. Faleceu poucos dias depois.
Simplício, escrevendo no século VI, menciona que uma estátua de Cleanto, erigida pelo Senado de Roma, ainda estava visível em Assos.
Artigo sobre estoicismo















Conceitos filosófico período helenístico

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